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Quinta-Feira, 20 de Junho de 2024 às 12:30:00
Turistas movimentam comércio de artigos juninos em Sergipe
Festividades nesse período, além de promoverem a cultura regional, impulsionam a economia significativamente

Sergipe se destaca pela grandiosidade das celebrações juninas que atraem turistas de todo o Brasil. Esses visitantes, além de participarem das festividades, também movimentam o comércio local, inclusive na compra de artigos juninos. É no Mercado de Artesanato Thales Ferraz, no Centro de Aracaju, em especial, onde há uma variedade de artefatos típicos dessa época, que criam uma atmosfera festiva e caracterizam as celebrações juninas, a exemplo de vestidos, chapéus de palha, de couro, botas, sandálias, entre outros.

Vale destacar que as ações do Governo do Estado atestam que as festas juninas em Sergipe são um exemplo claro de como a cultura fomenta a economia e, assim, elas se complementam. Os 60 dias de eventos, nos meses de junho e julho, no Arraiá do Povo e na Vila do Forró, realizados na Orla da Atalaia, assim como na Segundona do Turista, na Rua São João (bairro Santo Antônio), no ‘Arrastapé do 18’ (bairro 18 do Forte) e os concursos de quadrilha do Arraiá do Arranca Unha (Centro de Criatividade) e Gonzagão (Complexo Cultural Gonzagão), são atrativos de sobra para estimular as pessoas a consumirem os produtos juninos. Assim, devido ao aumento no fluxo de turistas nessa época, o turismo tem um impacto significativo na economia, beneficiando tanto o comércio quanto o de serviços com a geração de emprego e renda.

Segundo o secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, o turismo é impulsionado por essas celebrações, além de movimentarem significativamente a economia local, criando uma demanda por trabalhadores temporários em diversos setores, incluindo comércio, hospedagem, alimentação e transporte. “Além de promover a cultura regional nesse período, também são beneficiados do comerciante informal ao empresário de vários setores, como de roupas, rede hoteleira, bares, restaurantes, entre outros. Sem dúvida, o governador Fábio Mitidieri investiu na promoção e infraestrutura dessas festividades, garantindo uma experiência positiva para os turistas e um retorno econômico progressivo para o estado”, destacou.

Muitas opções

No mês de junho, o Mercado de Artesanato Thales Ferraz se transforma em um verdadeiro paraíso de cores. Decorado com bandeirolas, exibe chapéus de palha, vestidos e outros adereços, assim como artesanatos com bandeirinhas e balões coloridos, que caracterizam o período junino. Os vendedores, muitos vestidos a caráter, proporcionam uma experiência cultural única aos visitantes, destacando-se, principalmente, pela simpatia e pela hospitalidade típicas do povo sergipano.

Um exemplo é a vendedora Taislaine Santos, funcionária de uma loja que vende todo tipo de mercadoria, desde o artesanato até artigos de cama, mesa e banho, e para recém-nascidos. Ela ressalta, porém, que, nesse período, o carro-chefe são as indumentárias de quadrilha junina. “Temos uma boa variedade de vestidos juninos disponíveis na loja. Nossa coleção deste ano traz opções para todos os gostos e idades, com uma diversidade de cores, estampas e estilos, desde os tradicionais vestidos de chita até os modelos mais modernos e sofisticados, confeccionados com tecidos de alta qualidade”, disse.

Além dos artigos diretamente relacionados às festas juninas, os turistas também costumam comprar o artesanato local. Isso inclui peças de cerâmica, rendas, bordados e outros produtos que refletem a cultura sergipana. A escolha da funcionária pública federal Viviane Vecchi, moradora de Brasília, foi por uma boneca de tecido, vestida de chita e laçarotes, um lindo presente para a filha.

Em visita a Sergipe pela primeira vez, ela veio participar dos festejos e aproveitou para conhecer o Mercado de Artesanato Thales Ferraz, onde comprou diversas lembrancinhas para levar. Encantada com o estado, disse estar muito impressionada com o esforço do Governo de Sergipe para impulsionar o turismo, desde a receptividade no aeroporto, assim como a programação festiva, da qual ouviu falar muito bem. “Além disso, Aracaju é uma cidade muito acolhedora, as pessoas são muito simpáticas. E dá para perceber que, realmente, vocês estão criando uma identidade própria”, percebeu.

É importante ressaltar, ainda, que a diversificada gastronomia sergipana também impulsiona a economia local e reforça a identidade cultural das festas juninas. Aliás, as comidas típicas são uma parte fundamental dessa época. Que o diga o mineiro Vinícius Loureiro Marques, que já conhece Sergipe, mas, por recomendação de amigos sergipanos, essa é a primeira vez que vem no mês de junho. “Resolvi retornar a Sergipe justamente agora, no período junino, e realmente é a melhor época. A gastronomia sergipana é maravilhosa. Adorei o queijo coalho, a tapioca, caldinho de sururu e, principalmente, o amendoim cozido e a pamonha, que são bem fortes aqui nessa época, não é? Estou aproveitando muito aqui para comer de tudo”, frisou.

Vale destacar que sergipanos também se rendem ao consumo junino. A microempreendedora Edenilde Prado faz questão de todos os anos comprar vestimentas que se referem ao período junino. Ela não dispensa o chapéu de couro e a sandália de couro popularmente conhecida como ‘priquitinha’, que considera item essencial para completar o visual, além de proporcionar conforto e estilo. Esses itens também podem ser encontrados no Mercado Thales Ferraz. “Todos os anos compro aqui, pois, além da variedade, tem preço bom. "Gosto muito dessa época junina e de me caracterizar para ficar linda pro São João”, declarou.

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Turistas movimentam comércio de artigos juninos em Sergipe
Festividades nesse período, além de promoverem a cultura regional, impulsionam a economia significativamente
Quinta-Feira, 20 de Junho de 2024 às 12:30:00

Sergipe se destaca pela grandiosidade das celebrações juninas que atraem turistas de todo o Brasil. Esses visitantes, além de participarem das festividades, também movimentam o comércio local, inclusive na compra de artigos juninos. É no Mercado de Artesanato Thales Ferraz, no Centro de Aracaju, em especial, onde há uma variedade de artefatos típicos dessa época, que criam uma atmosfera festiva e caracterizam as celebrações juninas, a exemplo de vestidos, chapéus de palha, de couro, botas, sandálias, entre outros.

Vale destacar que as ações do Governo do Estado atestam que as festas juninas em Sergipe são um exemplo claro de como a cultura fomenta a economia e, assim, elas se complementam. Os 60 dias de eventos, nos meses de junho e julho, no Arraiá do Povo e na Vila do Forró, realizados na Orla da Atalaia, assim como na Segundona do Turista, na Rua São João (bairro Santo Antônio), no ‘Arrastapé do 18’ (bairro 18 do Forte) e os concursos de quadrilha do Arraiá do Arranca Unha (Centro de Criatividade) e Gonzagão (Complexo Cultural Gonzagão), são atrativos de sobra para estimular as pessoas a consumirem os produtos juninos. Assim, devido ao aumento no fluxo de turistas nessa época, o turismo tem um impacto significativo na economia, beneficiando tanto o comércio quanto o de serviços com a geração de emprego e renda.

Segundo o secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, o turismo é impulsionado por essas celebrações, além de movimentarem significativamente a economia local, criando uma demanda por trabalhadores temporários em diversos setores, incluindo comércio, hospedagem, alimentação e transporte. “Além de promover a cultura regional nesse período, também são beneficiados do comerciante informal ao empresário de vários setores, como de roupas, rede hoteleira, bares, restaurantes, entre outros. Sem dúvida, o governador Fábio Mitidieri investiu na promoção e infraestrutura dessas festividades, garantindo uma experiência positiva para os turistas e um retorno econômico progressivo para o estado”, destacou.

Muitas opções

No mês de junho, o Mercado de Artesanato Thales Ferraz se transforma em um verdadeiro paraíso de cores. Decorado com bandeirolas, exibe chapéus de palha, vestidos e outros adereços, assim como artesanatos com bandeirinhas e balões coloridos, que caracterizam o período junino. Os vendedores, muitos vestidos a caráter, proporcionam uma experiência cultural única aos visitantes, destacando-se, principalmente, pela simpatia e pela hospitalidade típicas do povo sergipano.

Um exemplo é a vendedora Taislaine Santos, funcionária de uma loja que vende todo tipo de mercadoria, desde o artesanato até artigos de cama, mesa e banho, e para recém-nascidos. Ela ressalta, porém, que, nesse período, o carro-chefe são as indumentárias de quadrilha junina. “Temos uma boa variedade de vestidos juninos disponíveis na loja. Nossa coleção deste ano traz opções para todos os gostos e idades, com uma diversidade de cores, estampas e estilos, desde os tradicionais vestidos de chita até os modelos mais modernos e sofisticados, confeccionados com tecidos de alta qualidade”, disse.

Além dos artigos diretamente relacionados às festas juninas, os turistas também costumam comprar o artesanato local. Isso inclui peças de cerâmica, rendas, bordados e outros produtos que refletem a cultura sergipana. A escolha da funcionária pública federal Viviane Vecchi, moradora de Brasília, foi por uma boneca de tecido, vestida de chita e laçarotes, um lindo presente para a filha.

Em visita a Sergipe pela primeira vez, ela veio participar dos festejos e aproveitou para conhecer o Mercado de Artesanato Thales Ferraz, onde comprou diversas lembrancinhas para levar. Encantada com o estado, disse estar muito impressionada com o esforço do Governo de Sergipe para impulsionar o turismo, desde a receptividade no aeroporto, assim como a programação festiva, da qual ouviu falar muito bem. “Além disso, Aracaju é uma cidade muito acolhedora, as pessoas são muito simpáticas. E dá para perceber que, realmente, vocês estão criando uma identidade própria”, percebeu.

É importante ressaltar, ainda, que a diversificada gastronomia sergipana também impulsiona a economia local e reforça a identidade cultural das festas juninas. Aliás, as comidas típicas são uma parte fundamental dessa época. Que o diga o mineiro Vinícius Loureiro Marques, que já conhece Sergipe, mas, por recomendação de amigos sergipanos, essa é a primeira vez que vem no mês de junho. “Resolvi retornar a Sergipe justamente agora, no período junino, e realmente é a melhor época. A gastronomia sergipana é maravilhosa. Adorei o queijo coalho, a tapioca, caldinho de sururu e, principalmente, o amendoim cozido e a pamonha, que são bem fortes aqui nessa época, não é? Estou aproveitando muito aqui para comer de tudo”, frisou.

Vale destacar que sergipanos também se rendem ao consumo junino. A microempreendedora Edenilde Prado faz questão de todos os anos comprar vestimentas que se referem ao período junino. Ela não dispensa o chapéu de couro e a sandália de couro popularmente conhecida como ‘priquitinha’, que considera item essencial para completar o visual, além de proporcionar conforto e estilo. Esses itens também podem ser encontrados no Mercado Thales Ferraz. “Todos os anos compro aqui, pois, além da variedade, tem preço bom. "Gosto muito dessa época junina e de me caracterizar para ficar linda pro São João”, declarou.