Nesta sexta-feira, 12, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e o Ministério Público de Sergipe (MPSE) realizaram reunião de alinhamento sobre a fiscalização ampliada que está sendo realizada no parque industrial de Estância. A Adema vem fiscalizando continuamente seis indústrias de grande porte instaladas no município que utilizam as águas do Rio Piauitinga para a produção e/ou lançam nele seus efluentes, e apresentou resultados aos MPSE para a definição de encaminhamentos.
Até o momento, 47 visitas já foram realizadas pela equipe de fiscalização da Adema às indústrias para averiguação das suas atuais condições de funcionamento, do cumprimento de condicionantes e sua adequação à legislação ambiental, além do monitoramento da qualidade da água do rio. A partir do que foi verificado, foram expedidos nove autos de notificação para apresentação de documentações e adoção de providências e seis autos de infração.
De acordo com o presidente da Adema, George Trindade, o objetivo é que o desenvolvimento econômico aconteça com sustentabilidade, dentro da norma e respeitando o meio ambiente. “Foram identificadas algumas irregularidades no tratamento e destinação de efluentes, dentre outros pontos a serem ajustados. Nas sucessivas visitas que realizamos, temos acompanhado a realização das melhorias por parte das indústrias, que estão empenhadas em seguir as orientações dadas pela nossa equipe para adequação. O processo ainda está em curso, mas já temos avanços consideráveis”, informou o gestor.
Historiando o caso, a promotora de Justiça do Meio Ambiente de Estância, Karla Leite de Carvalho, conta que uma das mais expressivas consequências das questões ambientais relacionadas ao parque industrial são as denúncias constantes da população sobre forte mau cheiro cítrico sentido em diversos bairros da cidade. “Existe um inquérito civil que a gente vem acompanhado desde 2021, mas a problemática é anterior. A Adema deu um novo direcionamento à questão, e hoje fiquei confiante de que a solução desse problema está mais próxima de ocorrer. Acredito que este ano, na época da safra, teremos menos transtornos para a população. Saio daqui mais tranquila de que a situação vai se resolver”, pontuou.
De acordo com a promotora de Justiça Aldeleine Melhor Barbosa, diretora do Centro de Apoio Operacional (CAOp) do Meio Ambiente, a colaboração entre o MPSE e a Adema tem sido essencial para a identificação de causadores de poluição ambiental, sobretudo aos recursos hídricos no município. "Através do compartilhamento de informações e documentos produzidos, podemos atuar no sentido de promover os ajustes necessários e as devidas responsabilizações, objetivando a preservação dos recursos hídricos da região", explicou.
O promotor de Justiça Sandro Luiz da Costa, diretor do Centro de Apoio Operacional (CAOp) São Francisco e Nascentes, avaliou positivamente os resultados apresentados. “Nós estamos vivendo um momento histórico no meio ambiente de Sergipe. A Adema está tratando de forma sistêmica esse problema, que é antigo, avaliando as empresas em Estância e chamando os empreendedores para a regularização ambiental. Para o Ministério Público, portanto, a atuação da Adema é elogiável. Estamos satisfeitos com os resultados até então obtidos, restando apenas os encaminhamentos que serão adotados pelas empresas e eventuais sanções que restem pelas poluições causadas anteriormente”, concluiu.
Nesta sexta-feira, 12, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e o Ministério Público de Sergipe (MPSE) realizaram reunião de alinhamento sobre a fiscalização ampliada que está sendo realizada no parque industrial de Estância. A Adema vem fiscalizando continuamente seis indústrias de grande porte instaladas no município que utilizam as águas do Rio Piauitinga para a produção e/ou lançam nele seus efluentes, e apresentou resultados aos MPSE para a definição de encaminhamentos.
Até o momento, 47 visitas já foram realizadas pela equipe de fiscalização da Adema às indústrias para averiguação das suas atuais condições de funcionamento, do cumprimento de condicionantes e sua adequação à legislação ambiental, além do monitoramento da qualidade da água do rio. A partir do que foi verificado, foram expedidos nove autos de notificação para apresentação de documentações e adoção de providências e seis autos de infração.
De acordo com o presidente da Adema, George Trindade, o objetivo é que o desenvolvimento econômico aconteça com sustentabilidade, dentro da norma e respeitando o meio ambiente. “Foram identificadas algumas irregularidades no tratamento e destinação de efluentes, dentre outros pontos a serem ajustados. Nas sucessivas visitas que realizamos, temos acompanhado a realização das melhorias por parte das indústrias, que estão empenhadas em seguir as orientações dadas pela nossa equipe para adequação. O processo ainda está em curso, mas já temos avanços consideráveis”, informou o gestor.
Historiando o caso, a promotora de Justiça do Meio Ambiente de Estância, Karla Leite de Carvalho, conta que uma das mais expressivas consequências das questões ambientais relacionadas ao parque industrial são as denúncias constantes da população sobre forte mau cheiro cítrico sentido em diversos bairros da cidade. “Existe um inquérito civil que a gente vem acompanhado desde 2021, mas a problemática é anterior. A Adema deu um novo direcionamento à questão, e hoje fiquei confiante de que a solução desse problema está mais próxima de ocorrer. Acredito que este ano, na época da safra, teremos menos transtornos para a população. Saio daqui mais tranquila de que a situação vai se resolver”, pontuou.
De acordo com a promotora de Justiça Aldeleine Melhor Barbosa, diretora do Centro de Apoio Operacional (CAOp) do Meio Ambiente, a colaboração entre o MPSE e a Adema tem sido essencial para a identificação de causadores de poluição ambiental, sobretudo aos recursos hídricos no município. "Através do compartilhamento de informações e documentos produzidos, podemos atuar no sentido de promover os ajustes necessários e as devidas responsabilizações, objetivando a preservação dos recursos hídricos da região", explicou.
O promotor de Justiça Sandro Luiz da Costa, diretor do Centro de Apoio Operacional (CAOp) São Francisco e Nascentes, avaliou positivamente os resultados apresentados. “Nós estamos vivendo um momento histórico no meio ambiente de Sergipe. A Adema está tratando de forma sistêmica esse problema, que é antigo, avaliando as empresas em Estância e chamando os empreendedores para a regularização ambiental. Para o Ministério Público, portanto, a atuação da Adema é elogiável. Estamos satisfeitos com os resultados até então obtidos, restando apenas os encaminhamentos que serão adotados pelas empresas e eventuais sanções que restem pelas poluições causadas anteriormente”, concluiu.