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Quinta-Feira, 24 de Outubro de 2024 às 10:00:00
Empresários do setor turístico contratam recursos do Fungetur via Banese
Dos R$ 8,2 milhões em crédito disponibilizados pelo fundo do Ministério do Turismo neste segundo semestre, via banco estadual, R$ 7,6 milhões já foram liberados

Em junho, o Governo de Sergipe anunciou investimentos da ordem de R$ 20 milhões oriundos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, via Banese. Logo de imediato, foram disponibilizados para o segundo semestre deste ano R$ 8,2 milhões a partir do Termo Aditivo ao Contrato 07/2022. Desse montante inicial, R$ 7,6 milhões – ou seja, 90,74% – já foram liberados para empresas do setor turístico. Entre as solicitações já atendidas pelo Banese e em processo de liberação, estão locadoras de veículos sem condutor (40%); bares, restaurantes e similares (9%); hotéis (26%); eventos (11%) e agências de turismo (8%). 

Segundo o superintendente de Desenvolvimento do Banese, Gustavo Novaes, a ampliação do valor destinado ao Fungetur em Sergipe é fruto da articulação do Governo do Estado e do banco dos sergipanos, que foram prontamente atendidos pelo Executivo Federal por meio do Ministério do Turismo. 

“Com essa medida, ampliamos os investimentos e fortalecemos ainda mais todo o trade turístico local, que poderá ter acesso ao crédito com juros reduzidos para investir na melhoria, ampliação e criação de novos negócios. O turismo é um setor que gera emprego e renda para milhares de sergipanos, e o Banese tem o compromisso de apoiá-lo cada vez mais, assim como tem feito com diversos outros setores da nossa economia”, ressalta Gustavo Novaes. 

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, avalia que a grande procura pelos recursos do Fungetur em poucos meses é uma resposta dos atores do setor ao esforço da gestão estadual para alavancar o desenvolvimento do turismo em Sergipe. “Neste primeiro momento, é muito importante ver que tantas empresas estão buscando essa linha de crédito por meio do Banese, para investir em melhorias nos empreendimentos, sejam hotéis, bares, restaurantes, agências de viagens, entre outros. Desse modo, os empresários estão dando um upgrade na infraestrutura dos empreendimentos para receber melhor ainda os turistas que nos visitam”, avalia o secretário. 

É importante ressaltar que os recursos do Fungetur são mais um avanço na política de desenvolvimento do turismo no estado. Até o ano passado, eram R$ 2 milhões e, em 2024, saltou para R$ 20 milhões, um valor expressivo que demonstra que a gestão estadual trabalha no sentido de oportunizar mais emprego e mais renda para os sergipanos por meio do turismo. 

Dinheiro investido 

Rita de Cássia Alves Vasconcelos, por exemplo, foi uma das primeiras empresárias a contratar os recursos do Fungetur este ano. A fim de alavancar os negócios, a proprietária do Restaurante Chácara Fazenda, que existe há seis anos no Povoado Alagadiço, em Frei Paulo, no agreste central sergipano, pegou R$ 60 mil emprestados. O espaço é um restaurante rural de final de semana, que funciona às sextas, sábados, domingos e feriados. Oferece café da manhã e almoço, das 7h às 17h, cuja comida é regional, com o pirão de galinha sendo o carro-chefe, mas, também, disponibiliza outros pratos, como mariscada, peixe frito, filé à parmegiana e até lagosta e paella. 

“Conseguimos o dinheiro e já investimos no restaurante. Contratamos esses recursos para fazer pequenas manutenções, melhorias, comprar novos equipamentos, ter capital de giro. Além disso, nós também temos chalés para pernoite e fizemos melhorias neles com esse recurso. Compramos camas novas, aparelhos de ar-condicionado com novas tecnologias. Foi muito bom”, afirma a empresária. 

Rita de Cássia conta que não sabia da existência do Fungetur. Foi somente após a iniciativa do governo de apresentá-lo aos empresários que a empreendedora tomou conhecimento do fundo. “Foi a melhor coisa que o governo fez. A propaganda é a alma do negócio. O governador fez um café da manhã na Orla da Atalaia e nos convidou. Nós fomos. Automaticamente, já corremos em busca dos recursos, e foi muito rápido para o dinheiro já estar na nossa conta. Além disso, tem um prazo muito bacana, um juro bom”, elogia. 

Sobre o Fungetur

O Fundo Geral do Turismo (Fungetur) disponibilizado para Sergipe por meio do Banese tem, hoje, a melhor taxa do mercado: até 5% de spread mais Índice de Preços ao Consumidor (INPC), ou seja, em torno de 8,34% ao ano. Além disso, tem carência, amortização e pode ser para capital de giro, aquisição de bens ou infraestrutura. 

Qualquer empresário da área de turismo pode ter acesso ao Fungetur, desde que esteja inserido no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. Trata-se de um cadastro simples, que pode ser acessado pelo site do MTur (www.gov.br/turismo/pt-br). Depois de feito o cadastramento, a pessoa estará apta a receber o limite do Fungetur em qualquer agência do Banese.

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Empresários do setor turístico contratam recursos do Fungetur via Banese
Dos R$ 8,2 milhões em crédito disponibilizados pelo fundo do Ministério do Turismo neste segundo semestre, via banco estadual, R$ 7,6 milhões já foram liberados
Quinta-Feira, 24 de Outubro de 2024 às 10:00:00

Em junho, o Governo de Sergipe anunciou investimentos da ordem de R$ 20 milhões oriundos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, via Banese. Logo de imediato, foram disponibilizados para o segundo semestre deste ano R$ 8,2 milhões a partir do Termo Aditivo ao Contrato 07/2022. Desse montante inicial, R$ 7,6 milhões – ou seja, 90,74% – já foram liberados para empresas do setor turístico. Entre as solicitações já atendidas pelo Banese e em processo de liberação, estão locadoras de veículos sem condutor (40%); bares, restaurantes e similares (9%); hotéis (26%); eventos (11%) e agências de turismo (8%). 

Segundo o superintendente de Desenvolvimento do Banese, Gustavo Novaes, a ampliação do valor destinado ao Fungetur em Sergipe é fruto da articulação do Governo do Estado e do banco dos sergipanos, que foram prontamente atendidos pelo Executivo Federal por meio do Ministério do Turismo. 

“Com essa medida, ampliamos os investimentos e fortalecemos ainda mais todo o trade turístico local, que poderá ter acesso ao crédito com juros reduzidos para investir na melhoria, ampliação e criação de novos negócios. O turismo é um setor que gera emprego e renda para milhares de sergipanos, e o Banese tem o compromisso de apoiá-lo cada vez mais, assim como tem feito com diversos outros setores da nossa economia”, ressalta Gustavo Novaes. 

O secretário de Estado do Turismo, Marcos Franco, avalia que a grande procura pelos recursos do Fungetur em poucos meses é uma resposta dos atores do setor ao esforço da gestão estadual para alavancar o desenvolvimento do turismo em Sergipe. “Neste primeiro momento, é muito importante ver que tantas empresas estão buscando essa linha de crédito por meio do Banese, para investir em melhorias nos empreendimentos, sejam hotéis, bares, restaurantes, agências de viagens, entre outros. Desse modo, os empresários estão dando um upgrade na infraestrutura dos empreendimentos para receber melhor ainda os turistas que nos visitam”, avalia o secretário. 

É importante ressaltar que os recursos do Fungetur são mais um avanço na política de desenvolvimento do turismo no estado. Até o ano passado, eram R$ 2 milhões e, em 2024, saltou para R$ 20 milhões, um valor expressivo que demonstra que a gestão estadual trabalha no sentido de oportunizar mais emprego e mais renda para os sergipanos por meio do turismo. 

Dinheiro investido 

Rita de Cássia Alves Vasconcelos, por exemplo, foi uma das primeiras empresárias a contratar os recursos do Fungetur este ano. A fim de alavancar os negócios, a proprietária do Restaurante Chácara Fazenda, que existe há seis anos no Povoado Alagadiço, em Frei Paulo, no agreste central sergipano, pegou R$ 60 mil emprestados. O espaço é um restaurante rural de final de semana, que funciona às sextas, sábados, domingos e feriados. Oferece café da manhã e almoço, das 7h às 17h, cuja comida é regional, com o pirão de galinha sendo o carro-chefe, mas, também, disponibiliza outros pratos, como mariscada, peixe frito, filé à parmegiana e até lagosta e paella. 

“Conseguimos o dinheiro e já investimos no restaurante. Contratamos esses recursos para fazer pequenas manutenções, melhorias, comprar novos equipamentos, ter capital de giro. Além disso, nós também temos chalés para pernoite e fizemos melhorias neles com esse recurso. Compramos camas novas, aparelhos de ar-condicionado com novas tecnologias. Foi muito bom”, afirma a empresária. 

Rita de Cássia conta que não sabia da existência do Fungetur. Foi somente após a iniciativa do governo de apresentá-lo aos empresários que a empreendedora tomou conhecimento do fundo. “Foi a melhor coisa que o governo fez. A propaganda é a alma do negócio. O governador fez um café da manhã na Orla da Atalaia e nos convidou. Nós fomos. Automaticamente, já corremos em busca dos recursos, e foi muito rápido para o dinheiro já estar na nossa conta. Além disso, tem um prazo muito bacana, um juro bom”, elogia. 

Sobre o Fungetur

O Fundo Geral do Turismo (Fungetur) disponibilizado para Sergipe por meio do Banese tem, hoje, a melhor taxa do mercado: até 5% de spread mais Índice de Preços ao Consumidor (INPC), ou seja, em torno de 8,34% ao ano. Além disso, tem carência, amortização e pode ser para capital de giro, aquisição de bens ou infraestrutura. 

Qualquer empresário da área de turismo pode ter acesso ao Fungetur, desde que esteja inserido no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), do Ministério do Turismo. Trata-se de um cadastro simples, que pode ser acessado pelo site do MTur (www.gov.br/turismo/pt-br). Depois de feito o cadastramento, a pessoa estará apta a receber o limite do Fungetur em qualquer agência do Banese.