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Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024 às 11:45:00
Deso ressalta importância do saneamento básico para combate à dengue
Empresa possui protocolos de segurança sanitária em estações de tratamento de água para impedir proliferação do mosquito

Os serviços de saneamento básico realizados pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) têm função significativa na diminuição do risco de dengue. A coleta e o tratamento adequado dos efluentes gerados pela população, por exemplo, contribuem para que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de doenças como zika e chikungunya, não se reproduza.

Isso porque o esgoto a céu aberto pode ser foco do Aedes, já que o inseto também utiliza água parada suja para pôr ovos e se multiplicar. “Assim, o saneamento age diretamente em favor das pessoas, gerando saúde e qualidade de vida. Conscientizamos os colaboradores da corporação sobre os cuidados em relação ao inseto vetor, como eliminar e prevenir criadouros de água parada, um conhecimento passado adiante”, explicou o coordenador de Saúde Ocupacional (CSOC) da Gerência de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho da Deso, Diego Leonardo Cruz Lima Garcia.

Até 7 de outubro deste ano, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O número é 400% maior em relação ao registrado em 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que um coeficiente de incidência acima de 300 por 100 mil indica epidemia. No país, essa taxa é de 3.221,7 por 100 mil.

Cuidado constante

A preocupação da Deso com o tema se reflete nas próprias unidades. As estações de tratamento de água (ETAs), por exemplo, utilizam produtos químicos no processamento do recurso hídrico que impedem a proliferação do mosquito, como o cloro e o dicloroisocianurato de sódio. “Na ETA Poxim, em Aracaju, trabalhamos com o gás cloro, o que elimina qualquer patogênico na água, e isso inclui também a prevenção ao Aedes aegypti, já que ele não consegue depositar seus ovos no líquido e, dessa forma, se reproduzir”, detalhou a química industrial da Deso, Laís Freire Macêdo Correia.

Ela destacou, ainda, que a água distribuída aos usuários deve conter obrigatoriamente um teor mínimo de cloro gás, prevenindo diversos tipos de contaminação, incluindo a propagação do mosquito transmissor da dengue. “O cloro na água serve como um agente desinfetante no tratamento. Mas, por se tratar de um gás, ele se volatiliza e se torna disperso no ar. O seu potencial desinfetante reduz com o tempo. Em razão disso, é de fundamental importância evitar o acúmulo de água”, frisou Laís.

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Deso ressalta importância do saneamento básico para combate à dengue
Empresa possui protocolos de segurança sanitária em estações de tratamento de água para impedir proliferação do mosquito
Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024 às 11:45:00

Os serviços de saneamento básico realizados pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) têm função significativa na diminuição do risco de dengue. A coleta e o tratamento adequado dos efluentes gerados pela população, por exemplo, contribuem para que o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de doenças como zika e chikungunya, não se reproduza.

Isso porque o esgoto a céu aberto pode ser foco do Aedes, já que o inseto também utiliza água parada suja para pôr ovos e se multiplicar. “Assim, o saneamento age diretamente em favor das pessoas, gerando saúde e qualidade de vida. Conscientizamos os colaboradores da corporação sobre os cuidados em relação ao inseto vetor, como eliminar e prevenir criadouros de água parada, um conhecimento passado adiante”, explicou o coordenador de Saúde Ocupacional (CSOC) da Gerência de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho da Deso, Diego Leonardo Cruz Lima Garcia.

Até 7 de outubro deste ano, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O número é 400% maior em relação ao registrado em 2023. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que um coeficiente de incidência acima de 300 por 100 mil indica epidemia. No país, essa taxa é de 3.221,7 por 100 mil.

Cuidado constante

A preocupação da Deso com o tema se reflete nas próprias unidades. As estações de tratamento de água (ETAs), por exemplo, utilizam produtos químicos no processamento do recurso hídrico que impedem a proliferação do mosquito, como o cloro e o dicloroisocianurato de sódio. “Na ETA Poxim, em Aracaju, trabalhamos com o gás cloro, o que elimina qualquer patogênico na água, e isso inclui também a prevenção ao Aedes aegypti, já que ele não consegue depositar seus ovos no líquido e, dessa forma, se reproduzir”, detalhou a química industrial da Deso, Laís Freire Macêdo Correia.

Ela destacou, ainda, que a água distribuída aos usuários deve conter obrigatoriamente um teor mínimo de cloro gás, prevenindo diversos tipos de contaminação, incluindo a propagação do mosquito transmissor da dengue. “O cloro na água serve como um agente desinfetante no tratamento. Mas, por se tratar de um gás, ele se volatiliza e se torna disperso no ar. O seu potencial desinfetante reduz com o tempo. Em razão disso, é de fundamental importância evitar o acúmulo de água”, frisou Laís.