Com o objetivo de fortalecer o diálogo e a integração de processos decisórios e de governança sobre água e saneamento básico pelos países latino-americanos nos contextos político, técnico e institucional, foi realizada nesta terça-feira, 21, a abertura do 1º Fórum Latino-Americano da Água (FLAA), que acontece dentro da programação do XXV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos (SBRH). O fórum é uma iniciativa que visa agregar um amplo leque de instituições do setor de recursos hídricos dos 35 países que compõem a América Latina, com debates até essa quarta-feira, 22, no Centro de Convenções AM Malls Sergipe, em Aracaju.
Para o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas, Ailton Rocha, sediar um evento de tamanha importância é histórico para Sergipe. “Estamos tendo um privilégio muito grande ao apoiar essa iniciativa, que acontece dentro da programação do XXV SBRH, e traz como tema principal a ‘Integração para o Desenvolvimento’. Chegou a vez dos países que compõem a América Latina verem a água de forma integrada, tanto as águas superficiais como também as subterrâneas. Esse é o propósito de colocar essa discussão da integração dentro de uma compreensão política macro para que a região possa se fortalecer nos encaminhamentos a serem feitos nos fóruns mundiais que acontecem normalmente a cada ano”, declarou.
De acordo com o governador honorário do Conselho Mundial da Água e presidente da Rede Brasil de Organismos de Bacias, Lupercio Ziroldo Antonio, os países latino-americanos detêm 33% da água doce do mundo e 9% da população mundial. “Necessitamos nos preparar para o futuro com projetos, ações e estratégias claras. Trouxemos para esse evento órgãos financiadores como o BID, CAF, representação do nexo água e energia que é a Itaipu Binacional, além da parte de da agricultura e indústria. Estamos iniciando um movimento muito forte”, salientou ele, anunciando a fundação do Conselho Latino-Americano da Água. “Que trará, com certeza, uma agenda forte para a melhoria das nossas águas”, acrescentou.
Representando o México, a diretora da Associação Sustentável pela Mulher de Morelos, Lydia Meade, destacou a cooperação entre os países latino-americanos. “Estou muito feliz porque a participação social é fundamental para este Fórum que estamos realizando. É o momento de mudanças, de participar e de lutar pela água. Essa colaboração entre os países é essencial para a questão dos recursos hídricos, na qual poderemos ajudar as populações mais vulneráveis”, disse.
O diretor-presidente interino da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Filipe Sampaio, também participou da abertura do 1º FLAA e pontuou a prioridade de um alinhamento mais amplo no que diz respeito aos recursos hídricos. “A palavra que resume o dia hoje é alegria. É uma alegria estarmos falando e vendo a agenda do recurso hídrico ser prioridade. Então, para a gente é uma satisfação poder avançar com isso, não só no Brasil, mas em toda a América Latina. E é um passo importante e histórico que é dado hoje em prol dos recursos hídricos da América Latina. Nós precisamos de integração e união para enfrentarmos os nossos desafios, que são muito comuns”, enfatizou o gestor.
1º FLAA
A expectativa do evento é agregar um amplo leque de instituições do setor de recursos hídricos dos 35 países que compõem a América Latina, incluindo gestores, técnicos, usuários, acadêmicos, indígenas, mulheres, jovens, empresários, legisladores, tomadores de decisão, comunicadores e, especialmente, representantes da sociedade civil.
O Processo Temático do 1º Fórum Latino Americano da Água é orientado pelos assuntos que vêm sendo discutidos nos principais eventos internacionais sobre água e saneamento (Conferência da UN Water, 10º Fórum Mundial da Água, Semana Mundial da Água de Estocolmo, Semana Internacional da Água da Coreia do Sul e outros), pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pelos interesses regionais dos países da América Latina, que devem ser retratados, de forma sintética, no tema geral do evento (1º FLAA).
Além disso, a programação temática deverá ser ancorada nas questões afetas à integração e ao compartilhamento de soluções e boas práticas de gestão no continente, promovendo a cooperação e a parceria entre países e instituições da região.
O 1º FLAA é realizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), a Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) e a Rede Latino Americana de Organismos de Bacias (RELOB), com o apoio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - (Unesco).
Com o objetivo de fortalecer o diálogo e a integração de processos decisórios e de governança sobre água e saneamento básico pelos países latino-americanos nos contextos político, técnico e institucional, foi realizada nesta terça-feira, 21, a abertura do 1º Fórum Latino-Americano da Água (FLAA), que acontece dentro da programação do XXV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos (SBRH). O fórum é uma iniciativa que visa agregar um amplo leque de instituições do setor de recursos hídricos dos 35 países que compõem a América Latina, com debates até essa quarta-feira, 22, no Centro de Convenções AM Malls Sergipe, em Aracaju.
Para o diretor de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas, Ailton Rocha, sediar um evento de tamanha importância é histórico para Sergipe. “Estamos tendo um privilégio muito grande ao apoiar essa iniciativa, que acontece dentro da programação do XXV SBRH, e traz como tema principal a ‘Integração para o Desenvolvimento’. Chegou a vez dos países que compõem a América Latina verem a água de forma integrada, tanto as águas superficiais como também as subterrâneas. Esse é o propósito de colocar essa discussão da integração dentro de uma compreensão política macro para que a região possa se fortalecer nos encaminhamentos a serem feitos nos fóruns mundiais que acontecem normalmente a cada ano”, declarou.
De acordo com o governador honorário do Conselho Mundial da Água e presidente da Rede Brasil de Organismos de Bacias, Lupercio Ziroldo Antonio, os países latino-americanos detêm 33% da água doce do mundo e 9% da população mundial. “Necessitamos nos preparar para o futuro com projetos, ações e estratégias claras. Trouxemos para esse evento órgãos financiadores como o BID, CAF, representação do nexo água e energia que é a Itaipu Binacional, além da parte de da agricultura e indústria. Estamos iniciando um movimento muito forte”, salientou ele, anunciando a fundação do Conselho Latino-Americano da Água. “Que trará, com certeza, uma agenda forte para a melhoria das nossas águas”, acrescentou.
Representando o México, a diretora da Associação Sustentável pela Mulher de Morelos, Lydia Meade, destacou a cooperação entre os países latino-americanos. “Estou muito feliz porque a participação social é fundamental para este Fórum que estamos realizando. É o momento de mudanças, de participar e de lutar pela água. Essa colaboração entre os países é essencial para a questão dos recursos hídricos, na qual poderemos ajudar as populações mais vulneráveis”, disse.
O diretor-presidente interino da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Filipe Sampaio, também participou da abertura do 1º FLAA e pontuou a prioridade de um alinhamento mais amplo no que diz respeito aos recursos hídricos. “A palavra que resume o dia hoje é alegria. É uma alegria estarmos falando e vendo a agenda do recurso hídrico ser prioridade. Então, para a gente é uma satisfação poder avançar com isso, não só no Brasil, mas em toda a América Latina. E é um passo importante e histórico que é dado hoje em prol dos recursos hídricos da América Latina. Nós precisamos de integração e união para enfrentarmos os nossos desafios, que são muito comuns”, enfatizou o gestor.
1º FLAA
A expectativa do evento é agregar um amplo leque de instituições do setor de recursos hídricos dos 35 países que compõem a América Latina, incluindo gestores, técnicos, usuários, acadêmicos, indígenas, mulheres, jovens, empresários, legisladores, tomadores de decisão, comunicadores e, especialmente, representantes da sociedade civil.
O Processo Temático do 1º Fórum Latino Americano da Água é orientado pelos assuntos que vêm sendo discutidos nos principais eventos internacionais sobre água e saneamento (Conferência da UN Water, 10º Fórum Mundial da Água, Semana Mundial da Água de Estocolmo, Semana Internacional da Água da Coreia do Sul e outros), pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e pelos interesses regionais dos países da América Latina, que devem ser retratados, de forma sintética, no tema geral do evento (1º FLAA).
Além disso, a programação temática deverá ser ancorada nas questões afetas à integração e ao compartilhamento de soluções e boas práticas de gestão no continente, promovendo a cooperação e a parceria entre países e instituições da região.
O 1º FLAA é realizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), a Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB) e a Rede Latino Americana de Organismos de Bacias (RELOB), com o apoio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - (Unesco).