O Centro de Excelência Atheneu Sergipense, unidade de ensino da rede pública estadual, realizou na manhã desta sexta-feira, 2, a ‘Mostra Atheneu de Ciências’ (Mostrac), um evento que reúne dezenas de projetos desenvolvidos por alunos sob orientação dedicada de seus professores. A iniciativa não apenas destaca o talento e a criatividade dos estudantes, mas também reforça o compromisso da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) em investir na ciência como um pilar essencial para a educação.
Em sua décima edição, a ‘Mostrac’ contou com a participação de projetos inovadores que abrangem uma vasta gama de disciplinas científicas, desde biologia até química. Os alunos do Atheneu Sergipense mostraram soluções inovadores e experimentos que buscam resolver problemas reais. O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, visitou o evento e enfatizou a importância de investir em ciência nas escolas. “Investimento científico é traduzido de diversas formas. Primeiro, com a priorização na educação. Estimular e preparar os alunos, junto com os professores que os incentivam a desenvolver projetos de ciência no ensino médio, funciona como uma incubadora de grandes projetos e ajuda os alunos a encontrar sua vocação científica e inovadora. Além disso, há o investimento financeiro do Profin, uma verba destinada às escolas em Sergipe. O estado investe em média R$ 50 milhões por ano na distribuição de recursos, incluindo o Profin, voltado especificamente para projetos de ciência. Essa verba é utilizada para financiar equipamentos, professores, viagens, aprendizado e estratégias”, enfatizou.
Zezinho também destacou que há um estímulo financeiro além do pedagógico. “É uma feira concorrida. Todo mundo quer ver e conhecer os projetos, entender como funcionam. É uma verdadeira incubadora de grandes cientistas sergipanos", complementou.
O diretor do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, Daniel Lemos, afirmou que a edição desse ano tem um caráter diferente das demais edições. “É uma feira interescolar que conta com a participação de dez escolas, além do Atheneu. Todas essas escolas estão participando da Mostrac, uma feira certificadora que oferece a oportunidade de acesso a feiras nacionais e internacionais. Isso permite que nossos alunos interajam com outras escolas e experiências, tanto do interior quanto da capital. Sabemos que esse tipo de interação engaja mais os estudantes, melhorando os índices de aprovação”, ressaltou.
Professores orientadores
Os professores do Centro de Excelência Atheneu Sergipense têm desempenhado um papel crucial na preparação dos alunos para a feira. A professora de química, Patrícia Soares, destaca que a escola e a ciência têm um papel importante na vida dos alunos. “Através da ciência, eles têm a chance de contribuir para a melhoria do mundo. Estou muito feliz com os trabalhos apresentados nesta feira de ciências. São projetos excepcionais, e já tivemos trabalhos selecionados para feiras fora do estado. Isso nos enche de alegria, pois demonstra que nossos alunos estão aplicando o que aprendem além dos muros da escola e fazendo a diferença na vida real”, explicou.
Cristiane Campos, orientadora do projeto sobre ecoembalagens produzidas com fibra de coco e professora de Química do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, destacou que é um prazer enorme participar da feira. “Esse evento é grandioso para divulgar a ciência. Várias escolas estão envolvidas, não somente o Atheneu. A ciência pode mudar a vida das pessoas, ajudar as pessoas a viverem melhor e a construir um planeta melhor. É um prazer estar orientando algumas das equipes, esses trabalhos já renderam frutos”, destacou.
Já a aluna do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, Bruna Menezes, conta que o projeto apresentado na Mostrac foi produzido a partir da fibra do coco. “Nosso projeto é uma experiência única, aprovado em feiras fora do estado. Aperfeiçoamos a metodologia para torná-lo viável e estamos confiantes de que faremos história, não só em Sergipe, mas também nas feiras nacionais. Fomos aprovados para a Feira Brasileira de Iniciação Científica e para a Feira Nordestina de Iniciação Científica, que acontecerá em Pernambuco”, ressaltou.
Intercâmbio de ideias
O evento não se limita a exibir projetos; ele também promove o intercâmbio de ideias e o aprendizado coletivo. Alunos de outras escolas foram convidados para participar e interagir com os expositores, criando um ambiente rico em troca de conhecimentos. Os alunos do Centro de Excelência Hamilton Alves Rocha, de São Cristóvão, também participaram da Mostrac. Eles apresentaram a aplicação de esponjas verdes adsorventes na indústria têxtil. O projeto aborda a questão dos corantes presentes nos efluentes industriais do setor têxtil, os quais contaminam rios e lagos. Utilizando a vagem da moringa como adsorvente biodegradável, os alunos desenvolveram esponjas verdes que conseguem remover 99% do corante azul de metileno, proporcionando uma solução ambientalmente sustentável. Os alunos foram orientados pela professora Patricia Fernanda Andrade.
O Centro de Excelência 28 de Janeiro, de Monte Alegre, apresentou o projeto Biotecpalm, que visa à produção de couro biodegradável a partir da palma forrageira, uma planta comum na região semiárida do Nordeste brasileiro. Utilizando corantes naturais e essências, os alunos desenvolveram um biocouro sustentável, de baixo custo e fácil acesso para a população local. O projeto atende a demandas regionais e globais, promovendo sustentabilidade ambiental, social e econômica, e demonstra relevância em termos de empreendedorismo e geração de trabalho e renda, contribuindo para quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Os alunos foram orientados pela professora Helania Andrade de Santana.
A aluna Marina Aragão, do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, contou que a feira permite que os alunos mostrem seus conhecimentos científicos. “Estamos realizando a feira com vários colégios de Sergipe e para mim está sendo uma experiência ótima, porque todos estão mostrando o seu conhecimento”, disse. A Feira de Ciências do Centro de Excelência Atheneu Sergipense é um testemunho do poder transformador da educação científica. Com o apoio da Seduc e a dedicação dos professores, alunos têm a oportunidade de explorar suas paixões e desenvolver habilidades que serão fundamentais para seu futuro acadêmico e profissional.
O Centro de Excelência Atheneu Sergipense, unidade de ensino da rede pública estadual, realizou na manhã desta sexta-feira, 2, a ‘Mostra Atheneu de Ciências’ (Mostrac), um evento que reúne dezenas de projetos desenvolvidos por alunos sob orientação dedicada de seus professores. A iniciativa não apenas destaca o talento e a criatividade dos estudantes, mas também reforça o compromisso da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) em investir na ciência como um pilar essencial para a educação.
Em sua décima edição, a ‘Mostrac’ contou com a participação de projetos inovadores que abrangem uma vasta gama de disciplinas científicas, desde biologia até química. Os alunos do Atheneu Sergipense mostraram soluções inovadores e experimentos que buscam resolver problemas reais. O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, visitou o evento e enfatizou a importância de investir em ciência nas escolas. “Investimento científico é traduzido de diversas formas. Primeiro, com a priorização na educação. Estimular e preparar os alunos, junto com os professores que os incentivam a desenvolver projetos de ciência no ensino médio, funciona como uma incubadora de grandes projetos e ajuda os alunos a encontrar sua vocação científica e inovadora. Além disso, há o investimento financeiro do Profin, uma verba destinada às escolas em Sergipe. O estado investe em média R$ 50 milhões por ano na distribuição de recursos, incluindo o Profin, voltado especificamente para projetos de ciência. Essa verba é utilizada para financiar equipamentos, professores, viagens, aprendizado e estratégias”, enfatizou.
Zezinho também destacou que há um estímulo financeiro além do pedagógico. “É uma feira concorrida. Todo mundo quer ver e conhecer os projetos, entender como funcionam. É uma verdadeira incubadora de grandes cientistas sergipanos", complementou.
O diretor do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, Daniel Lemos, afirmou que a edição desse ano tem um caráter diferente das demais edições. “É uma feira interescolar que conta com a participação de dez escolas, além do Atheneu. Todas essas escolas estão participando da Mostrac, uma feira certificadora que oferece a oportunidade de acesso a feiras nacionais e internacionais. Isso permite que nossos alunos interajam com outras escolas e experiências, tanto do interior quanto da capital. Sabemos que esse tipo de interação engaja mais os estudantes, melhorando os índices de aprovação”, ressaltou.
Professores orientadores
Os professores do Centro de Excelência Atheneu Sergipense têm desempenhado um papel crucial na preparação dos alunos para a feira. A professora de química, Patrícia Soares, destaca que a escola e a ciência têm um papel importante na vida dos alunos. “Através da ciência, eles têm a chance de contribuir para a melhoria do mundo. Estou muito feliz com os trabalhos apresentados nesta feira de ciências. São projetos excepcionais, e já tivemos trabalhos selecionados para feiras fora do estado. Isso nos enche de alegria, pois demonstra que nossos alunos estão aplicando o que aprendem além dos muros da escola e fazendo a diferença na vida real”, explicou.
Cristiane Campos, orientadora do projeto sobre ecoembalagens produzidas com fibra de coco e professora de Química do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, destacou que é um prazer enorme participar da feira. “Esse evento é grandioso para divulgar a ciência. Várias escolas estão envolvidas, não somente o Atheneu. A ciência pode mudar a vida das pessoas, ajudar as pessoas a viverem melhor e a construir um planeta melhor. É um prazer estar orientando algumas das equipes, esses trabalhos já renderam frutos”, destacou.
Já a aluna do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, Bruna Menezes, conta que o projeto apresentado na Mostrac foi produzido a partir da fibra do coco. “Nosso projeto é uma experiência única, aprovado em feiras fora do estado. Aperfeiçoamos a metodologia para torná-lo viável e estamos confiantes de que faremos história, não só em Sergipe, mas também nas feiras nacionais. Fomos aprovados para a Feira Brasileira de Iniciação Científica e para a Feira Nordestina de Iniciação Científica, que acontecerá em Pernambuco”, ressaltou.
Intercâmbio de ideias
O evento não se limita a exibir projetos; ele também promove o intercâmbio de ideias e o aprendizado coletivo. Alunos de outras escolas foram convidados para participar e interagir com os expositores, criando um ambiente rico em troca de conhecimentos. Os alunos do Centro de Excelência Hamilton Alves Rocha, de São Cristóvão, também participaram da Mostrac. Eles apresentaram a aplicação de esponjas verdes adsorventes na indústria têxtil. O projeto aborda a questão dos corantes presentes nos efluentes industriais do setor têxtil, os quais contaminam rios e lagos. Utilizando a vagem da moringa como adsorvente biodegradável, os alunos desenvolveram esponjas verdes que conseguem remover 99% do corante azul de metileno, proporcionando uma solução ambientalmente sustentável. Os alunos foram orientados pela professora Patricia Fernanda Andrade.
O Centro de Excelência 28 de Janeiro, de Monte Alegre, apresentou o projeto Biotecpalm, que visa à produção de couro biodegradável a partir da palma forrageira, uma planta comum na região semiárida do Nordeste brasileiro. Utilizando corantes naturais e essências, os alunos desenvolveram um biocouro sustentável, de baixo custo e fácil acesso para a população local. O projeto atende a demandas regionais e globais, promovendo sustentabilidade ambiental, social e econômica, e demonstra relevância em termos de empreendedorismo e geração de trabalho e renda, contribuindo para quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Os alunos foram orientados pela professora Helania Andrade de Santana.
A aluna Marina Aragão, do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, contou que a feira permite que os alunos mostrem seus conhecimentos científicos. “Estamos realizando a feira com vários colégios de Sergipe e para mim está sendo uma experiência ótima, porque todos estão mostrando o seu conhecimento”, disse. A Feira de Ciências do Centro de Excelência Atheneu Sergipense é um testemunho do poder transformador da educação científica. Com o apoio da Seduc e a dedicação dos professores, alunos têm a oportunidade de explorar suas paixões e desenvolver habilidades que serão fundamentais para seu futuro acadêmico e profissional.