Logo que o dia amanheceu nesta sexta-feira, 26, as equipes da Fundação Projeto Tamar e da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizaram, na Praia dos Artistas, o retorno ao mar de uma tartaruga-cabeçuda juvenil que foi reabilitada. Ela voltou ao mar, seu habitat natural, após receber todos os cuidados dos veterinários para restabelecer sua condição de saúde.
Sergipe é área de desova de tartarugas marinhas das espécies cabeçuda, que quando adulta atinge até 1,10m de comprimento; e oliva, a menor e mais numerosa espécie encontrada por aqui - na fase adulta chega a, no máximo, 70 cm. No entanto, cerca de 800 tartarugas morrem por ano no litoral sergipano, grande parte após interagir com redes de arrasto.
De acordo com a Fundação Projeto Tamar, a conscientização de toda a sociedade é essencial para a preservação das espécies, e uma das maiores contribuições que o trabalho realizado vem proporcionando é a inclusão social, o envolvimento da população nesse processo de sensibilização e educação ambiental.
Por isso, durante a temporada de reprodução, a caminhada de filhotes é realizada nas bases de Pirambu e Abaís e na praia de Atalaia, em frente ao Oceanário de Aracaju. Elas não têm data certa para acontecer, pois ocorrem de acordo com o nascimento dos filhotes; mas turistas, veranistas e pessoas das comunidades que estiverem próximas podem participar do momento, realizado nos horários da manhã e final da tarde.
Este ano, a Fundação Projeto Tamar comemora a marca de 50 milhões de tartarugas devolvidas ao mar. “Hoje a gente realizou mais um retorno ao mar de uma tartaruga que passou pelo nosso centro de reabilitação. A gente conseguiu recuperar a saúde dela e hoje ela já estava apta a esse retorno. Que esse animal consiga vencer os obstáculos que tem no mar e que daqui a 20, 30 anos ele volte para nossas praias para reproduzir”, pontuou a veterinária do Projeto Tamar, Gabriella Dutra.
Para o presidente da Adema, George Trindade, a soltura é um momento importante, que acaba marcando um despertar de consciência em quem participa. “Tivemos a oportunidade de fazer essa soltura hoje e o que eu desejo é que mais pessoas possam viver a emoção desse momento, a fim de que, a partir de experiências como essa, possam reconhecer a importância da proteção e do convívio sustentável. Que todos possamos nos somar e, com isso, fortalecer a preservação do meio ambiente em prol de um mundo melhor para as futuras gerações”, afirmou.
Ainda de acordo com o gestor, a Adema vem planejando ações em alinhamento com o Ministério Público Federal e atuando na mitigação de impactos da iluminação de condomínios e outros empreendimentos em áreas de desova. “Que a Adema continue com essa grande parceria com o Projeto Tamar, que faz um belíssimo trabalho aqui no nosso estado, e que a gente consiga, dentro das nossas competências, cobrar esse equilíbrio de obras futuras e atuais, com atenção ao cumprimento das normas ambientais para preservação das tartarugas marinhas”, concluiu.
Logo que o dia amanheceu nesta sexta-feira, 26, as equipes da Fundação Projeto Tamar e da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizaram, na Praia dos Artistas, o retorno ao mar de uma tartaruga-cabeçuda juvenil que foi reabilitada. Ela voltou ao mar, seu habitat natural, após receber todos os cuidados dos veterinários para restabelecer sua condição de saúde.
Sergipe é área de desova de tartarugas marinhas das espécies cabeçuda, que quando adulta atinge até 1,10m de comprimento; e oliva, a menor e mais numerosa espécie encontrada por aqui - na fase adulta chega a, no máximo, 70 cm. No entanto, cerca de 800 tartarugas morrem por ano no litoral sergipano, grande parte após interagir com redes de arrasto.
De acordo com a Fundação Projeto Tamar, a conscientização de toda a sociedade é essencial para a preservação das espécies, e uma das maiores contribuições que o trabalho realizado vem proporcionando é a inclusão social, o envolvimento da população nesse processo de sensibilização e educação ambiental.
Por isso, durante a temporada de reprodução, a caminhada de filhotes é realizada nas bases de Pirambu e Abaís e na praia de Atalaia, em frente ao Oceanário de Aracaju. Elas não têm data certa para acontecer, pois ocorrem de acordo com o nascimento dos filhotes; mas turistas, veranistas e pessoas das comunidades que estiverem próximas podem participar do momento, realizado nos horários da manhã e final da tarde.
Este ano, a Fundação Projeto Tamar comemora a marca de 50 milhões de tartarugas devolvidas ao mar. “Hoje a gente realizou mais um retorno ao mar de uma tartaruga que passou pelo nosso centro de reabilitação. A gente conseguiu recuperar a saúde dela e hoje ela já estava apta a esse retorno. Que esse animal consiga vencer os obstáculos que tem no mar e que daqui a 20, 30 anos ele volte para nossas praias para reproduzir”, pontuou a veterinária do Projeto Tamar, Gabriella Dutra.
Para o presidente da Adema, George Trindade, a soltura é um momento importante, que acaba marcando um despertar de consciência em quem participa. “Tivemos a oportunidade de fazer essa soltura hoje e o que eu desejo é que mais pessoas possam viver a emoção desse momento, a fim de que, a partir de experiências como essa, possam reconhecer a importância da proteção e do convívio sustentável. Que todos possamos nos somar e, com isso, fortalecer a preservação do meio ambiente em prol de um mundo melhor para as futuras gerações”, afirmou.
Ainda de acordo com o gestor, a Adema vem planejando ações em alinhamento com o Ministério Público Federal e atuando na mitigação de impactos da iluminação de condomínios e outros empreendimentos em áreas de desova. “Que a Adema continue com essa grande parceria com o Projeto Tamar, que faz um belíssimo trabalho aqui no nosso estado, e que a gente consiga, dentro das nossas competências, cobrar esse equilíbrio de obras futuras e atuais, com atenção ao cumprimento das normas ambientais para preservação das tartarugas marinhas”, concluiu.