A Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese) comemora hoje, 8 de novembro, 127 anos de fundação e de serviços prestados aos empreendedores sergipanos. Desde 1897, o órgão vem contribuindo de forma significativa com o desenvolvimento econômico do Estado e, principalmente, com a geração de emprego e renda, devido às inovações e ao avanço tecnológico na simplificação e desburocratização dos processos de legalização e registro mercantil em Sergipe.

Atualmente, a Jucese é considerada uma das mais rápidas para abrir empresas no país. Dados da Receita Federal revelam que a autarquia ocupa o primeiro lugar no ranking nacional como o órgão mais ágil para abertura de empresas em 2024, com um tempo médio de apenas 6 horas.

A presidente da Jucese, Jocelda Fonseca, destaca os avanços alcançados. “Nestes 127 anos de fundação da Junta Comercial, tenho muito orgulho de ser a primeira mulher a presidir a autarquia. Reconhecemos o papel vital que ela desempenha no desenvolvimento econômico de Sergipe. A automatização dos procedimentos revolucionou a maneira como as Juntas Comerciais articulam e desenvolvem suas estratégias. Neste último ano, o Governo do Estado estimou metas de desenvolvimento econômico e, com isso, uma série de investimentos para integrar os órgãos de licenciamento e aprimorar os serviços oferecidos pela autarquia. Deixamos de ser apenas um órgão de registro e passamos a ser fomentadores da economia sergipana”, enfatiza.

Com mais de 20 mil empresas abertas apenas em 2024, Sergipe se destaca como o terceiro estado do país em melhoria da situação econômica da população, segundo o Instituto de Pesquisa DataSenado, e o segundo no ranking nacional de geração de empregos formais, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

“Comemorar os 127 anos da Jucese é celebrar a história da economia sergipana e o perfil inovador do Governo do Estado, que, através desta autarquia, não está medindo esforços para tornar o ambiente de negócios em Sergipe cada vez mais atrativo para os empreendedores, principais geradores de emprego e renda no país”, destacou a secretária-geral, Nayara Brito.

Para o futuro, a Jucese, entre outros projetos, já estuda o uso de inteligência artificial na análise e julgamento de processos, com perspectiva de implantação para o primeiro trimestre de 2025. Essa inovação possui o potencial para mudar significativamente o registro de empresas como conhecemos hoje.