Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que Sergipe encerrou o mês de julho com saldo de 1.264 empregos formais, o que representa um crescimento de 146% em comparação com o resultado de julho do ano anterior, quando foram registrados 514 novos postos. As informações foram analisadas e divulgadas nesta quarta-feira, 28, pelo Observatório de Sergipe - Estudos e Pesquisas, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan).
No acumulado do ano (com ajuste), o saldo foi de 6.243 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 16.973 postos de trabalho. O estoque de empregos no mês ficou em 333.382 vagas, o que representa um crescimento de 5,3% em relação ao ano passado (316.409).
De acordo com o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Jorge Teles, os números demonstram que as políticas públicas capitaneadas pelo Governo de Sergipe estão dando resultado. “Nós tivemos um saldo de quase 20 mil novos postos de trabalho que foram gerados na atual gestão. Com a qualificação profissionalizante, o programa Qualifica Sergipe, já passamos por mais de 25 municípios. O Programa Primeiro Emprego está oportunizando ao jovem a inserção no mercado de trabalho, inclusive a faixa de idade que mais se inseriu no mercado de trabalho foi de 18 a 24 anos de idade”, pontua o secretário.
Teles também destaca os investimentos do Estado em outros setores, o que tem refletido nos números positivos na geração de emprego e renda. “Todos esses investimentos que o Governo do Estado tem anunciado em obras estruturantes, na atração de novos empreendimentos para Sergipe e no fortalecimento da cadeia produtiva do turismo, que é a indústria sem chaminés, estão resultando em inúmeros recordes na geração de emprego e renda, mostrando que nossa economia está avançando e refletindo no mercado de trabalho”, explica o gestor.
Setor de serviços puxa alta
Todos os cinco setores analisados registraram saldo positivo. O setor de Serviços liderou a abertura de postos de trabalho, com 670 vagas, seguido pelo Comércio, com 256 vagas. A Construção criou 174 postos; a Indústria, 152; e a Agropecuária, 12.
O desempenho do setor de Serviços foi impulsionado, sobretudo, pelas atividades de limpeza (243), de atenção à saúde humana (89) e transporte terrestre (93). No Comércio, destacou-se o varejista (153), especialmente o de mercadorias em geral com predominância de produtos alimentícios, como hipermercados e supermercados (50).
Na Construção, as atividades que mais abriram postos foram serviços especializados para construção (98) e obras de infraestrutura (64). Na Indústria, confecção de artigos do vestuário e acessórios (32) e fabricação de produtos alimentícios (30). Já na Agropecuária, o destaque foi a atividade de apoio à agricultura (29).