Com entusiasmo e muita confiança, os atletas da delegação sergipana de paradesporto escolar embarcaram nesta terça-feira, 8, para defender o estado na etapa regional das Paralimpíadas Escolares, que acontecem até 12 de agosto, em Belém, no Pará. Os paratletas sergipanos disputarão medalhas com os representantes de outros 10 estados brasileiros, em três modalidades esportivas: natação, atletismo e bocha.
As Paralimpíadas Escolares são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e reúne milhares de crianças e adolescentes com deficiência física, intelectual e visual de todos os estados brasileiros, selecionados durante as seletivas regionais. Nessa etapa Norte-Nordeste, as competições, de fato, acontecem a partir da quinta-feira, 10, e seguem até a sexta-feira, 11. Os três primeiros colocados de cada modalidade estão, automaticamente, selecionados para as finais das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo.
O diretor de Paradesporto da Seel e também paratleta de ciclismo, Ulisses Freitas, deseja boa sorte aos atletas e acredita nos resultados que serão alcançados pelos atletas da delegação. “Muitos jovens com deficiência são desacreditados de muita coisa, principalmente no esporte. Quando eles conseguem chegar a essas competições, mostram que são capazes de tudo, inclusive de praticar um esporte e ser um atleta. Sei que escolhemos os melhores e estou confiante dos resultados dos nossos atletas, sei que são capazes e deram o máximo nos treinos, agora é colocar na prática e focar no objetivo, que é trazer medalha para Sergipe. Desejo boa sorte e sucesso a todos. Boa competição!”, deseja Ulisses.
Francine Mocelin, profissional de Educação Física e chefe da delegação sergipana de Paradesporto que viajou para Belém, destaca o papel do esporte na vida dos atletas. “As Paralimpíadas Escolares, além de ser uma competição em que todos estão em busca de medalhas e posições no ranking, elas desempenham um papel transformador nas vidas dos atletas e de suas famílias. É através desses eventos, que nossos paratletas têm a possibilidade de viajar de avião, muitos deles pela primeira vez, de competir nas suas modalidades com outras pessoas de outros estados, proporciona uma interação social importante entre os atletas e também possibilita o acesso ao benefício federal do Bolsa Atleta”, ressalta.