Expansão do artesanato sergipano é promovida com a participação de representantes da categoria em mais um evento de alcance nacional e internacional, desta vez, realizado no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Por intermédio da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), mais de seis artesãos foram selecionados via edital publicado no Diário Oficial do Estado para divulgação, exposição e comercialização de seus produtos durante a 5ª Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce) que começou na quarta-feira, 26, e se estende até 1º de outubro. 

Considerada uma das maiores feiras do país, a Fenacce reúne trabalhos de mais de 1500 artesãos de todos os estados brasileiros e fomenta oportunidades de exportação e impulsionamento econômico com a atração de compradores e investidores de vários lugares do mundo. Exemplo disso é a realização da Rodada Internacional de Negócios, do programa Exporta Mais Brasil, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Cerca de 58 representantes do artesanato brasileiro farão parte da rodada, incluindo sergipanas da Associação das Rendeiras Independentes de Divina Pastora (Asdrin). 

“Participações como essas fomentam o artesanato e a cultura sergipana. Além de estimular o fortalecimento da sustentabilidade em todos os seus processos, o objetivo do governo no âmbito do artesanato é promover, também, a inclusão social desses artesãos e valorizar a identidade cultural sergipana”, afirma o secretário do Trabalho, Jorge Teles, sobre as ações intermediadas pela pasta para fortalecimento e conquista de espaços que alavanquem o artesanato sergipano. 

“Nós temos uma expectativa muito grande na participação de mais uma feira. Sem dúvida alguma, é um espaço de relevância que o artesanato de Sergipe merece. Nós estamos conquistando esses espaços através dessas exposições, da divulgação do que há de melhor no estado e através da abertura de espaços de comercialização em eventos que permitem valorizar a arte, o saber-fazer que vem da ancestralidade do nosso povo”, finaliza Teles e destaca a importância econômica que o setor possui, especialmente na geração de emprego e renda. 

A gerente de Artesanato da Seteem, Daiane Santana, ressalta a importância da participação sergipana em mais uma feira de artesanato. “Quanto mais o artesanato sergipano ganha visibilidade, mais a responsabilidade cresce, mais a gente entende a importância da qualificação desses artesãos e da abertura de espaços para que a comercialização se expanda”, destaca. 

Crochês, rendendês, renda de filé, renda irlandesa, ponto cruz, palha e cerâmica são algumas das tipologias levadas pelos artesãos sergipanos e apresentadas em diferentes produtos. A comercialização dos artesãos do estado na feira conta, também, com a utilização de maquineta de cartão entregue a eles como resultado da parceria firmada entre o Governo e a Mulvi, empresa sergipana do grupo Banese, para bancarização de artesãos do estado para facilitação e ampliação de acesso aos serviços financeiros que viabilizem o escoamento de seus produtos.