A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio de iniciativas propostas por alunos e professores da rede estadual de ensino, desenvolve ações de conscientização acerca da importância de retratar o Setembro Amarelo nas unidades escolares. A campanha, iniciada em 2015 no Brasil, tem os objetivos de sensibilizar e capacitar o público sobre as questões que acometem a saúde mental dos indivíduos.
Um dos exemplos disso é o projeto Fazendo Drama, desenvolvido no Centro de Excelência de Educação Profissionalizante Professora Neuzice Barreto, em Nossa Senhora do Socorro. A iniciativa foi criada a partir da disciplina eletiva 'Técnicas do sociodrama e da biodança' e, em 2023, tornou-se um espetáculo, tendo sido apresentado em teatros e eventos abertos ao público. A obra busca conscientizar a sociedade sobre o impacto de falas preconceituosas no sofrimento do outro, muitas vezes diminuído e rotulado como “drama”.
A professora de arte Caroline Loureiro conta que as aulas da disciplina realizadas proporcionaram reflexões sobre autoconhecimento, empatia e o convívio em sociedade. “Recebi diversos relatos sobre como as experiências vividas trouxeram esperança e um forte sentimento de pertencimento. Transformar a disciplina eletiva e os encontros em um espetáculo teatral foi uma maneira eficaz de expandir o projeto”, detalhou.
Ela ainda compartilha sua satisfação ao ver o projeto ganhando forma, os alunos criando um grupo teatral e encontrando na arte seu projeto de vida. “A saúde mental é fundamental, e precisamos acolher nossos jovens. O espetáculo, ao voltar no Setembro Amarelo, não apenas destaca essa importância, como também mostra o poder da arte como ferramenta de transformação e conexão”, finalizou a professora.
Aluno do Neuzice Barreto e integrante do projeto, José Cláudio Santos destaca que o grupo utiliza a arte para expressar o desejo de ajudar as pessoas que sofrem de transtornos como depressão e ansiedade. “O espetáculo conta a história de quatro personagens que já passaram por algum tipo de transtorno mental comum, e o meu papel é de contador que compartilha as ‘histórias de amor e de horror’. E durante todo o espetáculo, faço a quebra da quarta parede, falando e interagindo diretamente com o público”, compartilha o aluno.
O espetáculo é realizado com o apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais – Profin Projetos e da Diretoria Regional de Educação 8.
Outras atividades
O Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, localizado na capital sergipana, tem ações planejadas para os alunos e professores durante o mês de campanha. Nesta quarta-feira, 4, acontecerá o plantio de mudas de ipês. A programação se estende no dia 13 com uma panfletagem pelo bairro e pela feira livre. Nos dias 20 e 28, também acontecem caminhada com alunos, momentos relaxantes, lanches e oficinas de corte de cabelo, maquiagem e tranças de cabelo. Segundo a gestora da unidade, Alessandra Souza, as atividades têm como intenção trabalhar o corpo e mente dos estudantes.
Programa Acolher
O Programa Acolher, instituído há um ano pelo Governo de Sergipe, visa a promover a assistência coletiva nas escolas da rede estadual e nas diretorias regionais de educação. Atualmente, o Acolher conta com a presença de 60 psicólogos e 35 assistentes sociais, correspondendo ao total de 95 profissionais distribuídos nas dez diretorias regionais de educação.
Uma das psicólogas do programa, Andressa Rodrigues indica que durante o ano letivo são construídas e desenvolvidas políticas de atenção à saúde mental nas escolas. "Neste mês, nossas ações são mais específicas, mais direcionadas, porém, graças ao sistema de Registro de Ocorrências Escolares, temos a possibilidade de atender aos alunos de forma quase que imediata. As 318 unidades escolares do estado são compostas pela equipe do Acolher, que promove essa itinerância entre elas, já estruturada durante esse um ano de existência do programa", explica.
Também atuante do Programa Acolher, a psicóloga Nayane de Jesus aponta que durante a campanha do Setembro Amarelo é ainda mais importante falar sobre a valorização da vida e a promoção da saúde mental. "Essa é uma oportunidade valiosa para conscientizar a sociedade sobre a importância de abordar temas relacionados à vida, ao bem-estar emocional e ao apoio psicológico. Além disso, é crucial incentivar a prática da escuta ativa e a oferta de suporte emocional, seja por meio de conversas informais ou buscando ajuda profissional", comenta.
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio de iniciativas propostas por alunos e professores da rede estadual de ensino, desenvolve ações de conscientização acerca da importância de retratar o Setembro Amarelo nas unidades escolares. A campanha, iniciada em 2015 no Brasil, tem os objetivos de sensibilizar e capacitar o público sobre as questões que acometem a saúde mental dos indivíduos.
Um dos exemplos disso é o projeto Fazendo Drama, desenvolvido no Centro de Excelência de Educação Profissionalizante Professora Neuzice Barreto, em Nossa Senhora do Socorro. A iniciativa foi criada a partir da disciplina eletiva 'Técnicas do sociodrama e da biodança' e, em 2023, tornou-se um espetáculo, tendo sido apresentado em teatros e eventos abertos ao público. A obra busca conscientizar a sociedade sobre o impacto de falas preconceituosas no sofrimento do outro, muitas vezes diminuído e rotulado como “drama”.
A professora de arte Caroline Loureiro conta que as aulas da disciplina realizadas proporcionaram reflexões sobre autoconhecimento, empatia e o convívio em sociedade. “Recebi diversos relatos sobre como as experiências vividas trouxeram esperança e um forte sentimento de pertencimento. Transformar a disciplina eletiva e os encontros em um espetáculo teatral foi uma maneira eficaz de expandir o projeto”, detalhou.
Ela ainda compartilha sua satisfação ao ver o projeto ganhando forma, os alunos criando um grupo teatral e encontrando na arte seu projeto de vida. “A saúde mental é fundamental, e precisamos acolher nossos jovens. O espetáculo, ao voltar no Setembro Amarelo, não apenas destaca essa importância, como também mostra o poder da arte como ferramenta de transformação e conexão”, finalizou a professora.
Aluno do Neuzice Barreto e integrante do projeto, José Cláudio Santos destaca que o grupo utiliza a arte para expressar o desejo de ajudar as pessoas que sofrem de transtornos como depressão e ansiedade. “O espetáculo conta a história de quatro personagens que já passaram por algum tipo de transtorno mental comum, e o meu papel é de contador que compartilha as ‘histórias de amor e de horror’. E durante todo o espetáculo, faço a quebra da quarta parede, falando e interagindo diretamente com o público”, compartilha o aluno.
O espetáculo é realizado com o apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), por meio do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais – Profin Projetos e da Diretoria Regional de Educação 8.
Outras atividades
O Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, localizado na capital sergipana, tem ações planejadas para os alunos e professores durante o mês de campanha. Nesta quarta-feira, 4, acontecerá o plantio de mudas de ipês. A programação se estende no dia 13 com uma panfletagem pelo bairro e pela feira livre. Nos dias 20 e 28, também acontecem caminhada com alunos, momentos relaxantes, lanches e oficinas de corte de cabelo, maquiagem e tranças de cabelo. Segundo a gestora da unidade, Alessandra Souza, as atividades têm como intenção trabalhar o corpo e mente dos estudantes.
Programa Acolher
O Programa Acolher, instituído há um ano pelo Governo de Sergipe, visa a promover a assistência coletiva nas escolas da rede estadual e nas diretorias regionais de educação. Atualmente, o Acolher conta com a presença de 60 psicólogos e 35 assistentes sociais, correspondendo ao total de 95 profissionais distribuídos nas dez diretorias regionais de educação.
Uma das psicólogas do programa, Andressa Rodrigues indica que durante o ano letivo são construídas e desenvolvidas políticas de atenção à saúde mental nas escolas. "Neste mês, nossas ações são mais específicas, mais direcionadas, porém, graças ao sistema de Registro de Ocorrências Escolares, temos a possibilidade de atender aos alunos de forma quase que imediata. As 318 unidades escolares do estado são compostas pela equipe do Acolher, que promove essa itinerância entre elas, já estruturada durante esse um ano de existência do programa", explica.
Também atuante do Programa Acolher, a psicóloga Nayane de Jesus aponta que durante a campanha do Setembro Amarelo é ainda mais importante falar sobre a valorização da vida e a promoção da saúde mental. "Essa é uma oportunidade valiosa para conscientizar a sociedade sobre a importância de abordar temas relacionados à vida, ao bem-estar emocional e ao apoio psicológico. Além disso, é crucial incentivar a prática da escuta ativa e a oferta de suporte emocional, seja por meio de conversas informais ou buscando ajuda profissional", comenta.