Auxiliar os estudantes monitores da rede estadual de ensino a terem um relacionamento mais saudável e responsável com o dinheiro. Esse foi o objetivo principal do ciclo de palestras realizado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), em parceria com o Banese, durante todo o mês de setembro. Cerca de 5.800 jovens, com idade entre 14 e 22 anos, de todos os municípios do estado, participaram da iniciativa.
A palestra “Seu futuro financeiro além da sorte” foi ministrada pelo gerente de Suporte da Área de Estratégia Organizacional do Banese, e especialista em Educação Financeira e Inteligência Organizacional, Marcelo Antonio da Silva. Os tópicos abordados englobaram os estágios da vida financeira; orçamento familiar; mapeamento das dívidas; tipos de crédito, entre outros temas relevantes.
“É comum a pessoas que não fazem a gestão financeira dos recursos que possuem, ou agem de maneira descontrolada, atribuírem os resultados obtidos ao acaso ou à sorte. É mais ou menos parecido com o que acontece quando há contabilidade mental, ou seja, a pessoa recebe dinheiro e acredita que pode consumir tudo o que desejar, até o momento em que o recurso acaba e a pessoa não sabe bem o que fez dele. Por isso o título da palestra trata sobre a questão sorte”, explica Marcelo Silva.
Mais que passar dicas sobre o que seria um bom comportamento financeiro, a palestra abordou, de maneira simples, que praticar a gestão financeira é basicamente ter conhecimento e consciência sobre os valores recebidos e as despesas mensais, de modo que no final dessa equação o saldo seja positivo e o usuário esteja equilibrado, tanto do ponto de vista financeiro quanto emocional.
Consciência crítica
A diretora do Serviço de Apoio ao Desenvolvimento Estudantil da SEDUC, Isabella Santos, explicou que o objetivo da secretaria, ao oferecer em parceria com o Banese as palestras sobre educação financeira, foi de auxiliar na formação cidadã dos estudantes, despertando-os para a necessidade de planejar os gastos pessoais de maneira mais responsável e eficiente, compreendendo a importância de viver dentro das reais condições econômicas.
“Nosso intuito também foi o de promover nos estudantes uma conscientização sobre o consumo através do desenvolvimento de um senso crítico mais apurado, para que saibam diferenciar o primordial para a vivência deles, do que é supérfluo. Esperamos que os conhecimentos compartilhados possam ajudá-los no desenvolvimento da autoestima, da autonomia e da capacidade de administrar o próprio dinheiro”, reforçou a diretora.
Segundo ela, o retorno dos estudantes que participaram do ciclo de palestras tem sido muito positivo. Isabella Santos reforça que a interação dos alunos com o palestrante foi ótima e muito construtiva, tendo como base os diversos comentários e questionamentos feitos pelos alunos via chat, durante as palestras.
Consequências da falta de dinheiro
De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), para 78% dos brasileiros a incerteza financeira é a principal causa de preocupação. Estudos nacionais e internacionais apontam que o estresse financeiro, principalmente pela falta de dinheiro, pode levar a problemas do sono, irritabilidade, baixa autoestima e dificuldades de concentração. Pode, ainda, aumentar em oito vezes o risco de ansiedade e depressão.
Por isso, afirma o especialista, é importante que desde cedo os jovens aprendam o valor e a importância que o dinheiro possui, e que saibam, efetivamente, lidar com os recursos que têm e que muitas vezes podem não ser fartos, mas quando bem-administrados, conseguem ser multiplicados.
“Os alunos que participaram do ciclo de palestras recebem, enquanto monitores, uma bolsa mensal no valor de R$ 439, e o intuito foi passar para eles a ideia de que devem criar um compromisso com o próprio futuro, poupando uma parte do que ganham agora, ou ganharão em ocupações ou trabalhos vindouros. É esse comprometimento que fará com que adquiram o hábito de investir, mesmo que em modelos tradicionais, como na poupança”, comentou Marcelo Silva.
Segundo ele, quanto mais cedo se fala e ensina sobre educação financeira, melhor. Isso proporciona a crianças e jovens a oportunidade de potencializar o valor do dinheiro, lidar de forma mais eficaz com os apelos consumistas, gerar renda para o futuro e se inserir no mercado de investimentos por meio da tecnologia. Dessa forma, eles podem alcançar a tão sonhada independência financeira de maneira mais consciente.
Auxiliar os estudantes monitores da rede estadual de ensino a terem um relacionamento mais saudável e responsável com o dinheiro. Esse foi o objetivo principal do ciclo de palestras realizado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), em parceria com o Banese, durante todo o mês de setembro. Cerca de 5.800 jovens, com idade entre 14 e 22 anos, de todos os municípios do estado, participaram da iniciativa.
A palestra “Seu futuro financeiro além da sorte” foi ministrada pelo gerente de Suporte da Área de Estratégia Organizacional do Banese, e especialista em Educação Financeira e Inteligência Organizacional, Marcelo Antonio da Silva. Os tópicos abordados englobaram os estágios da vida financeira; orçamento familiar; mapeamento das dívidas; tipos de crédito, entre outros temas relevantes.
“É comum a pessoas que não fazem a gestão financeira dos recursos que possuem, ou agem de maneira descontrolada, atribuírem os resultados obtidos ao acaso ou à sorte. É mais ou menos parecido com o que acontece quando há contabilidade mental, ou seja, a pessoa recebe dinheiro e acredita que pode consumir tudo o que desejar, até o momento em que o recurso acaba e a pessoa não sabe bem o que fez dele. Por isso o título da palestra trata sobre a questão sorte”, explica Marcelo Silva.
Mais que passar dicas sobre o que seria um bom comportamento financeiro, a palestra abordou, de maneira simples, que praticar a gestão financeira é basicamente ter conhecimento e consciência sobre os valores recebidos e as despesas mensais, de modo que no final dessa equação o saldo seja positivo e o usuário esteja equilibrado, tanto do ponto de vista financeiro quanto emocional.
Consciência crítica
A diretora do Serviço de Apoio ao Desenvolvimento Estudantil da SEDUC, Isabella Santos, explicou que o objetivo da secretaria, ao oferecer em parceria com o Banese as palestras sobre educação financeira, foi de auxiliar na formação cidadã dos estudantes, despertando-os para a necessidade de planejar os gastos pessoais de maneira mais responsável e eficiente, compreendendo a importância de viver dentro das reais condições econômicas.
“Nosso intuito também foi o de promover nos estudantes uma conscientização sobre o consumo através do desenvolvimento de um senso crítico mais apurado, para que saibam diferenciar o primordial para a vivência deles, do que é supérfluo. Esperamos que os conhecimentos compartilhados possam ajudá-los no desenvolvimento da autoestima, da autonomia e da capacidade de administrar o próprio dinheiro”, reforçou a diretora.
Segundo ela, o retorno dos estudantes que participaram do ciclo de palestras tem sido muito positivo. Isabella Santos reforça que a interação dos alunos com o palestrante foi ótima e muito construtiva, tendo como base os diversos comentários e questionamentos feitos pelos alunos via chat, durante as palestras.
Consequências da falta de dinheiro
De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), para 78% dos brasileiros a incerteza financeira é a principal causa de preocupação. Estudos nacionais e internacionais apontam que o estresse financeiro, principalmente pela falta de dinheiro, pode levar a problemas do sono, irritabilidade, baixa autoestima e dificuldades de concentração. Pode, ainda, aumentar em oito vezes o risco de ansiedade e depressão.
Por isso, afirma o especialista, é importante que desde cedo os jovens aprendam o valor e a importância que o dinheiro possui, e que saibam, efetivamente, lidar com os recursos que têm e que muitas vezes podem não ser fartos, mas quando bem-administrados, conseguem ser multiplicados.
“Os alunos que participaram do ciclo de palestras recebem, enquanto monitores, uma bolsa mensal no valor de R$ 439, e o intuito foi passar para eles a ideia de que devem criar um compromisso com o próprio futuro, poupando uma parte do que ganham agora, ou ganharão em ocupações ou trabalhos vindouros. É esse comprometimento que fará com que adquiram o hábito de investir, mesmo que em modelos tradicionais, como na poupança”, comentou Marcelo Silva.
Segundo ele, quanto mais cedo se fala e ensina sobre educação financeira, melhor. Isso proporciona a crianças e jovens a oportunidade de potencializar o valor do dinheiro, lidar de forma mais eficaz com os apelos consumistas, gerar renda para o futuro e se inserir no mercado de investimentos por meio da tecnologia. Dessa forma, eles podem alcançar a tão sonhada independência financeira de maneira mais consciente.