Foi dada a largada para os festejos juninos em Sergipe. Neste sábado, 1º, sergipanos e turistas foram até a praça de eventos da Orla da Atalaia para prestigiar o primeiro dia do Arraiá do Povo e da Vila do Forró 2024. Além da importância cultural para o estado de Sergipe, os eventos também promovem a economia e o desenvolvimento financeiro, com destaque para ambulantes e vendedores que aproveitam a movimentação para faturar.
Com uma área de 7 mil m², a Vila do Forró é um espaço onde é possível encontrar a estética identitária do Nordeste, através da customização de casas tradicionais, e também encontrar diversos vendedores que aproveitam o momento de celebração da cultura para conseguir uma renda extra. Esse é o caso de Tereza Amanda, estudante de 22 anos, que pela primeira vez comercializa na Vila do Forró. Com um carrinho customizado pela própria mãe, ela busca faturar com as vendas durante os 60 dias dias de festa.
“Queria um extra para conseguir pagar a minha faculdade. A esperança é essa. Quero comprar um tablet também. O foco de vendas é o brigadeiro. Trouxe porções de brigadeiro de vários sabores. A gente trouxe ainda trufas de morango, maracujá e chocolate. Como é São João, também tem aqui, pé de moleque e cocada”, contou a estudante.
Se para Tereza essa é a primeira vez como ambulante na Vila do Forró, para Ricardo de Souza, de 43 anos, a oportunidade de conseguir tirar uma renda extra com o evento é de longa data. Ele conta que há pelo menos 10 anos vende brinquedos e pequenos fogos de artifício. “Já ganhei muito dinheiro aqui, sempre venho pra cá trabalhar. Brinquedos, traque de massa, estalinho de salão, é o que eu trabalho o ano todo”, disse.
Segundo o vendedor, a expansão realizada para a edição de 2024 será benéfica para as vendas. “O espaço está imenso. Acho que vai dar pra todo mundo trabalhar e ganhar um dinheirinho de boa”, declarou.
Assim como Ricardo, a ambulante Erisvalda Prado já participou de outras edições da Vila do Forró. Para ela, o evento além de atrair turistas, movimentar o estado e promover a divulgação da cultura sergipana, auxilia em sua renda pessoal. “O evento está trazendo novas fontes de renda para o pessoal que trabalha aqui. Traz uma alegria também para os turistas, para os sergipanos, uma diversão nova para a cidade, e este ano está melhor do que os outros anos, porque está ampliado, o pessoal está gostando bastante, só elogios”, destacou.
A economia solidária também marca presença na Vila do Forró. Em um espaço customizado com casas tradicionais, é possível encontrar diversos produtos e comidas variadas. Segundo a vendedora de geladinhos, tortas e comidas típicas , Márcia Bonfim, a expectativa para o evento é conseguir arrecadar dinheiro e levar o produto feito por eles para toda a população. “Esse tipo de evento é muito importante para criar realmente essa renda e melhorar ainda mais a economia”, declarou Márcia.
Vila do Forró 2024
Com a proposta de receber as famílias, a Vila do Forró além de ser um espaço para encontrar comidas típicas, bebidas e outros produtos relacionados ao período junino, possui programações artísticas no Coreto da Eneva e no Barracão da Sergipe. Assim como no Arraiá do Povo, o número de bares na Vila do Forró também foi ampliado em 2024.
Além disso, uma das novidades para esta edição é a instalação do Bar da Inclusão, idealizado pelo Conselho Estadual das Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades em Sergipe (Conser). Ao todo, 35 funcionários que apresentam algum tipo de deficiência se revezarão no trabalho do Bar da Inclusão, durante os 60 dias de Vila do Forró.
País do forró
Durante 60 dias, o clima junino tomará conta do estado, fortalecendo o turismo, a cultura popular e aquecendo a economia em vários setores envolvidos na realização dos eventos. A programação do Arraiá do Povo e Vila do Forró é uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Secretaria Especial da Comunicação (Secom), Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e Banese, com apoio da Energisa, Netiz e Shopping Jardins, e patrocínio da Eneva, Pisolar, Deso, Maratá, GBarbosa e Serviço Social do Comércio (Sesc).