Nesta quinta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Sergipe (Cerest), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), realizou o primeiro Encontro de Saúde do Trabalhador Rural, como o tema ‘Vigilância e Saúde Mental do Trabalhador Agrícola’.
O evento teve como objetivo principal abordar a necessidade de aproximar os serviços de saúde dos trabalhadores rurais, enfrentando desafios como o difícil acesso aos serviços de saúde e a distância geográfica que separa muitos desses trabalhadores das unidades de saúde.
Segundo o psicólogo e apoiador institucional do Cerest Sergipe, Elder Magno, a saúde do trabalhador rural é uma prioridade devido às condições frequentemente precárias em que muitos trabalham, sem formalização adequada. “O encontro proporcionou um espaço para estabelecer vínculos diretos com a realidade desses trabalhadores e colaborar com órgãos competentes em iniciativas conjuntas para promover a saúde rural”, informou.
Ainda segundo o psicólogo, profissionais de saúde dos municípios onde a agricultura é predominante participaram do evento, focando na qualificação e conscientização sobre a importância da notificação dos riscos enfrentados pelos trabalhadores rurais. “Temas como exposição a agrotóxicos, principal causa de intoxicação entre esses trabalhadores, foram discutidos para ampliar a conscientização e promover práticas seguras de trabalho. Além dos desafios físicos, questões culturais também influenciam a segurança no trabalho agrícola, onde produtos químicos são muitas vezes mal interpretados como soluções de saúde, ignorando os riscos associados”, destacou.
O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT-SE), Adroaldo Bispo, explicou que é crucial que os profissionais da saúde reconheçam o trabalho como um fator determinante para o adoecimento. “Muitas vezes, os usuários chegam às unidades de saúde com sintomas relacionados ao trabalho, mas a pergunta básica sobre sua atividade profissional não é feita. Uma simples pergunta pode ser crucial para identificar a causa raiz do problema e não tratar apenas os sintomas comuns, ou seja, conscientizar os profissionais sobre o papel do trabalho como causa de adoecimento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças entre os trabalhadores”, explicou.
O procurador do Trabalho, que também atua como coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), destacou que, existe uma parceria entre a Funesa e o MPT-SE, para capacitar agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, incluindo o tema do trabalho escravo, tráfico de pessoas e trabalho infantil em seus currículos. “O objetivo não é apenas denunciar, mas também capacitar esses profissionais para identificar situações suspeitas, que muitas vezes envolvem o recrutamento de trabalhadores para condições de trabalho desumanas, muitas vezes em outras regiões do país ou até internacionalmente. Essa capacitação visa também reconhecer e tratar as consequências físicas e mentais que esses trabalhadores enfrentam após serem resgatados”, revelou.
O médico veterinário, José Lucas, da cidade de Rosário do Catete, salientou a importância do evento para a área de saúde do trabalhador rural. “Vejo o evento como fundamental para a área de saúde do trabalhador rural, muitas vezes negligenciada em vários municípios. A capacitação proporcionada pelo Estado é crucial para melhorar as práticas de vigilância e intensificar as ações no campo”, frisou.
Nesta quinta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), por meio do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Sergipe (Cerest), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), realizou o primeiro Encontro de Saúde do Trabalhador Rural, como o tema ‘Vigilância e Saúde Mental do Trabalhador Agrícola’.
O evento teve como objetivo principal abordar a necessidade de aproximar os serviços de saúde dos trabalhadores rurais, enfrentando desafios como o difícil acesso aos serviços de saúde e a distância geográfica que separa muitos desses trabalhadores das unidades de saúde.
Segundo o psicólogo e apoiador institucional do Cerest Sergipe, Elder Magno, a saúde do trabalhador rural é uma prioridade devido às condições frequentemente precárias em que muitos trabalham, sem formalização adequada. “O encontro proporcionou um espaço para estabelecer vínculos diretos com a realidade desses trabalhadores e colaborar com órgãos competentes em iniciativas conjuntas para promover a saúde rural”, informou.
Ainda segundo o psicólogo, profissionais de saúde dos municípios onde a agricultura é predominante participaram do evento, focando na qualificação e conscientização sobre a importância da notificação dos riscos enfrentados pelos trabalhadores rurais. “Temas como exposição a agrotóxicos, principal causa de intoxicação entre esses trabalhadores, foram discutidos para ampliar a conscientização e promover práticas seguras de trabalho. Além dos desafios físicos, questões culturais também influenciam a segurança no trabalho agrícola, onde produtos químicos são muitas vezes mal interpretados como soluções de saúde, ignorando os riscos associados”, destacou.
O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT-SE), Adroaldo Bispo, explicou que é crucial que os profissionais da saúde reconheçam o trabalho como um fator determinante para o adoecimento. “Muitas vezes, os usuários chegam às unidades de saúde com sintomas relacionados ao trabalho, mas a pergunta básica sobre sua atividade profissional não é feita. Uma simples pergunta pode ser crucial para identificar a causa raiz do problema e não tratar apenas os sintomas comuns, ou seja, conscientizar os profissionais sobre o papel do trabalho como causa de adoecimento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças entre os trabalhadores”, explicou.
O procurador do Trabalho, que também atua como coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete), destacou que, existe uma parceria entre a Funesa e o MPT-SE, para capacitar agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, incluindo o tema do trabalho escravo, tráfico de pessoas e trabalho infantil em seus currículos. “O objetivo não é apenas denunciar, mas também capacitar esses profissionais para identificar situações suspeitas, que muitas vezes envolvem o recrutamento de trabalhadores para condições de trabalho desumanas, muitas vezes em outras regiões do país ou até internacionalmente. Essa capacitação visa também reconhecer e tratar as consequências físicas e mentais que esses trabalhadores enfrentam após serem resgatados”, revelou.
O médico veterinário, José Lucas, da cidade de Rosário do Catete, salientou a importância do evento para a área de saúde do trabalhador rural. “Vejo o evento como fundamental para a área de saúde do trabalhador rural, muitas vezes negligenciada em vários municípios. A capacitação proporcionada pelo Estado é crucial para melhorar as práticas de vigilância e intensificar as ações no campo”, frisou.