Com o intuito de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação, o 5 de maio foi instituído nacionalmente como o Dia do Uso Racional de Medicamentos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenação de Vigilância Sanitária Estadual (Covisa) e da Gerência de Medicamentos, vem desenvolvendo um trabalho no combate à comercialização e dispensação destes produtos sem o devido controle e retenção de prescrição. O objetivo é ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por medicamentos, prática que traz riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte.
O uso inadequado de medicamentos, especialmente antibióticos é uma questão preocupante, com implicações sérias para a saúde pública. Estatísticas revelam que metade de todos os medicamentos que chegam à população são prescritos, dispensados ou utilizados de forma inadequada. Esses padrões de uso inadequado têm diversas causas, incluindo o uso indiscriminado e a automedicação, a dispensação irregular em drogarias, a falta de adesão aos tratamentos prescritos e a ausência de acompanhamento adequado dos pacientes em antibioticoterapia.
Segundo a gerente de medicamentos da Covisa, Fabiana Carvalho, as consequências do uso indiscriminado e automedicação são graves, como tratamentos ineficazes, prolongamento da doença, aumento de reações adversas, desperdício de recursos financeiros e o desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos. Por isso, a Covisa vem atuando em estabelecimentos farmacêuticos que por questões de desconhecimento ou apelo social dispensam esses produtos de forma indiscriminada, gerando risco à sociedade de uma forma geral.
“Fazemos todo o apanhado técnico em inspeções sanitárias de estabelecimentos farmacêuticos para que de forma efetiva possamos minimizar ao máximo a venda irregular de medicamentos que tenham como exigência sanitária a prescrição médica e retenção de receita, contribuindo assim para segurança do paciente e da sociedade numa esfera micro e macro social, levando sempre a conscientização tanto do setor empresarial quanto do paciente sobre o uso racional de medicamentos”, explicou Fabiana.
Consequências do uso indiscriminado de antibióticos
A resistência bacteriana é uma preocupação crescente na área da saúde de maneira global. Trata-se de um fenômeno em que as bactérias desenvolvem a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos, tornando esses medicamentos menos eficazes no tratamento de infecções. Aumentando a morbidade, a mortalidade e os custos associados aos cuidados de saúde. “Muitas vezes, esses medicamentos são prescritos sem a devida necessidade ou são utilizados de forma inadequada, como a interrupção precoce do tratamento ou automedicação. Isso cria um ambiente propício para o surgimento de bactérias resistentes, que se adaptam e se multiplicam, tornando-se cada vez mais difíceis de tratar”, ressaltou Fabiana.
Acredita-se que a resistência a antimicrobianos pode ocorrer tanto pelo uso excessivo dessas medicações quanto pelo uso insuficiente, muitas vezes causado pela falta de acesso a tratamentos ou de suporte financeiro para completar seu curso. A prescrição de antibióticos para o tratamento de infecções virais e o uso de antibióticos de largo espectro em detrimento de espectros menores também são fatores que contribuem para a ocorrência de resistência microbiana.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária estadual, Ávio Britto, para combater a resistência bacteriana, é essencial adotar uma abordagem multifacetada. Isso inclui a conscientização sobre o uso responsável de antibióticos, a promoção de boas práticas de higiene, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos e métodos de diagnóstico, além do estabelecimento de políticas que regulam o uso de antibióticos na medicina e na agricultura, o que torna um desafio complexo que requer ação coletiva e comprometimento de todos os setores da sociedade.
“Ao compreender suas causas e consequências, e ao adotar medidas preventivas em nossas comunidades, podemos proteger a eficácia dos tratamentos médicos e preservar a saúde das gerações futuras. Juntos, podemos vencer esse inimigo comum e garantir um futuro mais saudável para todos”, explicou Ávio.
Com o intuito de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação, o 5 de maio foi instituído nacionalmente como o Dia do Uso Racional de Medicamentos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenação de Vigilância Sanitária Estadual (Covisa) e da Gerência de Medicamentos, vem desenvolvendo um trabalho no combate à comercialização e dispensação destes produtos sem o devido controle e retenção de prescrição. O objetivo é ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por medicamentos, prática que traz riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte.
O uso inadequado de medicamentos, especialmente antibióticos é uma questão preocupante, com implicações sérias para a saúde pública. Estatísticas revelam que metade de todos os medicamentos que chegam à população são prescritos, dispensados ou utilizados de forma inadequada. Esses padrões de uso inadequado têm diversas causas, incluindo o uso indiscriminado e a automedicação, a dispensação irregular em drogarias, a falta de adesão aos tratamentos prescritos e a ausência de acompanhamento adequado dos pacientes em antibioticoterapia.
Segundo a gerente de medicamentos da Covisa, Fabiana Carvalho, as consequências do uso indiscriminado e automedicação são graves, como tratamentos ineficazes, prolongamento da doença, aumento de reações adversas, desperdício de recursos financeiros e o desenvolvimento de bactérias resistentes aos antibióticos. Por isso, a Covisa vem atuando em estabelecimentos farmacêuticos que por questões de desconhecimento ou apelo social dispensam esses produtos de forma indiscriminada, gerando risco à sociedade de uma forma geral.
“Fazemos todo o apanhado técnico em inspeções sanitárias de estabelecimentos farmacêuticos para que de forma efetiva possamos minimizar ao máximo a venda irregular de medicamentos que tenham como exigência sanitária a prescrição médica e retenção de receita, contribuindo assim para segurança do paciente e da sociedade numa esfera micro e macro social, levando sempre a conscientização tanto do setor empresarial quanto do paciente sobre o uso racional de medicamentos”, explicou Fabiana.
Consequências do uso indiscriminado de antibióticos
A resistência bacteriana é uma preocupação crescente na área da saúde de maneira global. Trata-se de um fenômeno em que as bactérias desenvolvem a capacidade de resistir aos efeitos dos antibióticos, tornando esses medicamentos menos eficazes no tratamento de infecções. Aumentando a morbidade, a mortalidade e os custos associados aos cuidados de saúde. “Muitas vezes, esses medicamentos são prescritos sem a devida necessidade ou são utilizados de forma inadequada, como a interrupção precoce do tratamento ou automedicação. Isso cria um ambiente propício para o surgimento de bactérias resistentes, que se adaptam e se multiplicam, tornando-se cada vez mais difíceis de tratar”, ressaltou Fabiana.
Acredita-se que a resistência a antimicrobianos pode ocorrer tanto pelo uso excessivo dessas medicações quanto pelo uso insuficiente, muitas vezes causado pela falta de acesso a tratamentos ou de suporte financeiro para completar seu curso. A prescrição de antibióticos para o tratamento de infecções virais e o uso de antibióticos de largo espectro em detrimento de espectros menores também são fatores que contribuem para a ocorrência de resistência microbiana.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária estadual, Ávio Britto, para combater a resistência bacteriana, é essencial adotar uma abordagem multifacetada. Isso inclui a conscientização sobre o uso responsável de antibióticos, a promoção de boas práticas de higiene, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos e métodos de diagnóstico, além do estabelecimento de políticas que regulam o uso de antibióticos na medicina e na agricultura, o que torna um desafio complexo que requer ação coletiva e comprometimento de todos os setores da sociedade.
“Ao compreender suas causas e consequências, e ao adotar medidas preventivas em nossas comunidades, podemos proteger a eficácia dos tratamentos médicos e preservar a saúde das gerações futuras. Juntos, podemos vencer esse inimigo comum e garantir um futuro mais saudável para todos”, explicou Ávio.