As síndromes respiratórias são uma preocupação constante quando se trata da saúde das crianças. Durante determinados períodos do ano, conhecidos como período de sazonalidade, essas doenças tendem a aumentar, causando um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos pequenos. Pensando nisso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vem intensificando ações, como ampliação de leitos, capacitações entre os profissionais e reuniões com órgãos envolvidos, a fim de melhorar a rede de assistência durante esse período crítico.
O período de sazonalidade está associado a mudanças climáticas, como variações na temperatura e umidade, por esse motivo há uma maior circulação de vírus e bactérias responsáveis pelas infecções respiratórias que são mais facilmente transmitidos. As crianças são mais suscetíveis a infecções respiratórias por ter um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, por isso o melhor caminho é a vacinação, uma vez que reduz o risco de infecção e complicações associadas.
Segundo a superintendente do Hospital da Criança, Catharina Costa, o hospital em parceria com o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da SES vem qualificando os profissionais quanto a situações de urgência e emergência pediátricas para além de ampliar os leitos, poder também qualificar os atendimentos.
“Nesse momento de sazonalidade, percebemos já um aumento na demanda de 80% dos atendimentos. Então, estamos atendendo diariamente de 180 a 200 crianças, onde o normal é de 100 a 120 atendimentos. Isso leva a uma superlotação das urgências de forma geral, por isso que a gente sempre orienta aos primeiros sintomas buscar a rede básica e depois, caso persista, buscar a rede hospitalar. Para enfrentar esse período, foi elaborado pela SES tanto a criação de protocolos assistenciais, quanto a ampliação de leitos. Teremos 10 novos leitos de internamento e mais 10 novos leitos de semi-intensiva que significa um aumento de quase 87% da capacidade atual do hospital. Com essa ampliação contrataremos aproximadamente 74 novos profissionais assistenciais”, explicou a superintendente.
De acordo com orientações da SES, em momentos de maior circulação desses vírus é primordial manter as medidas de precaução principalmente com as crianças menores de dois anos. Além disso, o ideal é evitar expor essa criança a outras pessoas ou crianças com sintomas, evitar levar para a escola a criança sintomática, atualizar o calendário vacinal e manter hábitos saudáveis como alimentação e para os menores o aleitamento materno.
Segundo o médico de estabilização do Hospital da Criança, Juca Sá, todos os anos a população pediátrica enfrenta nesse período do ano um aumento do processo de adoecimento, em que as unidades hospitalares ficam mais cheias, com crianças em maior estado de gravidade por conta da combinação de alguns fatores como retorno às aulas e aumento da circulação dos vírus respiratórios.
“Nesse período é muito importante que os pais e os cuidadores fiquem atentos para perceber se a criança está em processo de adoecimento, porque existem alguns sinais de alerta para quando levar essa criança para urgência, que são quando a criança fica mais amolecida, sem vontade de comer e o mais importante, com sintomas evoluindo para desconforto respiratório e febre persistente. Diante de algum desses sinais, é imprescindível levar a criança para urgência, mas enquanto não houver sinais como esses, a criança pode receber seus cuidados iniciais em casa ou nas unidades de atendimento básico”, explicou o médico.
Grupo de Trabalho sobre a sazonalidade
Seguindo o plano de ações sobre o enfrentamento da sazonalidade, a equipe da SES se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) para alinhar estratégias. O diretor Operacional da Saúde da SES, Waltenis Júnior, ressaltou que o Grupo de Trabalho (GT) está cumprindo com o cronograma para atender às demandas com agilidade e previsão.
“A reunião foi mais uma ação do GT da sazonalidade exclusivamente com a SMS, onde objetivamos saber das ações que a ela vem fazendo para o enfrentamento da sazonalidade, e também para atualizá-los do que o estado está fazendo com relação a sazonalidade na pediatria. O intuito é alinharmos nossas expectativas para que trabalhemos em conjunto, para assim haver um equilíbrio das ações e também das divisões de forças”, finalizou o diretor.
As síndromes respiratórias são uma preocupação constante quando se trata da saúde das crianças. Durante determinados períodos do ano, conhecidos como período de sazonalidade, essas doenças tendem a aumentar, causando um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos pequenos. Pensando nisso, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), vem intensificando ações, como ampliação de leitos, capacitações entre os profissionais e reuniões com órgãos envolvidos, a fim de melhorar a rede de assistência durante esse período crítico.
O período de sazonalidade está associado a mudanças climáticas, como variações na temperatura e umidade, por esse motivo há uma maior circulação de vírus e bactérias responsáveis pelas infecções respiratórias que são mais facilmente transmitidos. As crianças são mais suscetíveis a infecções respiratórias por ter um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, por isso o melhor caminho é a vacinação, uma vez que reduz o risco de infecção e complicações associadas.
Segundo a superintendente do Hospital da Criança, Catharina Costa, o hospital em parceria com o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da SES vem qualificando os profissionais quanto a situações de urgência e emergência pediátricas para além de ampliar os leitos, poder também qualificar os atendimentos.
“Nesse momento de sazonalidade, percebemos já um aumento na demanda de 80% dos atendimentos. Então, estamos atendendo diariamente de 180 a 200 crianças, onde o normal é de 100 a 120 atendimentos. Isso leva a uma superlotação das urgências de forma geral, por isso que a gente sempre orienta aos primeiros sintomas buscar a rede básica e depois, caso persista, buscar a rede hospitalar. Para enfrentar esse período, foi elaborado pela SES tanto a criação de protocolos assistenciais, quanto a ampliação de leitos. Teremos 10 novos leitos de internamento e mais 10 novos leitos de semi-intensiva que significa um aumento de quase 87% da capacidade atual do hospital. Com essa ampliação contrataremos aproximadamente 74 novos profissionais assistenciais”, explicou a superintendente.
De acordo com orientações da SES, em momentos de maior circulação desses vírus é primordial manter as medidas de precaução principalmente com as crianças menores de dois anos. Além disso, o ideal é evitar expor essa criança a outras pessoas ou crianças com sintomas, evitar levar para a escola a criança sintomática, atualizar o calendário vacinal e manter hábitos saudáveis como alimentação e para os menores o aleitamento materno.
Segundo o médico de estabilização do Hospital da Criança, Juca Sá, todos os anos a população pediátrica enfrenta nesse período do ano um aumento do processo de adoecimento, em que as unidades hospitalares ficam mais cheias, com crianças em maior estado de gravidade por conta da combinação de alguns fatores como retorno às aulas e aumento da circulação dos vírus respiratórios.
“Nesse período é muito importante que os pais e os cuidadores fiquem atentos para perceber se a criança está em processo de adoecimento, porque existem alguns sinais de alerta para quando levar essa criança para urgência, que são quando a criança fica mais amolecida, sem vontade de comer e o mais importante, com sintomas evoluindo para desconforto respiratório e febre persistente. Diante de algum desses sinais, é imprescindível levar a criança para urgência, mas enquanto não houver sinais como esses, a criança pode receber seus cuidados iniciais em casa ou nas unidades de atendimento básico”, explicou o médico.
Grupo de Trabalho sobre a sazonalidade
Seguindo o plano de ações sobre o enfrentamento da sazonalidade, a equipe da SES se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS) para alinhar estratégias. O diretor Operacional da Saúde da SES, Waltenis Júnior, ressaltou que o Grupo de Trabalho (GT) está cumprindo com o cronograma para atender às demandas com agilidade e previsão.
“A reunião foi mais uma ação do GT da sazonalidade exclusivamente com a SMS, onde objetivamos saber das ações que a ela vem fazendo para o enfrentamento da sazonalidade, e também para atualizá-los do que o estado está fazendo com relação a sazonalidade na pediatria. O intuito é alinharmos nossas expectativas para que trabalhemos em conjunto, para assim haver um equilíbrio das ações e também das divisões de forças”, finalizou o diretor.