Atualmente, o setor da citricultura se destaca dentro da produção agropecuária em Sergipe. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN/SE), da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), o segmento representa 81% das exportações do estado. Além disso, produtos derivados do ramo citrícola, como o suco de laranja, também se consolidaram como um forte braço da economia sergipana. Segundo levantamento do Observatório de Sergipe, a mercadoria liderou as exportações no estado em 2022, correspondendo a 48% das saídas naquele ano e atingindo o valor de 56,8 milhões de dólares.
Para garantir a qualidade da produção citrícola em Sergipe, o Governo do Estado rotineiramente promove fiscalizações da circulação dos produtos que transitam e tentam entrar no território sergipano. As ações são realizadas por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).
Segundo a coordenadora de fiscalização de circulação de produtos de origem vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o objetivo é garantir que as mudas não cheguem ao território sergipano sem as devidas certificações fitossanitárias do Ministério da Agricultura, a fim de evitar a entrada de doenças e pragas no estado e, consequentemente, impedir prejuízos a toda uma cadeia econômica.
“O grande cuidado é para que os produtores de Sergipe adquiram mudas com a devida certificação, não só para garantir a qualidade genética e a boa produtividade, como também para evitar a chegada de pragas e doenças no estado [...] que podem impactar negativamente na economia [...] Se de repente entra uma praga no estado, há um grande prejuízo econômico. Primeiro ao citricultor, ao produtor rural, causando danos incalculáveis, e depois vem o efeito cascata, atingindo pessoas que vivem do comércio desses produtos e as indústrias de citros que exportam derivados”, explica a coordenadora.
Para viabilizar o trabalho da Emdagro, há postos de fiscalização fixos em pontos estratégicos do estado, nos municípios de Cristinápolis, Propriá, Canindé de São Francisco e Porto da Folha. Além disso, também são realizadas fiscalizações com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o engenheiro agrônomo Marcos Paulo, fiscal agropecuário da Emdagro, somente entre janeiro e junho de 2023, foram fiscalizadas 1947 cargas de laranja, 109 de limão e 17 de tangerina. Ele detalha que, caso sejam identificadas irregularidades nas mercadorias, é determinado o retorno da carga ao seu local de origem ou, a depender do caso, a destruição do produto, além de autuação passível de multa.
O fiscal agropecuário também explica que, para circular no país, é necessário que veículos carregados com produtos vegetais tenham a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) - documento que permite o trânsito interestadual de plantas. Segundo ele, entre janeiro e junho de 2023 foram emitidas 2.310 certificações desse tipo em Sergipe, sendo 1.982 para carregamentos de laranja, 148 de lima ácida Tahiti (limão Tahiti), 50 de tangerina e 130 de banana.
Aparecida Andrade aponta que todo esse trabalho contribui para a imagem de Sergipe como uma fonte segura dos produtos cítricos, dando destaque nacional e internacional aos produtos do estado. “O fato de termos um status livre de uma praga viabiliza o comércio e dá legitimidade às cargas de Sergipe para comercializar no Brasil inteiro, e quem dá essa garantia é a Emdagro, por meio de todo esse monitoramento fitossanitário que fazemos. Todo estado quer receber a laranja de Sergipe. Isso garante ao produtor rural uma garantia de mercado lá fora e impulsiona nosso comércio e economia”, concluiu a coordenadora.
Atualmente, o setor da citricultura se destaca dentro da produção agropecuária em Sergipe. De acordo com dados do Centro Internacional de Negócios (CIN/SE), da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), o segmento representa 81% das exportações do estado. Além disso, produtos derivados do ramo citrícola, como o suco de laranja, também se consolidaram como um forte braço da economia sergipana. Segundo levantamento do Observatório de Sergipe, a mercadoria liderou as exportações no estado em 2022, correspondendo a 48% das saídas naquele ano e atingindo o valor de 56,8 milhões de dólares.
Para garantir a qualidade da produção citrícola em Sergipe, o Governo do Estado rotineiramente promove fiscalizações da circulação dos produtos que transitam e tentam entrar no território sergipano. As ações são realizadas por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri).
Segundo a coordenadora de fiscalização de circulação de produtos de origem vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o objetivo é garantir que as mudas não cheguem ao território sergipano sem as devidas certificações fitossanitárias do Ministério da Agricultura, a fim de evitar a entrada de doenças e pragas no estado e, consequentemente, impedir prejuízos a toda uma cadeia econômica.
“O grande cuidado é para que os produtores de Sergipe adquiram mudas com a devida certificação, não só para garantir a qualidade genética e a boa produtividade, como também para evitar a chegada de pragas e doenças no estado [...] que podem impactar negativamente na economia [...] Se de repente entra uma praga no estado, há um grande prejuízo econômico. Primeiro ao citricultor, ao produtor rural, causando danos incalculáveis, e depois vem o efeito cascata, atingindo pessoas que vivem do comércio desses produtos e as indústrias de citros que exportam derivados”, explica a coordenadora.
Para viabilizar o trabalho da Emdagro, há postos de fiscalização fixos em pontos estratégicos do estado, nos municípios de Cristinápolis, Propriá, Canindé de São Francisco e Porto da Folha. Além disso, também são realizadas fiscalizações com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o engenheiro agrônomo Marcos Paulo, fiscal agropecuário da Emdagro, somente entre janeiro e junho de 2023, foram fiscalizadas 1947 cargas de laranja, 109 de limão e 17 de tangerina. Ele detalha que, caso sejam identificadas irregularidades nas mercadorias, é determinado o retorno da carga ao seu local de origem ou, a depender do caso, a destruição do produto, além de autuação passível de multa.
O fiscal agropecuário também explica que, para circular no país, é necessário que veículos carregados com produtos vegetais tenham a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) - documento que permite o trânsito interestadual de plantas. Segundo ele, entre janeiro e junho de 2023 foram emitidas 2.310 certificações desse tipo em Sergipe, sendo 1.982 para carregamentos de laranja, 148 de lima ácida Tahiti (limão Tahiti), 50 de tangerina e 130 de banana.
Aparecida Andrade aponta que todo esse trabalho contribui para a imagem de Sergipe como uma fonte segura dos produtos cítricos, dando destaque nacional e internacional aos produtos do estado. “O fato de termos um status livre de uma praga viabiliza o comércio e dá legitimidade às cargas de Sergipe para comercializar no Brasil inteiro, e quem dá essa garantia é a Emdagro, por meio de todo esse monitoramento fitossanitário que fazemos. Todo estado quer receber a laranja de Sergipe. Isso garante ao produtor rural uma garantia de mercado lá fora e impulsiona nosso comércio e economia”, concluiu a coordenadora.