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Quinta-Feira, 11 de Abril de 2024 às 15:30:00
Saúde promove capacitação em atenção integrada às doenças prevalentes na infância
O curso visa capacitar profissionais de saúde em relação às principais doenças que afetam as crianças na faixa etária de dois meses a cinco anos de idade

Como estratégia para combater os índices de mortalidade infantil em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), promoveu um curso de Capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) para médicos e enfermeiros da rede estadual de saúde.  

O curso tem como objetivo capacitar médicos e enfermeiros em relação às principais doenças que afetam as crianças na faixa etária de dois meses a cinco anos de idade. Nesta primeira edição da capacitação, 40 vagas foram disponibilizadas para profissionais de saúde de todo o estado, e a seleção dos participantes priorizou municípios com baixos índices de consulta de puericultura.

As doenças abordadas no curso incluem pneumonia, doenças de pele, viroses, infecções respiratórias, diarreia, desnutrição, muitas das causas de febre e outras enfermidades frequentes que levam à internação de crianças e, em casos extremos, ao óbito. 

De acordo com a referência técnica de Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Larissa Primo, a programação do curso visa preparar os profissionais para que o atendimento seja padronizado em todas as unidades. “A importância desse treinamento vai além do reconhecimento precoce e do tratamento adequado dessas doenças, fornecendo aos profissionais uma metodologia clara para lidar com uma ampla gama de situações”, explicou Larissa.

“A SES nos convidou para fazer esse curso para que os médicos estejam mais capacitados em abordagem e reconhecimento precoce dessas doenças para evitar as complicações.  Aqui ensinamos para eles os passos para fazer uma boa avaliação, escutar as queixas dos pais, examinar as crianças com alguns sinais de alerta e de perigo que indicam que a criança deve ser encaminhada diretamente para o hospital, ou que a criança pode ser tratada no domicílio”, complementou o facilitador da estratégia AIDPI da coordenação de Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, o médico Jaime Valência.

Melhora na assistência

Para profissionais que atuam em áreas rurais, o curso representa uma oportunidade única de aprimorar suas habilidades e conhecimentos, como é o caso da enfermeira Andrea Bianca da cidade de Indiaroba, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) do município. “Com esse conteúdo enriquecedor, nós vamos conseguir trabalhar com mais firmeza, vamos resgatar a saúde daquelas crianças, e evitar certos tipos de doença que possam ocasionar até a morte e, assim, enfrentar desafios específicos encontrados nas comunidades”, contou.

Além disso, a troca de experiências entre os participantes do curso promove um ambiente de aprendizado colaborativo, onde as melhores práticas e estratégias são compartilhadas e discutidas. Da cidade de Salgado, o enfermeiro Jean Marcelo Nunes relatou sobre a importância da capacitação. “Aqui temos vários direcionamentos para que possamos resolver problemáticas que aparecem nas unidades com os pacientes. Eu lembro de ter visto esse assunto na universidade durante a graduação e, quando estamos em um local de aprendizado como este, compartilhando casos, é possível voltar para o nosso trabalho com ideias para resolver diversas situações”, pontuou Jean.

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Saúde promove capacitação em atenção integrada às doenças prevalentes na infância
O curso visa capacitar profissionais de saúde em relação às principais doenças que afetam as crianças na faixa etária de dois meses a cinco anos de idade
Quinta-Feira, 11 de Abril de 2024 às 15:30:00

Como estratégia para combater os índices de mortalidade infantil em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), promoveu um curso de Capacitação em Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) para médicos e enfermeiros da rede estadual de saúde.  

O curso tem como objetivo capacitar médicos e enfermeiros em relação às principais doenças que afetam as crianças na faixa etária de dois meses a cinco anos de idade. Nesta primeira edição da capacitação, 40 vagas foram disponibilizadas para profissionais de saúde de todo o estado, e a seleção dos participantes priorizou municípios com baixos índices de consulta de puericultura.

As doenças abordadas no curso incluem pneumonia, doenças de pele, viroses, infecções respiratórias, diarreia, desnutrição, muitas das causas de febre e outras enfermidades frequentes que levam à internação de crianças e, em casos extremos, ao óbito. 

De acordo com a referência técnica de Saúde da Criança e do Adolescente da SES, Larissa Primo, a programação do curso visa preparar os profissionais para que o atendimento seja padronizado em todas as unidades. “A importância desse treinamento vai além do reconhecimento precoce e do tratamento adequado dessas doenças, fornecendo aos profissionais uma metodologia clara para lidar com uma ampla gama de situações”, explicou Larissa.

“A SES nos convidou para fazer esse curso para que os médicos estejam mais capacitados em abordagem e reconhecimento precoce dessas doenças para evitar as complicações.  Aqui ensinamos para eles os passos para fazer uma boa avaliação, escutar as queixas dos pais, examinar as crianças com alguns sinais de alerta e de perigo que indicam que a criança deve ser encaminhada diretamente para o hospital, ou que a criança pode ser tratada no domicílio”, complementou o facilitador da estratégia AIDPI da coordenação de Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, o médico Jaime Valência.

Melhora na assistência

Para profissionais que atuam em áreas rurais, o curso representa uma oportunidade única de aprimorar suas habilidades e conhecimentos, como é o caso da enfermeira Andrea Bianca da cidade de Indiaroba, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) do município. “Com esse conteúdo enriquecedor, nós vamos conseguir trabalhar com mais firmeza, vamos resgatar a saúde daquelas crianças, e evitar certos tipos de doença que possam ocasionar até a morte e, assim, enfrentar desafios específicos encontrados nas comunidades”, contou.

Além disso, a troca de experiências entre os participantes do curso promove um ambiente de aprendizado colaborativo, onde as melhores práticas e estratégias são compartilhadas e discutidas. Da cidade de Salgado, o enfermeiro Jean Marcelo Nunes relatou sobre a importância da capacitação. “Aqui temos vários direcionamentos para que possamos resolver problemáticas que aparecem nas unidades com os pacientes. Eu lembro de ter visto esse assunto na universidade durante a graduação e, quando estamos em um local de aprendizado como este, compartilhando casos, é possível voltar para o nosso trabalho com ideias para resolver diversas situações”, pontuou Jean.