Em demonstração do seu comprometimento em criar uma sociedade mais justa e inclusiva, nesta quarta-feira, 22, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Seasc) promoveu um evento com o objetivo de avançar a discussão sobre o 'Racismo Institucional', que é a desigualdade de tratamento que os negros recebem em relação aos brancos dentro de uma instituição. As palestras foram ministradas pelas advogadas e acadêmicas Wézya Ferreira e Érica Delfino. A iniciativa abordou o histórico do racismo no Brasil, despertando para a reflexão do papel do negro na sociedade e a presença estrutural deles nas instituições.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria (55,8%) da população brasileira é negra. No entanto, o racismo institucional ainda persiste em nosso dia a dia. Quanto maior o cargo, menor a presença de negros. Segundo uma pesquisa do Instituto Ethios realizada com as 500 maiores empresas do Brasil, na gerência e nos quadros executivos, os negros - soma entre pretos e pardos - representam 6,3% e 4,7%, respectivamente.
As palestrantes traçaram um panorama histórico, destacando a situação do negro no país e como o racismo se enraizou. Além disso, chamaram a atenção para a relevância de refletir sobre o papel do negro na sociedade contemporânea brasileira. Érica Delfino ressaltou a importância da prática antirracista institucional, destacando que eventos como esse são essenciais para iniciar uma mudança gradual no combate ao racismo estrutural.
“Esse evento é uma prática antirracista institucional. Quando a gente recebe um convite de vir para uma instituição pública para conversar sobre essas dinâmicas com servidores públicos, a gente propriamente consegue entender o que é importante. É o momento que a gente começa a incluir essas práticas, implantar uma sementinha para ir aos poucos melhorando a questão do racismo institucional e, por consequência, o racismo estrutural", ressalta Érica Delfino.
Por sua vez, Wézya Ferreira proporcionou uma compreensão mais profunda do racismo como forma de dominação, destacando como a exploração da mão de obra negra e indígena estruturou a sociedade brasileira. Ela ressaltou que o racismo é a base do que entendemos como Brasil hoje, apagando identidades e culturas. Wézya chamou a atenção para a necessidade de agir de maneira antirracista em todos os setores da sociedade para desmantelar essa estrutura.
“É importante a gente compreender que existem formas de agir individualmente, mas que não somente individualmente a gente tenha a possibilidade de derrubar o racismo, de se posicionar de forma antirracista em cada situação do nosso cotidiano, na construção do que a gente entende como política, economia, educação e em diversos outros setores”, alerta Wézya Ferreira.
“A palestra sobre racismo estrutural foi de suma importância. De forma muito didática, tivemos a oportunidade de aprender muito mais sobre que ações devemos tomar para o combate ao racismo, não apenas no âmbito individual, mas ainda no coletivo. Nos fez refletir como precisamos, cada vez mais, nos informar para sermos melhores pessoas e profissionais no atendimento àqueles que nos procuram em serviços, assim como nas relações interpessoais”, opinou a servidora Laís Medeiros Cavalcante.
A coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Seasc, Márcia Vieira, explica que o seminário integra as atividades realizadas em alusão ao Dia da Consciência Negra. “Este evento faz parte de uma série de atividades realizadas pela Seasc, nos meses de novembro e dezembro, para contribuir com a promoção da igualdade e a conscientização coletiva sobre a importância de combater o racismo institucional em todas as suas formas”, apontou.
Em demonstração do seu comprometimento em criar uma sociedade mais justa e inclusiva, nesta quarta-feira, 22, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Seasc) promoveu um evento com o objetivo de avançar a discussão sobre o 'Racismo Institucional', que é a desigualdade de tratamento que os negros recebem em relação aos brancos dentro de uma instituição. As palestras foram ministradas pelas advogadas e acadêmicas Wézya Ferreira e Érica Delfino. A iniciativa abordou o histórico do racismo no Brasil, despertando para a reflexão do papel do negro na sociedade e a presença estrutural deles nas instituições.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria (55,8%) da população brasileira é negra. No entanto, o racismo institucional ainda persiste em nosso dia a dia. Quanto maior o cargo, menor a presença de negros. Segundo uma pesquisa do Instituto Ethios realizada com as 500 maiores empresas do Brasil, na gerência e nos quadros executivos, os negros - soma entre pretos e pardos - representam 6,3% e 4,7%, respectivamente.
As palestrantes traçaram um panorama histórico, destacando a situação do negro no país e como o racismo se enraizou. Além disso, chamaram a atenção para a relevância de refletir sobre o papel do negro na sociedade contemporânea brasileira. Érica Delfino ressaltou a importância da prática antirracista institucional, destacando que eventos como esse são essenciais para iniciar uma mudança gradual no combate ao racismo estrutural.
“Esse evento é uma prática antirracista institucional. Quando a gente recebe um convite de vir para uma instituição pública para conversar sobre essas dinâmicas com servidores públicos, a gente propriamente consegue entender o que é importante. É o momento que a gente começa a incluir essas práticas, implantar uma sementinha para ir aos poucos melhorando a questão do racismo institucional e, por consequência, o racismo estrutural", ressalta Érica Delfino.
Por sua vez, Wézya Ferreira proporcionou uma compreensão mais profunda do racismo como forma de dominação, destacando como a exploração da mão de obra negra e indígena estruturou a sociedade brasileira. Ela ressaltou que o racismo é a base do que entendemos como Brasil hoje, apagando identidades e culturas. Wézya chamou a atenção para a necessidade de agir de maneira antirracista em todos os setores da sociedade para desmantelar essa estrutura.
“É importante a gente compreender que existem formas de agir individualmente, mas que não somente individualmente a gente tenha a possibilidade de derrubar o racismo, de se posicionar de forma antirracista em cada situação do nosso cotidiano, na construção do que a gente entende como política, economia, educação e em diversos outros setores”, alerta Wézya Ferreira.
“A palestra sobre racismo estrutural foi de suma importância. De forma muito didática, tivemos a oportunidade de aprender muito mais sobre que ações devemos tomar para o combate ao racismo, não apenas no âmbito individual, mas ainda no coletivo. Nos fez refletir como precisamos, cada vez mais, nos informar para sermos melhores pessoas e profissionais no atendimento àqueles que nos procuram em serviços, assim como nas relações interpessoais”, opinou a servidora Laís Medeiros Cavalcante.
A coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Seasc, Márcia Vieira, explica que o seminário integra as atividades realizadas em alusão ao Dia da Consciência Negra. “Este evento faz parte de uma série de atividades realizadas pela Seasc, nos meses de novembro e dezembro, para contribuir com a promoção da igualdade e a conscientização coletiva sobre a importância de combater o racismo institucional em todas as suas formas”, apontou.