O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen/SE), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), desempenha um importante papel na detecção das meningites bacterianas, contribuindo para a agilidade no tratamento dos pacientes e na prevenção de surtos.
A meningite é uma doença inflamatória que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. A manifestação mais grave da doença é a bacteriana. Ela geralmente ocorre quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro.
De acordo com o superintendente do Lacen/SE, Cliomar Alves, o processo de investigação começa nas unidades de saúde, principalmente em hospitais, com a coleta do líquor, fluido retirado por punção lombar. “O líquor é a primeira amostra coletada e enviada ao Lacen. No laboratório, a extração do material a ser analisado é totalmente automatizada para reduzir riscos tanto ao operador quanto às amostras. A partir dela, fazemos a extração do DNA para investigar as meningites bacterianas. Posteriormente ocorre a identificação da presença do agente infeccioso na amostra do paciente”, explicou.
Só neste ano, segundo dados do Laboratório Central, mais de 240 amostras já foram analisadas. “Foram encontradas algumas amostras positivas, que repassamos o diagnóstico. Um resultado positivo de meningoencefalite requer tratamento específico para o paciente e monitoramento de contatos próximos. Por isso, é importante a nossa conduta para agilizar o tratamento e evitar que outras pessoas se contaminem”, destacou o superintendente.
Além dos exames moleculares, o Lacen também realiza o método considerado ‘padrão ouro’ para identificação de bactérias. “Utilizamos equipamentos para identificação da bactéria e teste de sensibilidade. Além disso, manualmente, com o auxílio do analista de patologia clínica, fazemos a cultura das meningites para identificar qual bactéria está acometendo o paciente”, concluiu Cliomar.
Transmissão e sintomas
Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.
A meningite bacteriana é, geralmente, mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, como: mal-estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado (confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.
Prevenção
A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Para alguns destes, existem medidas de prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia. As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana.
O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen/SE), unidade gerida pela Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), desempenha um importante papel na detecção das meningites bacterianas, contribuindo para a agilidade no tratamento dos pacientes e na prevenção de surtos.
A meningite é uma doença inflamatória que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. A manifestação mais grave da doença é a bacteriana. Ela geralmente ocorre quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro.
De acordo com o superintendente do Lacen/SE, Cliomar Alves, o processo de investigação começa nas unidades de saúde, principalmente em hospitais, com a coleta do líquor, fluido retirado por punção lombar. “O líquor é a primeira amostra coletada e enviada ao Lacen. No laboratório, a extração do material a ser analisado é totalmente automatizada para reduzir riscos tanto ao operador quanto às amostras. A partir dela, fazemos a extração do DNA para investigar as meningites bacterianas. Posteriormente ocorre a identificação da presença do agente infeccioso na amostra do paciente”, explicou.
Só neste ano, segundo dados do Laboratório Central, mais de 240 amostras já foram analisadas. “Foram encontradas algumas amostras positivas, que repassamos o diagnóstico. Um resultado positivo de meningoencefalite requer tratamento específico para o paciente e monitoramento de contatos próximos. Por isso, é importante a nossa conduta para agilizar o tratamento e evitar que outras pessoas se contaminem”, destacou o superintendente.
Além dos exames moleculares, o Lacen também realiza o método considerado ‘padrão ouro’ para identificação de bactérias. “Utilizamos equipamentos para identificação da bactéria e teste de sensibilidade. Além disso, manualmente, com o auxílio do analista de patologia clínica, fazemos a cultura das meningites para identificar qual bactéria está acometendo o paciente”, concluiu Cliomar.
Transmissão e sintomas
Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.
A meningite bacteriana é, geralmente, mais grave e os sintomas incluem febre, dor de cabeça e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, como: mal-estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado (confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves de meningite bacteriana podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.
Prevenção
A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Para alguns destes, existem medidas de prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia. As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana.