O tradicional espetáculo ‘Ópera do Milho’, do grupo Imbuaça, foi uma das atrações do Arraiá do Gonzagão, em Aracaju, nessa sexta-feira, 19. O espetáculo retrata elementos da cultura popular, crendices, folguedos, personagens mascarados, quadrilhas juninas e religiosidade. O diretor, Lindolfo Amaral, destaca a importância da apresentação no Gonzagão, por ter sido o espaço onde a Ópera nasceu, em 1996. “Ela se reencontra com pessoas que viram, na época, ainda quando era criança. Este espetáculo, de uma certa forma, fez com que criasse uma plateia, que essas pessoas começassem a ver o teatro com um olhar mais sensível, porque a arte cria pontes e não muralhas. Eu creio que ela cumpre um papel fundamental na sociedade, quando sensibiliza o homem”, afirma.
O diretor de Cultura da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Eugênio Enéas, ressalta o apoio à cultura sergipana. “A Funcap se sente feliz em trazer a Ópera do Milho aqui para o Gonzagão. Foi tão desejado desde o início do período junino, e o nosso governador atendeu. Por isso hoje está sendo realizado esse sonho da comunidade”, enfatiza.
Espetáculo
A Ópera do Milho conta a história da jovem Mariazinha, que engravidou do namorado, que por sua vez tinha outras namoradas. O noivo fujão passa a ser perseguido pelo sogro, e os três santos juninos são chamados para acabar com o impasse, que só chega ao fim com o casamento. O público lotou o Gonzagão para assistir ao espetáculo, a exemplo da aposentada Albertina Correia, que levou a neta, Daphine, de cinco anos. “Achei maravilhoso, gostei muito de vários momentos, a exemplo do casamento e quando os atores chamam o público para participar”, comenta.
Outra atração do Arraiá do Gonzagão foi o grupo parafolclórico, Peneirou Xerém, criado há 35 anos, no conjunto Castelo Branco, em Aracaju
Público
A aposentada Lêda Maura, de 72 anos, é uma das brincantes do grupo Peneirou Xerém, há 14 anos. “Dançar é ter uma qualidade de vida que eu gosto. Me sinto feliz e orgulhosa por fazer parte deste grupo”, comenta. Janaína Luana é neta de dona Josefa, a criadora do Peneirou. Ela conta que começou ainda pequena, aos dois anos de idade. Hoje ela tem apenas nove anos, mas já sabe da importância de manter as tradições. “Eu gosto muito de dançar, é minha atividade favorita até porque tudo que é da minha avó vai passar para mim um dia”, destaca.
A programação do Arraiá do Gonzagão também contou com programação musical, com Forró Os Três Moleques e Josa Rosa. Apreciadores do forró tradicional, Maria Aparecida da Silva e o esposo Eribaldo Alves aproveitaram para se divertir. “É importante que sempre tenham eventos assim, porque prestigia o que é nosso”, conta Maria. Ela e o marido moram no conjunto Augusto Franco há 34 anos. “Eu já fui quadrilheiro na juventude, sou bom de dança e aqui é um ambiente ideal para se divertir com a família”, ressalta
O tradicional espetáculo ‘Ópera do Milho’, do grupo Imbuaça, foi uma das atrações do Arraiá do Gonzagão, em Aracaju, nessa sexta-feira, 19. O espetáculo retrata elementos da cultura popular, crendices, folguedos, personagens mascarados, quadrilhas juninas e religiosidade. O diretor, Lindolfo Amaral, destaca a importância da apresentação no Gonzagão, por ter sido o espaço onde a Ópera nasceu, em 1996. “Ela se reencontra com pessoas que viram, na época, ainda quando era criança. Este espetáculo, de uma certa forma, fez com que criasse uma plateia, que essas pessoas começassem a ver o teatro com um olhar mais sensível, porque a arte cria pontes e não muralhas. Eu creio que ela cumpre um papel fundamental na sociedade, quando sensibiliza o homem”, afirma.
O diretor de Cultura da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Eugênio Enéas, ressalta o apoio à cultura sergipana. “A Funcap se sente feliz em trazer a Ópera do Milho aqui para o Gonzagão. Foi tão desejado desde o início do período junino, e o nosso governador atendeu. Por isso hoje está sendo realizado esse sonho da comunidade”, enfatiza.
Espetáculo
A Ópera do Milho conta a história da jovem Mariazinha, que engravidou do namorado, que por sua vez tinha outras namoradas. O noivo fujão passa a ser perseguido pelo sogro, e os três santos juninos são chamados para acabar com o impasse, que só chega ao fim com o casamento. O público lotou o Gonzagão para assistir ao espetáculo, a exemplo da aposentada Albertina Correia, que levou a neta, Daphine, de cinco anos. “Achei maravilhoso, gostei muito de vários momentos, a exemplo do casamento e quando os atores chamam o público para participar”, comenta.
Outra atração do Arraiá do Gonzagão foi o grupo parafolclórico, Peneirou Xerém, criado há 35 anos, no conjunto Castelo Branco, em Aracaju
Público
A aposentada Lêda Maura, de 72 anos, é uma das brincantes do grupo Peneirou Xerém, há 14 anos. “Dançar é ter uma qualidade de vida que eu gosto. Me sinto feliz e orgulhosa por fazer parte deste grupo”, comenta. Janaína Luana é neta de dona Josefa, a criadora do Peneirou. Ela conta que começou ainda pequena, aos dois anos de idade. Hoje ela tem apenas nove anos, mas já sabe da importância de manter as tradições. “Eu gosto muito de dançar, é minha atividade favorita até porque tudo que é da minha avó vai passar para mim um dia”, destaca.
A programação do Arraiá do Gonzagão também contou com programação musical, com Forró Os Três Moleques e Josa Rosa. Apreciadores do forró tradicional, Maria Aparecida da Silva e o esposo Eribaldo Alves aproveitaram para se divertir. “É importante que sempre tenham eventos assim, porque prestigia o que é nosso”, conta Maria. Ela e o marido moram no conjunto Augusto Franco há 34 anos. “Eu já fui quadrilheiro na juventude, sou bom de dança e aqui é um ambiente ideal para se divertir com a família”, ressalta