O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) oferece, no Centro de Reabilitação, o tratamento de incontinência urinária por meio da fisioterapia pélvica, direcionada tanto para o público feminino como para o masculino. Segundo a fisioterapeuta da unidade, Andreza Canuto, a especialidade tem a finalidade de fomentar o fortalecimento do assoalho pélvico e propiciar bem-estar aos pacientes.
A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina. A fisioterapeuta explica que esse distúrbio é mais frequente entre as mulheres, devido à anatomia feminina, mas também afeta homens, especialmente aqueles que passaram por cirurgia de remoção da próstata (prostatectomia) e indivíduos com mais de 60 anos.
De acordo com Andreza Canuto, são três os tipos de incontinência: a de esforço, que é quando o paciente perde urina porque realiza algum esforço, como pegar peso, espirrar e sorrir; a de urgência, que ocorre quando o paciente tem vontade repentina e incontrolável de urinar e não consegue chegar a tempo ao banheiro; e a mista, que acontece quando o paciente tem as duas incontinências envolvidas.
A especialista informa que o tratamento inicia com uma avaliação detalhada na região dos músculos íntimos do paciente, denominado músculos perineais. A partir daí, é realizada uma conduta detalhada e específica para cada paciente. “Inicialmente é feita uma conduta comportamental, onde são modificados os hábitos de vida diários do paciente, como a diminuição da quantidade de água à noite para reduzir as idas ao banheiro”, comenta.
Ela explica que, após a alteração comportamental, pode ser aplicada a eletroestimulação. Nesse procedimento, um eletrodo de superfície é posicionado sobre o nervo tibial do paciente ou na região parasacral, localizada nas costas. Em seguida, é realizado o biofeedback, uma técnica que monitora as respostas do corpo em situações específicas visando reduzir os efeitos da incontinência urinária. “Temos pacientes que chegam aqui fazendo o uso de fraldas. Outros utilizam protetores diários e isso compromete as atividades do seu dia a dia, fazendo com que eles se afastem do meio social”, salienta.
O tratamento fisioterapêutico dá resultado de forma imediata para aqueles pacientes que realmente seguem o que é prescrito. O beneficiário José Augusto Barreto Dória, 66 anos, é fiel às orientações repassadas por sua fisioterapeuta. Ele procurou o Centro de Reabilitação para realizar o tratamento da incontinência urinária, adquirida após a cirurgia para retirada da próstata. “A fisioterapeuta cortou a ingestão de cerveja e todos os cítricos. Além disso, meu café passou a ser descafeinado e corrigi a indisciplina nos horários das refeições. Tudo isso fez extrema diferença”, pontua.
Augusto conta que no início estava meio duvidoso com o tratamento, mas se surpreendeu. “Hoje, em termos de escala, estou com 82% de recuperação da urina. Eu utilizava 15 fraldas quando comecei o tratamento, há menos de dois meses, e hoje coloco três absorventes para proteção. É surpreendente, eu fiquei muito feliz”, destaca.
Já a beneficiária Raimunda Alves, 75 anos, está realizando tratamento na unidade há seis meses e também sentiu uma grande mudança. “Eu melhorei principalmente o problema de urinar durante a noite. A fisioterapeuta me orientou que, após as 18h, eu não tomasse muita água. Estava usando absorvente tanto pelo dia quanto à noite. Antes, utilizava dois absorventes grandes, um colado no outro, e agora só estou usando o protetor diário. Há dias até que eu paro de usar. Somente quando vou sair é que coloco”, diz.
O Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) oferece, no Centro de Reabilitação, o tratamento de incontinência urinária por meio da fisioterapia pélvica, direcionada tanto para o público feminino como para o masculino. Segundo a fisioterapeuta da unidade, Andreza Canuto, a especialidade tem a finalidade de fomentar o fortalecimento do assoalho pélvico e propiciar bem-estar aos pacientes.
A incontinência urinária é caracterizada pela perda involuntária de urina. A fisioterapeuta explica que esse distúrbio é mais frequente entre as mulheres, devido à anatomia feminina, mas também afeta homens, especialmente aqueles que passaram por cirurgia de remoção da próstata (prostatectomia) e indivíduos com mais de 60 anos.
De acordo com Andreza Canuto, são três os tipos de incontinência: a de esforço, que é quando o paciente perde urina porque realiza algum esforço, como pegar peso, espirrar e sorrir; a de urgência, que ocorre quando o paciente tem vontade repentina e incontrolável de urinar e não consegue chegar a tempo ao banheiro; e a mista, que acontece quando o paciente tem as duas incontinências envolvidas.
A especialista informa que o tratamento inicia com uma avaliação detalhada na região dos músculos íntimos do paciente, denominado músculos perineais. A partir daí, é realizada uma conduta detalhada e específica para cada paciente. “Inicialmente é feita uma conduta comportamental, onde são modificados os hábitos de vida diários do paciente, como a diminuição da quantidade de água à noite para reduzir as idas ao banheiro”, comenta.
Ela explica que, após a alteração comportamental, pode ser aplicada a eletroestimulação. Nesse procedimento, um eletrodo de superfície é posicionado sobre o nervo tibial do paciente ou na região parasacral, localizada nas costas. Em seguida, é realizado o biofeedback, uma técnica que monitora as respostas do corpo em situações específicas visando reduzir os efeitos da incontinência urinária. “Temos pacientes que chegam aqui fazendo o uso de fraldas. Outros utilizam protetores diários e isso compromete as atividades do seu dia a dia, fazendo com que eles se afastem do meio social”, salienta.
O tratamento fisioterapêutico dá resultado de forma imediata para aqueles pacientes que realmente seguem o que é prescrito. O beneficiário José Augusto Barreto Dória, 66 anos, é fiel às orientações repassadas por sua fisioterapeuta. Ele procurou o Centro de Reabilitação para realizar o tratamento da incontinência urinária, adquirida após a cirurgia para retirada da próstata. “A fisioterapeuta cortou a ingestão de cerveja e todos os cítricos. Além disso, meu café passou a ser descafeinado e corrigi a indisciplina nos horários das refeições. Tudo isso fez extrema diferença”, pontua.
Augusto conta que no início estava meio duvidoso com o tratamento, mas se surpreendeu. “Hoje, em termos de escala, estou com 82% de recuperação da urina. Eu utilizava 15 fraldas quando comecei o tratamento, há menos de dois meses, e hoje coloco três absorventes para proteção. É surpreendente, eu fiquei muito feliz”, destaca.
Já a beneficiária Raimunda Alves, 75 anos, está realizando tratamento na unidade há seis meses e também sentiu uma grande mudança. “Eu melhorei principalmente o problema de urinar durante a noite. A fisioterapeuta me orientou que, após as 18h, eu não tomasse muita água. Estava usando absorvente tanto pelo dia quanto à noite. Antes, utilizava dois absorventes grandes, um colado no outro, e agora só estou usando o protetor diário. Há dias até que eu paro de usar. Somente quando vou sair é que coloco”, diz.