A rede estadual de ensino de Sergipe tem se destacado na promoção de uma educação inclusiva de qualidade, e um dos principais pilares dessa conquista são as salas de recursos multifuncionais. Com 131 unidades espalhadas por diversas escolas do estado, essas salas representam um avanço significativo na inclusão de alunos com necessidades especiais, proporcionando um ambiente adequado e especializado para o desenvolvimento de suas habilidades.
O principal objetivo dessas salas é promover o desenvolvimento integral de alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou altas habilidades/superdotação, oferecendo-lhes o apoio necessário para que possam participar plenamente e com sucesso no ambiente escolar regular.
As salas de recursos multifuncionais são ambientes especializados dentro das escolas, dedicados ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades. Esses espaços oferecem suporte pedagógico adicional, adaptados às necessidades dos alunos, complementando o ensino regular.
As principais funções dessas salas incluem: atendimento individualizado, proporcionando um espaço para que os alunos recebam apoio conforme suas necessidades específicas; suporte ao ensino regular, com atividades planejadas para complementar e enriquecer o aprendizado dos alunos; adaptação de materiais e recursos, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem; desenvolvimento de habilidades acadêmicas, sociais e de autonomia, facilitando a inclusão no ambiente escolar; e orientação a professores e famílias, oferecendo apoio para que ambos possam contribuir de maneira eficaz para o desenvolvimento dos estudantes.
Impacto no desenvolvimento dos alunos
Essas salas têm um impacto significativo no desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. Além de promoverem a inclusão escolar, são fundamentais para o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes, oferecendo suporte personalizado que respeita o ritmo e as particularidades de cada um. Como resultado, os alunos apresentam melhorias não apenas no desempenho acadêmico, mas também nos aspectos emocionais e sociais.
Um dos exemplos da função das Salas de Recursos pôde ser visto durante a programação da Feira do Conhecimento e Artes (Feconart), realizada no Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto, em Canindé de São Francisco, no período de 13 a 16 de agosto. A partir de atividades na Sala de Recursos do centro de excelência, os alunos apresentaram o projeto ‘Fauna do Sertão através de origami’, que mostrou a diversidade dos animais da região por meio da técnica oriental. As atividades desenvolvem a participação coletiva na exposição, a inclusão social, a aprendizagem sobre o ambiente em que os alunos vivem, além de ser suporte para a aula regular e habilidades motoras e cognitivas.
Adaptadas para atender às necessidades específicas de cada aluno, essas salas desenvolvem uma ampla gama de habilidades, desde alfabetização e raciocínio matemático até comunicação e autonomia pessoal. Os espaços são projetados para aprimorar a comunicação verbal e não verbal, facilitar a interação social e emocional, e promover a independência em atividades diárias. Além disso, as salas de recursos incorporam o uso de tecnologia assistiva e treinamento em informática básica, assegurando que os alunos adquiram competências tecnológicas adaptadas às suas necessidades. O desenvolvimento cognitivo também é uma prioridade, com foco em habilidades como atenção, memória e raciocínio lógico. Essa abordagem personalizada é essencial para garantir que todos os alunos, independentemente de suas limitações, possam alcançar seu pleno potencial acadêmico e social.
“As salas de recursos multifuncionais são fundamentais para assegurar uma educação inclusiva de qualidade, oferecendo igualdade de oportunidades de aprendizado para todos os alunos. Elas promovem equidade e justiça social na escola, servindo também como espaço de apoio e orientação para professores adaptarem suas práticas pedagógicas à diversidade dos estudantes. Além disso, essas salas envolvem as famílias no processo educacional, ampliando o suporte ao desenvolvimento dos alunos”, destacou a professora Lilian Alves, especialista em educação inclusiva da Divisão de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/Dieesp).
“Esses alunos estão na sala de aula regular, mas no turno oposto frequentam a sala de recursos. Nós aproveitamos os materiais para criar a oportunidade para eles montarem trabalhos que partam do conhecimento e da habilidade de cada aluno. Nós desenvolvemos atividades de aprendizagem que dão suporte para aprenderem com mais facilidade os conteúdos trabalhados na sala regular”, explicou o professor Adalberto dos Santos Sá, do Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte.
“O professor da sala de recursos conversa com os professores da sala de aula regular e faz a adaptação a fim de encaminhar as demandas e chegar a um objetivo comum, que é a aprendizagem. É notório o desenvolvimento dos estudantes quando passam pela sala de recursos porque recebemos um retorno das famílias sobre os avanços percebidos”, relatou a diretora do Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte, Lidiane Moreira.
O acesso às Salas de Recursos Multifuncionais é destinado a alunos da rede estadual que estejam regularmente matriculados no ensino regular e que façam parte do público-alvo da Educação Especial, conforme definido pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Esse público inclui alunos com deficiências físicas, intelectuais, auditivas, visuais, múltiplas, além daqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esses estudantes necessitam de apoio e adaptações específicas para garantir seu pleno desenvolvimento acadêmico e social, com suporte educacional especializado oferecido pelas salas de recursos multifuncionais.
Investimento
O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), tem investido continuamente na manutenção e no aprimoramento dessas salas. Esse investimento inclui a compra de materiais pedagógicos especializados, tecnologias assistivas e a formação continuada dos professores que atuam nessas salas.
Além da capital, diversas escolas no interior do estado também contam com salas de recursos multifuncionais, garantindo que a educação inclusiva alcance todas as regiões de Sergipe. A presença dessas salas em áreas rurais é um diferencial que reforça o compromisso do estado com a inclusão educacional.
As salas de recursos multifuncionais são um exemplo do compromisso de Sergipe com uma educação inclusiva de qualidade. Por meio dessas salas, alunos com necessidades educacionais especiais recebem o suporte necessário para desenvolver suas habilidades e participar plenamente da vida escolar. O investimento contínuo do estado, aliado ao trabalho dedicado de professores e gestores, faz das salas de recursos multifuncionais um pilar essencial para o futuro da educação inclusiva em Sergipe.
A rede estadual de ensino de Sergipe tem se destacado na promoção de uma educação inclusiva de qualidade, e um dos principais pilares dessa conquista são as salas de recursos multifuncionais. Com 131 unidades espalhadas por diversas escolas do estado, essas salas representam um avanço significativo na inclusão de alunos com necessidades especiais, proporcionando um ambiente adequado e especializado para o desenvolvimento de suas habilidades.
O principal objetivo dessas salas é promover o desenvolvimento integral de alunos com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou altas habilidades/superdotação, oferecendo-lhes o apoio necessário para que possam participar plenamente e com sucesso no ambiente escolar regular.
As salas de recursos multifuncionais são ambientes especializados dentro das escolas, dedicados ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades. Esses espaços oferecem suporte pedagógico adicional, adaptados às necessidades dos alunos, complementando o ensino regular.
As principais funções dessas salas incluem: atendimento individualizado, proporcionando um espaço para que os alunos recebam apoio conforme suas necessidades específicas; suporte ao ensino regular, com atividades planejadas para complementar e enriquecer o aprendizado dos alunos; adaptação de materiais e recursos, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem; desenvolvimento de habilidades acadêmicas, sociais e de autonomia, facilitando a inclusão no ambiente escolar; e orientação a professores e famílias, oferecendo apoio para que ambos possam contribuir de maneira eficaz para o desenvolvimento dos estudantes.
Impacto no desenvolvimento dos alunos
Essas salas têm um impacto significativo no desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. Além de promoverem a inclusão escolar, são fundamentais para o desenvolvimento das potencialidades dos estudantes, oferecendo suporte personalizado que respeita o ritmo e as particularidades de cada um. Como resultado, os alunos apresentam melhorias não apenas no desempenho acadêmico, mas também nos aspectos emocionais e sociais.
Um dos exemplos da função das Salas de Recursos pôde ser visto durante a programação da Feira do Conhecimento e Artes (Feconart), realizada no Centro de Excelência Dom Juvêncio de Britto, em Canindé de São Francisco, no período de 13 a 16 de agosto. A partir de atividades na Sala de Recursos do centro de excelência, os alunos apresentaram o projeto ‘Fauna do Sertão através de origami’, que mostrou a diversidade dos animais da região por meio da técnica oriental. As atividades desenvolvem a participação coletiva na exposição, a inclusão social, a aprendizagem sobre o ambiente em que os alunos vivem, além de ser suporte para a aula regular e habilidades motoras e cognitivas.
Adaptadas para atender às necessidades específicas de cada aluno, essas salas desenvolvem uma ampla gama de habilidades, desde alfabetização e raciocínio matemático até comunicação e autonomia pessoal. Os espaços são projetados para aprimorar a comunicação verbal e não verbal, facilitar a interação social e emocional, e promover a independência em atividades diárias. Além disso, as salas de recursos incorporam o uso de tecnologia assistiva e treinamento em informática básica, assegurando que os alunos adquiram competências tecnológicas adaptadas às suas necessidades. O desenvolvimento cognitivo também é uma prioridade, com foco em habilidades como atenção, memória e raciocínio lógico. Essa abordagem personalizada é essencial para garantir que todos os alunos, independentemente de suas limitações, possam alcançar seu pleno potencial acadêmico e social.
“As salas de recursos multifuncionais são fundamentais para assegurar uma educação inclusiva de qualidade, oferecendo igualdade de oportunidades de aprendizado para todos os alunos. Elas promovem equidade e justiça social na escola, servindo também como espaço de apoio e orientação para professores adaptarem suas práticas pedagógicas à diversidade dos estudantes. Além disso, essas salas envolvem as famílias no processo educacional, ampliando o suporte ao desenvolvimento dos alunos”, destacou a professora Lilian Alves, especialista em educação inclusiva da Divisão de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/Dieesp).
“Esses alunos estão na sala de aula regular, mas no turno oposto frequentam a sala de recursos. Nós aproveitamos os materiais para criar a oportunidade para eles montarem trabalhos que partam do conhecimento e da habilidade de cada aluno. Nós desenvolvemos atividades de aprendizagem que dão suporte para aprenderem com mais facilidade os conteúdos trabalhados na sala regular”, explicou o professor Adalberto dos Santos Sá, do Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte.
“O professor da sala de recursos conversa com os professores da sala de aula regular e faz a adaptação a fim de encaminhar as demandas e chegar a um objetivo comum, que é a aprendizagem. É notório o desenvolvimento dos estudantes quando passam pela sala de recursos porque recebemos um retorno das famílias sobre os avanços percebidos”, relatou a diretora do Centro de Excelência Dom Luciano José Cabral Duarte, Lidiane Moreira.
O acesso às Salas de Recursos Multifuncionais é destinado a alunos da rede estadual que estejam regularmente matriculados no ensino regular e que façam parte do público-alvo da Educação Especial, conforme definido pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Esse público inclui alunos com deficiências físicas, intelectuais, auditivas, visuais, múltiplas, além daqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esses estudantes necessitam de apoio e adaptações específicas para garantir seu pleno desenvolvimento acadêmico e social, com suporte educacional especializado oferecido pelas salas de recursos multifuncionais.
Investimento
O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), tem investido continuamente na manutenção e no aprimoramento dessas salas. Esse investimento inclui a compra de materiais pedagógicos especializados, tecnologias assistivas e a formação continuada dos professores que atuam nessas salas.
Além da capital, diversas escolas no interior do estado também contam com salas de recursos multifuncionais, garantindo que a educação inclusiva alcance todas as regiões de Sergipe. A presença dessas salas em áreas rurais é um diferencial que reforça o compromisso do estado com a inclusão educacional.
As salas de recursos multifuncionais são um exemplo do compromisso de Sergipe com uma educação inclusiva de qualidade. Por meio dessas salas, alunos com necessidades educacionais especiais recebem o suporte necessário para desenvolver suas habilidades e participar plenamente da vida escolar. O investimento contínuo do estado, aliado ao trabalho dedicado de professores e gestores, faz das salas de recursos multifuncionais um pilar essencial para o futuro da educação inclusiva em Sergipe.