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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024 às 11:30:00
Emdagro introduz substrato de fibra de coco para produção de mudas cítricas
Objetivo da proposta é reduzir custos com a aquisição de insumos

A utilização de fibra de coco para produção de substrato nas mudas cítricas é uma iniciativa inovadora para os produtores sergipanos. A técnica está sendo implementada pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) em Boquim, como alternativa sustentável e econômica para os produtores de mudas na região. A iniciativa foi apresentada aos membros da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim e produtores de mudas como alternativa de substituir o tradicional substrato de casca de pinus, já que a fibra de coco é um recurso mais acessível e localmente disponível.

A equipe técnica da Emdagro realizou a demonstração prática dos métodos para os produtores, mostrando na prática a produção de mudas com o novo substrato. De acordo com a equipe técnica, o processo de utilização da fibra de coco como substrato leva em consideração, a medição inicial do teor de sais, seguido do processo de lavagem, desinfecção e novo monitoramento dos níveis de sais para posterior plantio. Após ser atingido níveis de salinidade adequados, aplica-se a técnica da fertirrigação para nutrição das plantas. A assistência técnica conta com a participação dos técnicos Valbério Paolilo, Luiz Meneses, Luiz Pessoa, além do chefe do escritório regional da Emdagro de Boquim, Luiz Fernandes.

Conforme o técnico da Emdagro, Valbério Paolilo, a mudança proposta visa  reduzir os custos e também promover um impacto positivo na economia local. “Atualmente, os viveiristas de Boquim enfrentam desafios com o alto custo da casca de pinus, importada do estado de São Paulo. A substituição por fibras de coco, produzidas a poucos quilômetros na Bahia, representa uma solução mais acessível e sustentável”, reforça o técnico.

O presidente da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim, Roberto Pereira da Mota, expressou sua satisfação com a parceria e os benefícios esperados. "Estamos nesse processo para vermos como é que vai ficar o resultado, sobretudo na redução dos custos com a produção dos porta enxertos, visto que o substrato utilizado atualmente vem do município baiano do Conde, distante 180 km de Boquim. Nosso desejo é baratear muito os custos da produção".

Além disso, o associado Paulo Castro ressaltou a importância da transição para o substrato de fibra de coco, enfatizando os potenciais benefícios econômicos para os produtores locais. "Acredito que não só vai ser fácil essa transição como vai diminuir os custos, diminuir o valor para gente ter um lucrinho maior, porque o substrato que está vindo de São Paulo, está muito caro e o valor dos porta-enxertos não tem sido muito bom".

O engenheiro agrônomo da Emdagro, Valbério Paolilo, destacou a viabilidade e os detalhes técnicos dessa mudança. "Estamos confiantes de que essa transição será não apenas suave, mas também resultará em uma redução significativa nos custos, permitindo aos produtores reinvestir em outras áreas essenciais para o crescimento da associação e da comunidade como um todo. E o compromisso da Emdagro é levar aos produtores tecnologias que venham facilitar suas produções agrícolas, com um custo bem menor e garantir, dessa forma, uma renda a mais para eles”, concluiu Valbério.

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Emdagro introduz substrato de fibra de coco para produção de mudas cítricas
Objetivo da proposta é reduzir custos com a aquisição de insumos
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024 às 11:30:00

A utilização de fibra de coco para produção de substrato nas mudas cítricas é uma iniciativa inovadora para os produtores sergipanos. A técnica está sendo implementada pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) em Boquim, como alternativa sustentável e econômica para os produtores de mudas na região. A iniciativa foi apresentada aos membros da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim e produtores de mudas como alternativa de substituir o tradicional substrato de casca de pinus, já que a fibra de coco é um recurso mais acessível e localmente disponível.

A equipe técnica da Emdagro realizou a demonstração prática dos métodos para os produtores, mostrando na prática a produção de mudas com o novo substrato. De acordo com a equipe técnica, o processo de utilização da fibra de coco como substrato leva em consideração, a medição inicial do teor de sais, seguido do processo de lavagem, desinfecção e novo monitoramento dos níveis de sais para posterior plantio. Após ser atingido níveis de salinidade adequados, aplica-se a técnica da fertirrigação para nutrição das plantas. A assistência técnica conta com a participação dos técnicos Valbério Paolilo, Luiz Meneses, Luiz Pessoa, além do chefe do escritório regional da Emdagro de Boquim, Luiz Fernandes.

Conforme o técnico da Emdagro, Valbério Paolilo, a mudança proposta visa  reduzir os custos e também promover um impacto positivo na economia local. “Atualmente, os viveiristas de Boquim enfrentam desafios com o alto custo da casca de pinus, importada do estado de São Paulo. A substituição por fibras de coco, produzidas a poucos quilômetros na Bahia, representa uma solução mais acessível e sustentável”, reforça o técnico.

O presidente da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim, Roberto Pereira da Mota, expressou sua satisfação com a parceria e os benefícios esperados. "Estamos nesse processo para vermos como é que vai ficar o resultado, sobretudo na redução dos custos com a produção dos porta enxertos, visto que o substrato utilizado atualmente vem do município baiano do Conde, distante 180 km de Boquim. Nosso desejo é baratear muito os custos da produção".

Além disso, o associado Paulo Castro ressaltou a importância da transição para o substrato de fibra de coco, enfatizando os potenciais benefícios econômicos para os produtores locais. "Acredito que não só vai ser fácil essa transição como vai diminuir os custos, diminuir o valor para gente ter um lucrinho maior, porque o substrato que está vindo de São Paulo, está muito caro e o valor dos porta-enxertos não tem sido muito bom".

O engenheiro agrônomo da Emdagro, Valbério Paolilo, destacou a viabilidade e os detalhes técnicos dessa mudança. "Estamos confiantes de que essa transição será não apenas suave, mas também resultará em uma redução significativa nos custos, permitindo aos produtores reinvestir em outras áreas essenciais para o crescimento da associação e da comunidade como um todo. E o compromisso da Emdagro é levar aos produtores tecnologias que venham facilitar suas produções agrícolas, com um custo bem menor e garantir, dessa forma, uma renda a mais para eles”, concluiu Valbério.