Nesta terça-feira, 21, a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, participou da roda de conversa ‘Cuidando de Quem Cuida’, no Centro Especializado de Reabilitação (CER IV), em Aracaju. Além dos representantes das secretarias de Assistência, Educação, Saúde, Esporte e do Corpo de Bombeiros, mães atípicas também compareceram ao encontro, que teve por objetivo fazer um diagnóstico da situação dessas mulheres e usar essas informações como suporte para criação de políticas públicas. Mães atípicas são aquelas que têm filhos com alguma deficiência física ou intelectual.
“O foco é a integração, a transversalidade entre as pastas, a fim de acolhermos essas cuidadoras. Temos aqui, hoje, diversas instâncias do Governo do Estado que se somam nessa conexão. A roda de conversa se chama ‘Cuidando de Quem Cuida’, ou seja, lançamos um olhar para aqueles que estão à frente desses trabalhos especiais. São mães que cuidam de seus filhos com muito amor e zelo e que, muitas vezes, enfrentam várias dificuldades. Esses cuidadores também precisam de cuidados, e viemos ouvir o que eles têm a nos dizer”, declarou a secretária Érica Mitidieri.
A estudante de Pedagogia Jane Santos tem um filho de 18 anos diagnosticado com autismo nível 1 de suporte. Segundo a futura educadora, o jovem está matriculado no Ensino Médio da rede estadual, e sua motivação para cursar Pedagogia se deu pelo desejo de ajudar não somente o filho, mas também outros alunos com necessidades especiais. “Ainda há um abismo no país para o efetivo cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Vivo isso com o meu filho e quero me somar a esses esforços para termos uma educação mais inclusiva”, disse.
“Foi muito bom termos esse momento hoje e tomarmos conhecimento de histórias como a de Jane, que já direcionei para a Secretaria da Educação, para nos aprofundarmos sobre o tema. Por isso a importância de sentarmos com as demais secretarias, para empregarmos esforços direcionados”, corroborou Érica Mitidieri.
Mães atípicas
As mães atípicas lidam com diversos desafios diários para atender às necessidades, até mesmo as mais básicas, de seus filhos, como é o caso de Lorena Costa. Moradora de Capela, no leste sergipano, ela disse que precisou abrir mão de trabalhar fora para se dedicar exclusivamente à intervenção de estimulação precoce que seu filho de dois anos faz no CER IV, em Aracaju. “Tenho a ajuda tanto da prefeitura, quanto do Governo do Estado. Venho duas vezes por semana para Aracaju fazer o tratamento dele. Isso já faz seis meses”, revelou a mulher, destacando que a criança já apresenta melhora significativa na mobilidade. “Ravi não conseguia sentar, andar, mas com o tratamento ele já evoluiu muito”, comemorou.
Elaine Góis também leva sua filha de cinco anos para a reabilitação no CER IV. “Ainda não tem o diagnóstico fechado dela, mas a mobilidade é bastante comprometida. Venho uma vez por semana para o tratamento. Estar aqui hoje falando do que precisamos é um apoio enorme, porque só nós sabemos os desafios que enfrentamos diariamente”, expôs Elaine, que também não está trabalhando fora no momento, para se dedicar exclusivamente ao tratamento de fisioterapia que a filha faz no Centro de Reabilitação.
Atendimento especializado
O Centro Especializado de Reabilitação (CER IV) fica no bairro Capucho, em Aracaju, e realiza diagnóstico e avaliação, orientação e estimulação precoce, atendimento especializado e reabilitação/habilitação de pessoas com deficiência. Os Centros de Reabilitação são organizados conforme o número de modalidades de reabilitação. Em Aracaju, o CER IV presta atendimento de quatro modalidades de reabilitação: física, intelectual e transtorno do espectro autista (TEA), auditiva e visual. “Momentos como este hoje são ótimos para divulgarmos os trabalhos feitos aqui”, declarou o diretor da unidade, André Lucas Lima. Para ter acesso aos serviços do CER IV, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro, portando RG, cartão SUS e comprovante de residência, para ser avaliado e encaminhado ao Centro.
Nesta terça-feira, 21, a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, participou da roda de conversa ‘Cuidando de Quem Cuida’, no Centro Especializado de Reabilitação (CER IV), em Aracaju. Além dos representantes das secretarias de Assistência, Educação, Saúde, Esporte e do Corpo de Bombeiros, mães atípicas também compareceram ao encontro, que teve por objetivo fazer um diagnóstico da situação dessas mulheres e usar essas informações como suporte para criação de políticas públicas. Mães atípicas são aquelas que têm filhos com alguma deficiência física ou intelectual.
“O foco é a integração, a transversalidade entre as pastas, a fim de acolhermos essas cuidadoras. Temos aqui, hoje, diversas instâncias do Governo do Estado que se somam nessa conexão. A roda de conversa se chama ‘Cuidando de Quem Cuida’, ou seja, lançamos um olhar para aqueles que estão à frente desses trabalhos especiais. São mães que cuidam de seus filhos com muito amor e zelo e que, muitas vezes, enfrentam várias dificuldades. Esses cuidadores também precisam de cuidados, e viemos ouvir o que eles têm a nos dizer”, declarou a secretária Érica Mitidieri.
A estudante de Pedagogia Jane Santos tem um filho de 18 anos diagnosticado com autismo nível 1 de suporte. Segundo a futura educadora, o jovem está matriculado no Ensino Médio da rede estadual, e sua motivação para cursar Pedagogia se deu pelo desejo de ajudar não somente o filho, mas também outros alunos com necessidades especiais. “Ainda há um abismo no país para o efetivo cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Vivo isso com o meu filho e quero me somar a esses esforços para termos uma educação mais inclusiva”, disse.
“Foi muito bom termos esse momento hoje e tomarmos conhecimento de histórias como a de Jane, que já direcionei para a Secretaria da Educação, para nos aprofundarmos sobre o tema. Por isso a importância de sentarmos com as demais secretarias, para empregarmos esforços direcionados”, corroborou Érica Mitidieri.
Mães atípicas
As mães atípicas lidam com diversos desafios diários para atender às necessidades, até mesmo as mais básicas, de seus filhos, como é o caso de Lorena Costa. Moradora de Capela, no leste sergipano, ela disse que precisou abrir mão de trabalhar fora para se dedicar exclusivamente à intervenção de estimulação precoce que seu filho de dois anos faz no CER IV, em Aracaju. “Tenho a ajuda tanto da prefeitura, quanto do Governo do Estado. Venho duas vezes por semana para Aracaju fazer o tratamento dele. Isso já faz seis meses”, revelou a mulher, destacando que a criança já apresenta melhora significativa na mobilidade. “Ravi não conseguia sentar, andar, mas com o tratamento ele já evoluiu muito”, comemorou.
Elaine Góis também leva sua filha de cinco anos para a reabilitação no CER IV. “Ainda não tem o diagnóstico fechado dela, mas a mobilidade é bastante comprometida. Venho uma vez por semana para o tratamento. Estar aqui hoje falando do que precisamos é um apoio enorme, porque só nós sabemos os desafios que enfrentamos diariamente”, expôs Elaine, que também não está trabalhando fora no momento, para se dedicar exclusivamente ao tratamento de fisioterapia que a filha faz no Centro de Reabilitação.
Atendimento especializado
O Centro Especializado de Reabilitação (CER IV) fica no bairro Capucho, em Aracaju, e realiza diagnóstico e avaliação, orientação e estimulação precoce, atendimento especializado e reabilitação/habilitação de pessoas com deficiência. Os Centros de Reabilitação são organizados conforme o número de modalidades de reabilitação. Em Aracaju, o CER IV presta atendimento de quatro modalidades de reabilitação: física, intelectual e transtorno do espectro autista (TEA), auditiva e visual. “Momentos como este hoje são ótimos para divulgarmos os trabalhos feitos aqui”, declarou o diretor da unidade, André Lucas Lima. Para ter acesso aos serviços do CER IV, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro, portando RG, cartão SUS e comprovante de residência, para ser avaliado e encaminhado ao Centro.