O Teatro Atheneu, em Aracaju, ficou lotado nesta terça-feira, 19, para receber o espetáculo teatral ‘A Elza que Vi’, protagonizado pelo Grupo ParlaCênico de Teatro. A peça faz parte das atividades do projeto ‘Alma Africana: reconhecendo as diferenças, esperançando a equidade’, protagonizado por estudantes, ex-estudantes e professores da rede pública estadual de ensino.
Um dos criadores e coordenadores do projeto, o professor Evanilson de França, do Centro de Excelência Nelson Mandela, não escondeu a emoção ao ver a plateia lotada de mais uma encenação do espetáculo 'A Elza que Vi'. “É um trabalho feito por um coletivo: alunos, professores, familiares de alunos e parceiros, e não poderia ser diferente. Fico muito feliz ao ver a casa lotada mais uma vez”, destacou.
O professor comenta que o desejo de homenagear a cantora Elza Soares surgiu a partir das diversas frentes: por ser Elza uma mulher negra, considerada uma das maiores cantoras brasileiras e por ser símbolo de perseverança e resistência. “Como trabalhamos com a equidade racial e de gênero, Elza contempla essa interseccionalidade. Além de ser uma mulher negra, ela era uma cantora respeitada no mundo todo. No final do século XX, no começo dos anos 2000, ela chegou a ser considerada a voz do milênio pela BBC de Londres. Ela era uma artista fenomenal”, disse Evanilson.
'A Elza que Vi' é a 12ª produção do grupo ParlaCênico, que estreou o espetáculo no dia 5 de novembro e encenou três sessões no dia 6. A montagem conta a trajetória de parte da vida da artista em poesia, dança e encenação. Nesta terça-feira, além da apresentação às 9h30, também acontece às 14h30 e às 20h.
A estudante Adriana, aluna do Colégio Estadual Nestor Carvalho Lima, disse sentir-se maravilhada por estar em um teatro pela primeira vez. "É uma sensação única. Nunca tive a oportunidade de assistir. Não tenho nem noção do que falar porque está sendo maravilhoso", avaliou.
Alma Africana
De acordo com o professor Evanilson, a peça teatral deverá retornar aos palcos em 2025, com a mesma roupagem e elenco. O professor ainda conta que os alunos pedem uma montagem infantojuvenil.
Durante os 19 anos de história, o ‘Alma Africana’, composto por 13 ações estratégicas, que vão desde a realização de vivências em comunidades quilombolas, passando pela publicação de antologia literária, a realização de pesquisas de campo e a produção de um espetáculo de teatro, já foi contemplado com vários prêmios, a exemplo do ‘Professores do Brasil’, Selo ODS (2023 e 2024), Troféu ODS, Prêmio Educar-SE.
Formado no ano de 2009, e trabalhando no registro do teatro negro, o ParlaCênico, por meio do subprojeto ‘A escola pública vai ao teatro’, já levou aos teatros sergipanos, gratuitamente, quase 30 mil estudantes de escolas públicas, atuando também na formação de plateia para teatro.
No dia 26 de setembro, em São Paulo, a coordenação do projeto subiu ao palco para receber o Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero, representando a grandeza e relevância do Projeto para o combate ao racismo, ao machismo, à LGBTfobia e a todas as formas de marginalização dos seres humanos.
O projeto, nos últimos anos, vem sendo realizado no Centro de Excelência Nelson Mandela, em Aracaju, e tem como coordenadores as professoras Gilmara de Souza Neto, Adalcy Costa dos Santos e o seu fundador, o professor Evanilson Tavares de França.
O Teatro Atheneu, em Aracaju, ficou lotado nesta terça-feira, 19, para receber o espetáculo teatral ‘A Elza que Vi’, protagonizado pelo Grupo ParlaCênico de Teatro. A peça faz parte das atividades do projeto ‘Alma Africana: reconhecendo as diferenças, esperançando a equidade’, protagonizado por estudantes, ex-estudantes e professores da rede pública estadual de ensino.
Um dos criadores e coordenadores do projeto, o professor Evanilson de França, do Centro de Excelência Nelson Mandela, não escondeu a emoção ao ver a plateia lotada de mais uma encenação do espetáculo 'A Elza que Vi'. “É um trabalho feito por um coletivo: alunos, professores, familiares de alunos e parceiros, e não poderia ser diferente. Fico muito feliz ao ver a casa lotada mais uma vez”, destacou.
O professor comenta que o desejo de homenagear a cantora Elza Soares surgiu a partir das diversas frentes: por ser Elza uma mulher negra, considerada uma das maiores cantoras brasileiras e por ser símbolo de perseverança e resistência. “Como trabalhamos com a equidade racial e de gênero, Elza contempla essa interseccionalidade. Além de ser uma mulher negra, ela era uma cantora respeitada no mundo todo. No final do século XX, no começo dos anos 2000, ela chegou a ser considerada a voz do milênio pela BBC de Londres. Ela era uma artista fenomenal”, disse Evanilson.
'A Elza que Vi' é a 12ª produção do grupo ParlaCênico, que estreou o espetáculo no dia 5 de novembro e encenou três sessões no dia 6. A montagem conta a trajetória de parte da vida da artista em poesia, dança e encenação. Nesta terça-feira, além da apresentação às 9h30, também acontece às 14h30 e às 20h.
A estudante Adriana, aluna do Colégio Estadual Nestor Carvalho Lima, disse sentir-se maravilhada por estar em um teatro pela primeira vez. "É uma sensação única. Nunca tive a oportunidade de assistir. Não tenho nem noção do que falar porque está sendo maravilhoso", avaliou.
Alma Africana
De acordo com o professor Evanilson, a peça teatral deverá retornar aos palcos em 2025, com a mesma roupagem e elenco. O professor ainda conta que os alunos pedem uma montagem infantojuvenil.
Durante os 19 anos de história, o ‘Alma Africana’, composto por 13 ações estratégicas, que vão desde a realização de vivências em comunidades quilombolas, passando pela publicação de antologia literária, a realização de pesquisas de campo e a produção de um espetáculo de teatro, já foi contemplado com vários prêmios, a exemplo do ‘Professores do Brasil’, Selo ODS (2023 e 2024), Troféu ODS, Prêmio Educar-SE.
Formado no ano de 2009, e trabalhando no registro do teatro negro, o ParlaCênico, por meio do subprojeto ‘A escola pública vai ao teatro’, já levou aos teatros sergipanos, gratuitamente, quase 30 mil estudantes de escolas públicas, atuando também na formação de plateia para teatro.
No dia 26 de setembro, em São Paulo, a coordenação do projeto subiu ao palco para receber o Prêmio Educar com Equidade Racial e de Gênero, representando a grandeza e relevância do Projeto para o combate ao racismo, ao machismo, à LGBTfobia e a todas as formas de marginalização dos seres humanos.
O projeto, nos últimos anos, vem sendo realizado no Centro de Excelência Nelson Mandela, em Aracaju, e tem como coordenadores as professoras Gilmara de Souza Neto, Adalcy Costa dos Santos e o seu fundador, o professor Evanilson Tavares de França.