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Quinta-Feira, 02 de Outubro de 2025 às 17:50:00
Artistas sergipanos celebram parceria do Governo para a realização do Fasc 2025
Governo do Estado injetou R$ 3 milhões num dos maiores festivais multiculturais do país, que começa no próximo dia 20 de novembro

Os artistas sergipanos receberam com entusiasmo a programação completa do Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc), anunciada nesta quinta-feira, 2, na cidade-mãe dos sergipanos, além da parceria firmada entre gestões estadual e municipal. O Governo do Estado, pela primeira vez, investiu R$ 3 milhões na realização do evento, que acontecerá de 20 a 23 de novembro. O Fasc abarca não só música, como também literatura, teatro, cinema, cortejos, entre outras manifestações culturais. 

O cantor e compositor sancristovense Edu Borges está na programação e acompanhou o anúncio com bastante ansiedade. “O investimento do governo ajudará, ainda mais, a impulsionar o Fasc. É uma satisfação muito grande para mim porque sou da cidade de São Cristóvão e fazer parte dessa festa é como a realização de um sonho. Farei esse trabalho da melhor forma possível”, comprometeu-se o artista, que levará repertório com músicas autorais, algumas que serão lançadas próximo à data do evento, além de covers do repertório nacional,também. “Convido a todos para domingo, dia 23 de novembro, às 18h, no palco Santa Cecília, prestigiar o nosso show”, frisou. 

A dramaturga Euler Lopes também fará parte da programação do Fasc, com o espetáculo ‘Para Onde Vão Os Pássaros’, do grupo A Tua Lona, do qual é integrante, e vibrou com a parceria entre Governo e Prefeitura para a realização do evento.  “O Fasc é um festival que todos nós, artistas, queremos fazer parte porque é a oportunidade que temos de mostrar nosso trabalho, que, normalmente, dura muito tempo para ficar pronto, então, só temos a comemorar”, considerou.

Na oportunidade, a atriz adiantou que a peça que será exibida no festival é de sua autoria e conta a história de dois meninos numa aldeia, que, para se tornarem homens têm que caçar pássaros. “Eles têm que conseguir seu próprio estilingue. É um espetáculo para todas as idades, que discute, também, sobre a masculinidade tóxica, como os meninos são ensinados a violentar, agredir a natureza e a outros seres humanos também. Ao mesmo tempo, é um espetáculo fofo, a cara do Fasc. Estamos muito felizes de fazer  parte com o nosso teatro”, acrescentou a dramaturga, lembrando que o festival é conhecido nacionalmente por ser multilinguagem e multicultural.

Uma das expressões artísticas bastante celebradas durante o anúncio da programação foi o audiovisual, que, este ano, traz em sua quase totalidade produções sergipanas. Coordenador de arte e cultura na Fundação de Cultura e Patrimônio de São Cristóvão e um dos realizadores do audiovisual no Fasc, Neto Austério acredita que a inclusão do cinema reafirma Sergipe como lugar de produção, que merece recorrentes investimentos. “Temos um grande número de produções anuais. Com ou sem incentivos estamos produzindo. Este ano, por exemplo, dos 20 filmes que serão exibidos, 19 são sergipanos”. 

Segundo o produtor, as obras do Fasc deste ano são essencialmente  vinculadas a São Cristóvão, trazendo histórias das pessoas, dos espaços, do sotaque, entre outras peculiaridades do município, a fim de conectar a cidade-mãe ao resto do Estado. “A nossa grande dificuldade era onde exibir nossas produções, que são muitas. Agora, temos um Festival só para isso”, celebrou. Além da produção local, será exibido, ainda, o filme do pernambucano Gabriel Mascaro, intitulado Último Azul, que ganhou o Urso de Prata, em Berlim.
 

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Artistas sergipanos celebram parceria do Governo para a realização do Fasc 2025
Governo do Estado injetou R$ 3 milhões num dos maiores festivais multiculturais do país, que começa no próximo dia 20 de novembro
Quinta-Feira, 02 de Outubro de 2025 às 17:50:00

Os artistas sergipanos receberam com entusiasmo a programação completa do Festival de Artes de São Cristóvão (Fasc), anunciada nesta quinta-feira, 2, na cidade-mãe dos sergipanos, além da parceria firmada entre gestões estadual e municipal. O Governo do Estado, pela primeira vez, investiu R$ 3 milhões na realização do evento, que acontecerá de 20 a 23 de novembro. O Fasc abarca não só música, como também literatura, teatro, cinema, cortejos, entre outras manifestações culturais. 

O cantor e compositor sancristovense Edu Borges está na programação e acompanhou o anúncio com bastante ansiedade. “O investimento do governo ajudará, ainda mais, a impulsionar o Fasc. É uma satisfação muito grande para mim porque sou da cidade de São Cristóvão e fazer parte dessa festa é como a realização de um sonho. Farei esse trabalho da melhor forma possível”, comprometeu-se o artista, que levará repertório com músicas autorais, algumas que serão lançadas próximo à data do evento, além de covers do repertório nacional,também. “Convido a todos para domingo, dia 23 de novembro, às 18h, no palco Santa Cecília, prestigiar o nosso show”, frisou. 

A dramaturga Euler Lopes também fará parte da programação do Fasc, com o espetáculo ‘Para Onde Vão Os Pássaros’, do grupo A Tua Lona, do qual é integrante, e vibrou com a parceria entre Governo e Prefeitura para a realização do evento.  “O Fasc é um festival que todos nós, artistas, queremos fazer parte porque é a oportunidade que temos de mostrar nosso trabalho, que, normalmente, dura muito tempo para ficar pronto, então, só temos a comemorar”, considerou.

Na oportunidade, a atriz adiantou que a peça que será exibida no festival é de sua autoria e conta a história de dois meninos numa aldeia, que, para se tornarem homens têm que caçar pássaros. “Eles têm que conseguir seu próprio estilingue. É um espetáculo para todas as idades, que discute, também, sobre a masculinidade tóxica, como os meninos são ensinados a violentar, agredir a natureza e a outros seres humanos também. Ao mesmo tempo, é um espetáculo fofo, a cara do Fasc. Estamos muito felizes de fazer  parte com o nosso teatro”, acrescentou a dramaturga, lembrando que o festival é conhecido nacionalmente por ser multilinguagem e multicultural.

Uma das expressões artísticas bastante celebradas durante o anúncio da programação foi o audiovisual, que, este ano, traz em sua quase totalidade produções sergipanas. Coordenador de arte e cultura na Fundação de Cultura e Patrimônio de São Cristóvão e um dos realizadores do audiovisual no Fasc, Neto Austério acredita que a inclusão do cinema reafirma Sergipe como lugar de produção, que merece recorrentes investimentos. “Temos um grande número de produções anuais. Com ou sem incentivos estamos produzindo. Este ano, por exemplo, dos 20 filmes que serão exibidos, 19 são sergipanos”. 

Segundo o produtor, as obras do Fasc deste ano são essencialmente  vinculadas a São Cristóvão, trazendo histórias das pessoas, dos espaços, do sotaque, entre outras peculiaridades do município, a fim de conectar a cidade-mãe ao resto do Estado. “A nossa grande dificuldade era onde exibir nossas produções, que são muitas. Agora, temos um Festival só para isso”, celebrou. Além da produção local, será exibido, ainda, o filme do pernambucano Gabriel Mascaro, intitulado Último Azul, que ganhou o Urso de Prata, em Berlim.