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Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023 às 19:45:00
Sergipe retoma atividades do Conselho Estadual de Meio Ambiente
O conselho tem como finalidade propor diretrizes para o meio ambiente e editar normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida

Foi realizada nesta segunda-feira, 13, a reunião de retomada do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Sergipe (Cema/SE). Presidida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), o Cema é um órgão consultivo, normativo e deliberativo do Sistema Estadual do Meio Ambiente que tem por finalidade assessorar o Governo do Estado na formulação da política ambiental, propondo diretrizes para o meio ambiente e editando normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. 

O vice-governador e secretário de Estado da Educação e Cultura, Zezinho Sobral, membro titular do segmento Educação, comemorou a volta do conselho. “A retomada do Conselho Estadual do Meio Ambiente é uma ocasião muito importante para Sergipe. Esse será o espaço para dar celeridade aos projetos previstos, discutir questões pendentes e tudo aquilo que cabe revisão”, salientou. 

Para a presidente do Cema e secretária de Estado do Meio Ambiente, Deborah Dias, esse momento é um marco. “É com grande satisfação que hoje retomamos os trabalhos da nova gestão do Cema. Estamos vivendo um momento de grandes desafios para o meio ambiente e o papel do Conselho é ainda mais crucial. Para enfrentar esses desafios, é imprescindível uma atuação conjunta com a participação das instâncias governamentais, bem como de representantes da sociedade civil, do setor produtivo, acadêmico e científico”, declarou a gestora. 

O conselho é um espaço privilegiado para a construção de consensos e para a busca de soluções visando garantir o desenvolvimento ambientalmente sustentável, fortalecer e criar arcabouços institucionais em prol de uma governança robusta e articulada, de forma a tratar os temas com a necessária transversalidade. 

“Nesta nova gestão, trabalharemos para fortalecer o Cema e para ampliar a sua participação na tomada de decisões ambientais com o objetivo de resultados duradouros visando uma economia sustentável, com foco na Educação Ambiental”, pontuou a presidente do Cema, Deborah Dias. 

Conselheiros comemoram 

Representando o Ministério Público de Sergipe (MPSE) no conselho, a promotora de Justiça Adeleine Melhor Barbosa elogiou a iniciativa do governo em retomar as atividades do Cema, fortalecendo a integração institucional. “É um momento importante, considerando o grande lapso de tempo em que o conselho não se reuniu. É necessário posicionar a política de meio ambiente aqui no estado de Sergipe. Essa é a oportunidade que a gente tem para retomar esses trabalhos e, sobretudo, se articular enquanto instituição de diferentes níveis de atuação, buscando pensar na qualidade da prestação ambiental e da defesa do meio ambiente no estado”, disse a conselheira. 

Outro conselheiro convidado que celebrou o retorno do Cema foi o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Sergipe, Cássio Murilo Costa dos Santos. Para ele, não só Sergipe, mas o Brasil tem enfrentado grandes desafios relacionados às mudanças climáticas, e o Cema será crucial para a tomada de decisões nesse sentido. “Saúdo com muita vivacidade essa iniciativa da Secretaria de Estado Meio Ambiente por firmar esse compromisso institucional para o retorno do conselho. Agradeço o convite para o Ibama se tornar membro permanente deste colegiado”, disse. 

Já o professor Luís Alberto Palomares, conselheiro do segmento das entidades ambientais não governamentais, destacou o fortalecimento das ações educativas. “Aguardávamos com muita ansiedade esse momento. Que bom que retornamos. O Conselho Estadual de Meio Ambiente é um espaço de amplo diálogo que devemos preservar. Sergipe precisa da atuação do Cema para nortear as políticas ambientais em todos os territórios, especialmente aquelas relativas à educação ambiental”, concluiu.