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Terça-Feira, 16 de Julho de 2024 às 16:15:00
Saúde discute atualização de protocolo clínico em sarampo
Sergipe não registra casos de sarampo desde 2021 e a única medida de prevenção contra a doença é a vacinação

A partir de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE) para fortalecer as práticas de saúde pública e prevenir complicações decorrentes do sarampo, foi realizada nesta terça-feira,16, uma webpalestra voltada para enfermeiros e médicos da rede básica e hospitalar, focada na orientação que inclui o caminho a seguir, as notificações necessárias, os exames que devem ser coletados e para onde os usuários devem ser encaminhados.

Um dos palestrantes foi o diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Goes, que explicou que o sarampo é uma doença que o Brasil está lutando pela sua recertificação de eliminação e que o estado de Sergipe não registra casos de sarampo desde 2021. “Voltamos a ter casos de sarampo na última década e o último caso que ocorreu foi em 2021 de transmissão autóctone, mas a gente continua tendo o risco de casos importados, principalmente nesse momento onde a gente tem os jogos olímpicos na Europa, na França, e com isso, a gente tem várias delegações que são de áreas onde há transmissão do vírus do sarampo”, revelou.

A referência técnica em doenças exantemáticas e imunopreveníveis, Wesley Reis, explicou que durante a webpalestra foi orientado como o município deve atuar diante de um caso suspeito. “Para notificar um caso suspeito de sarampo, os pacientes devem apresentar febre de 38,5°C ou mais, coriza, manchas no corpo ou conjuntivite”, informou. 

Ainda segundo Wesley Reis, em caso de notificação de sarampo em qualquer município do interior ou na capital, algumas medidas precisam ser tomadas de imediato. “É importante que o local onde o paciente foi atendido seja de imediato notificado, verificar a data específica do aparecimento dos exantemas (manchas no corpo), isolar o paciente até quatro dias após o início dos sintomas e notificar e comunicar imediatamente à vigilância municipal e estadual”, destacou. 

A gerente de doenças transmissíveis, Gisa Ávila, reforça sobre a importância dessa atualização de protocolos para os profissionais da enfermagem e médicos. “A SES, por meio da Vigilância em Saúde, vem nessa preocupação e estamos no processo de erradicação do sarampo. Então, por isso a importância da gente sempre atualizar esses profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde ou na Rede de Urgência e Emergência, para que estejam preparados num caso suspeito de como agir, qual medida que precisa adotar de forma imediata para controle de um caso de surto”, explicou. 

Prevenção do sarampo

A única medida de prevenção contra o sarampo é a vacinação. De acordo com o critério vacinal do Ministério da Saúde, todos devem seguir a cartilha de vacinação e manter o cartão de vacinas atualizado.

 

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Saúde discute atualização de protocolo clínico em sarampo
Sergipe não registra casos de sarampo desde 2021 e a única medida de prevenção contra a doença é a vacinação
Terça-Feira, 16 de Julho de 2024 às 16:15:00

A partir de iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE) para fortalecer as práticas de saúde pública e prevenir complicações decorrentes do sarampo, foi realizada nesta terça-feira,16, uma webpalestra voltada para enfermeiros e médicos da rede básica e hospitalar, focada na orientação que inclui o caminho a seguir, as notificações necessárias, os exames que devem ser coletados e para onde os usuários devem ser encaminhados.

Um dos palestrantes foi o diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Goes, que explicou que o sarampo é uma doença que o Brasil está lutando pela sua recertificação de eliminação e que o estado de Sergipe não registra casos de sarampo desde 2021. “Voltamos a ter casos de sarampo na última década e o último caso que ocorreu foi em 2021 de transmissão autóctone, mas a gente continua tendo o risco de casos importados, principalmente nesse momento onde a gente tem os jogos olímpicos na Europa, na França, e com isso, a gente tem várias delegações que são de áreas onde há transmissão do vírus do sarampo”, revelou.

A referência técnica em doenças exantemáticas e imunopreveníveis, Wesley Reis, explicou que durante a webpalestra foi orientado como o município deve atuar diante de um caso suspeito. “Para notificar um caso suspeito de sarampo, os pacientes devem apresentar febre de 38,5°C ou mais, coriza, manchas no corpo ou conjuntivite”, informou. 

Ainda segundo Wesley Reis, em caso de notificação de sarampo em qualquer município do interior ou na capital, algumas medidas precisam ser tomadas de imediato. “É importante que o local onde o paciente foi atendido seja de imediato notificado, verificar a data específica do aparecimento dos exantemas (manchas no corpo), isolar o paciente até quatro dias após o início dos sintomas e notificar e comunicar imediatamente à vigilância municipal e estadual”, destacou. 

A gerente de doenças transmissíveis, Gisa Ávila, reforça sobre a importância dessa atualização de protocolos para os profissionais da enfermagem e médicos. “A SES, por meio da Vigilância em Saúde, vem nessa preocupação e estamos no processo de erradicação do sarampo. Então, por isso a importância da gente sempre atualizar esses profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde ou na Rede de Urgência e Emergência, para que estejam preparados num caso suspeito de como agir, qual medida que precisa adotar de forma imediata para controle de um caso de surto”, explicou. 

Prevenção do sarampo

A única medida de prevenção contra o sarampo é a vacinação. De acordo com o critério vacinal do Ministério da Saúde, todos devem seguir a cartilha de vacinação e manter o cartão de vacinas atualizado.