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Sexta-Feira, 05 de Outubro de 2018 às 11:42:00
Proteção à Mulher: Detalhes do funcionamento da Casa Abrigo são tema de reunião
A reunião contou com a participação de órgãos e entidades ligadas à garantia e proteção dos direitos das mulheres, que debateram o fluxo da Casa, que será é um serviço destinado ao acolhimento de mulheres (e filhos) em risco iminente de morte, até a resolução das situações de violência nas quais estejam inseridas

Na manhã desta quinta-feira, 04, a Coordenadoria da Mulher da Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh) promoveu reunião para discussão dos últimos detalhes técnicos e operacionais necessários ao funcionamento da Casa Abrigo Estadual Neuzice Barreto. A reunião contou com a participação de órgãos e entidades ligadas à garantia e proteção dos direitos das mulheres, que debateram o fluxo da Casa, que será é um serviço destinado ao acolhimento de mulheres (e filhos) em risco iminente de morte, até a resolução das situações de violência nas quais estejam inseridas. 

O tema central da reunião foi o fluxo de funcionamento da Casa, que vai funcionar em regime de 24 horas, com acolhimento e encaminhamento alinhados com demais órgãos da rede de proteção à mulher, sobretudo no que se refere ao acolhimento de mulheres vítimas de violência vindas do interior. O serviço, tipificado dentro da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (PSE/SUAS) se destina às mulheres vindas de todos os municípios sergipanos, exceto Aracaju, que já possui serviço similar. 

Segundo a coordenadora Estadual de Políticas para as Mulheres da Seidh, Edivaneide Paes Lima, além das mulheres, a Casa Abrigo também vai receber seus filhos. “Caso a mulher não queira ou não possa se separar dos seus filhos, ela pode trazê-los, por também serão acolhidos”, disse. A coordenadora ainda explica que a capacidade do serviço é de 20 pessoas simultâneas com permanência de até 90 dias. 

“Elas vão ficar na casa enquanto a Justiça trata o caso, livrando-se da exposição a eventuais riscos. Serão atendidas por uma equipe multiprofissional, terão refeições três vezes ao dia e acompanhamento psicológico, dentro de uma estrutura física segura, adequada e sigilosa”, completou Edivaneide.

De acordo com Kátia Ferreira, coordenadora Estadual da Assistência Social da Seidh, cabe à Assistência o papel de oferecer abrigo às mulheres, além de medidas protetivas que garantam sua integridade física e moral nos casos de risco de morte. "Essa união entre os departamentos e demais órgãos na implantação desse equipamento é de fundamental importância. Afinal, é um serviço que vai atender e amparar as vítimas que tanto precisam desse suporte", afirmou.

Quem falou sobre o papel do Tribunal de Justiça foi a assistente social e representante da Coordenadoria da Mulher do TJ/SE, Shirley Leite. Ela explicou que a coordenadoria participa da articulação e do encaminhamento das vítimas que passam pelo judiciário. “Nós somos parceiros de longa data da Seidh, participamos de toda a construção e o processo de instalação dessa Casa Abrigo. Então, a ação conjunta é necessária para o êxito desse serviço, que é imprescindível para o Estado", pontuou Shirley.   

A assessora técnica da Superintendência de Polícia Civil, Cátia Simone Gonçalves, representou a Delegacia Geral de Polícia e destacou o papel das delegacias para encaminhamento das vítimas de agressão. “Quando a mulher registra uma ocorrência ou caso tenha saído do lar por risco iminente de morte ou grave ameaça, até que o juiz decida as medidas, ela precisa de abrigo e nós faremos o transporte até a coordenação que a encaminhará para a Casa Abrigo”, finalizou.

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Proteção à Mulher: Detalhes do funcionamento da Casa Abrigo são tema de reunião
A reunião contou com a participação de órgãos e entidades ligadas à garantia e proteção dos direitos das mulheres, que debateram o fluxo da Casa, que será é um serviço destinado ao acolhimento de mulheres (e filhos) em risco iminente de morte, até a resolução das situações de violência nas quais estejam inseridas
Sexta-Feira, 05 de Outubro de 2018 às 11:42:00

Na manhã desta quinta-feira, 04, a Coordenadoria da Mulher da Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh) promoveu reunião para discussão dos últimos detalhes técnicos e operacionais necessários ao funcionamento da Casa Abrigo Estadual Neuzice Barreto. A reunião contou com a participação de órgãos e entidades ligadas à garantia e proteção dos direitos das mulheres, que debateram o fluxo da Casa, que será é um serviço destinado ao acolhimento de mulheres (e filhos) em risco iminente de morte, até a resolução das situações de violência nas quais estejam inseridas. 

O tema central da reunião foi o fluxo de funcionamento da Casa, que vai funcionar em regime de 24 horas, com acolhimento e encaminhamento alinhados com demais órgãos da rede de proteção à mulher, sobretudo no que se refere ao acolhimento de mulheres vítimas de violência vindas do interior. O serviço, tipificado dentro da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (PSE/SUAS) se destina às mulheres vindas de todos os municípios sergipanos, exceto Aracaju, que já possui serviço similar. 

Segundo a coordenadora Estadual de Políticas para as Mulheres da Seidh, Edivaneide Paes Lima, além das mulheres, a Casa Abrigo também vai receber seus filhos. “Caso a mulher não queira ou não possa se separar dos seus filhos, ela pode trazê-los, por também serão acolhidos”, disse. A coordenadora ainda explica que a capacidade do serviço é de 20 pessoas simultâneas com permanência de até 90 dias. 

“Elas vão ficar na casa enquanto a Justiça trata o caso, livrando-se da exposição a eventuais riscos. Serão atendidas por uma equipe multiprofissional, terão refeições três vezes ao dia e acompanhamento psicológico, dentro de uma estrutura física segura, adequada e sigilosa”, completou Edivaneide.

De acordo com Kátia Ferreira, coordenadora Estadual da Assistência Social da Seidh, cabe à Assistência o papel de oferecer abrigo às mulheres, além de medidas protetivas que garantam sua integridade física e moral nos casos de risco de morte. "Essa união entre os departamentos e demais órgãos na implantação desse equipamento é de fundamental importância. Afinal, é um serviço que vai atender e amparar as vítimas que tanto precisam desse suporte", afirmou.

Quem falou sobre o papel do Tribunal de Justiça foi a assistente social e representante da Coordenadoria da Mulher do TJ/SE, Shirley Leite. Ela explicou que a coordenadoria participa da articulação e do encaminhamento das vítimas que passam pelo judiciário. “Nós somos parceiros de longa data da Seidh, participamos de toda a construção e o processo de instalação dessa Casa Abrigo. Então, a ação conjunta é necessária para o êxito desse serviço, que é imprescindível para o Estado", pontuou Shirley.   

A assessora técnica da Superintendência de Polícia Civil, Cátia Simone Gonçalves, representou a Delegacia Geral de Polícia e destacou o papel das delegacias para encaminhamento das vítimas de agressão. “Quando a mulher registra uma ocorrência ou caso tenha saído do lar por risco iminente de morte ou grave ameaça, até que o juiz decida as medidas, ela precisa de abrigo e nós faremos o transporte até a coordenação que a encaminhará para a Casa Abrigo”, finalizou.