A Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), junto ao Ministério Público Federal (MPF), discutiu nesta quarta-feira, 1º, medidas para reforçar o controle e a prevenção da esporotricose nos municípios sergipanos. A doença é causada pelo fungo Sporothrix brasiliensis e pode ter origem ambiental ou animal, provocando lesões cutâneas em humanos e animais, sendo o gato doméstico a principal fonte de infecção.
Dados preliminares do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) revelam que, em 2025, foram confirmados 20 casos de esporotricose humana em Sergipe. Já no período entre 2022 e 2025, foram registrados 123 casos da doença em animais, reforçando a necessidade de medidas de prevenção e controle nos municípios.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, o enfrentamento da esporotricose depende de uma atuação conjunta e responsável. “Garantir uma saúde qualificada e integrada é essencial para os sergipanos. O diálogo é primordial para o fortalecimento de ações preventivas junto aos municípios com o objetivo de assegurar a proteção tanto dos animais quanto da população”, destacou.
O procurador da República, Igor Miranda, ressaltou a importância do encontro para debater a notificação compulsória de casos de esporotricose em animais. “A doença é uma zoonose transmitida por fungos, mas ainda não há notificação obrigatória nem fornecimento de medicação subsidiada. Por isso, iremos nos reunir com representantes da Grande Aracaju para promover o bem-estar de animais e humanos e implementar medidas de controle da doença”, afirmou.
Prevenção e controle
A doença, por ser uma infecção fúngica comum em gatos, pode ser transmitida aos humanos. Nos animais, o fungo pode estar presente em lesões na pele ou no ambiente, como solo e árvores. A contaminação ocorre principalmente por arranhões, mordidas ou ferimentos. Nos humanos, a transmissão se dá pelo contato direto com lesões ou arranhaduras de animais infectados, causando feridas na pele que precisam de tratamento adequado.
É fundamental reforçar a importância da tutela responsável, mantendo os animais em ambientes domésticos seguros, sem acesso irrestrito à rua. A liberdade sem controle expõe os animais a diversas doenças. Por isso, cuidados preventivos e a guarda responsável são essenciais para proteger a saúde dos animais e, consequentemente, a saúde humana, prevenindo a transmissão da esporotricose.
Segundo a diretora de Proteção Animal da SES, Christy Monteiro, a doença é um desafio significativo para a saúde pública. “A esporotricose demanda atenção especial, especialmente no contexto da saúde única, que integra a saúde humana, ambiental e animal. Por isso, é fundamental as ações de conscientização para o enfrentamento da doença e o Estado atua como facilitador, reforçando a comunicação e a educação em saúde junto aos municípios sergipanos”, ressaltou.
A Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), junto ao Ministério Público Federal (MPF), discutiu nesta quarta-feira, 1º, medidas para reforçar o controle e a prevenção da esporotricose nos municípios sergipanos. A doença é causada pelo fungo Sporothrix brasiliensis e pode ter origem ambiental ou animal, provocando lesões cutâneas em humanos e animais, sendo o gato doméstico a principal fonte de infecção.
Dados preliminares do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) revelam que, em 2025, foram confirmados 20 casos de esporotricose humana em Sergipe. Já no período entre 2022 e 2025, foram registrados 123 casos da doença em animais, reforçando a necessidade de medidas de prevenção e controle nos municípios.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, o enfrentamento da esporotricose depende de uma atuação conjunta e responsável. “Garantir uma saúde qualificada e integrada é essencial para os sergipanos. O diálogo é primordial para o fortalecimento de ações preventivas junto aos municípios com o objetivo de assegurar a proteção tanto dos animais quanto da população”, destacou.
O procurador da República, Igor Miranda, ressaltou a importância do encontro para debater a notificação compulsória de casos de esporotricose em animais. “A doença é uma zoonose transmitida por fungos, mas ainda não há notificação obrigatória nem fornecimento de medicação subsidiada. Por isso, iremos nos reunir com representantes da Grande Aracaju para promover o bem-estar de animais e humanos e implementar medidas de controle da doença”, afirmou.
Prevenção e controle
A doença, por ser uma infecção fúngica comum em gatos, pode ser transmitida aos humanos. Nos animais, o fungo pode estar presente em lesões na pele ou no ambiente, como solo e árvores. A contaminação ocorre principalmente por arranhões, mordidas ou ferimentos. Nos humanos, a transmissão se dá pelo contato direto com lesões ou arranhaduras de animais infectados, causando feridas na pele que precisam de tratamento adequado.
É fundamental reforçar a importância da tutela responsável, mantendo os animais em ambientes domésticos seguros, sem acesso irrestrito à rua. A liberdade sem controle expõe os animais a diversas doenças. Por isso, cuidados preventivos e a guarda responsável são essenciais para proteger a saúde dos animais e, consequentemente, a saúde humana, prevenindo a transmissão da esporotricose.
Segundo a diretora de Proteção Animal da SES, Christy Monteiro, a doença é um desafio significativo para a saúde pública. “A esporotricose demanda atenção especial, especialmente no contexto da saúde única, que integra a saúde humana, ambiental e animal. Por isso, é fundamental as ações de conscientização para o enfrentamento da doença e o Estado atua como facilitador, reforçando a comunicação e a educação em saúde junto aos municípios sergipanos”, ressaltou.