De 11 a 15 de setembro, a sede da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) será palco de um evento inovador que vai marcar a história das políticas públicas brasileiras para o meio rural: o Curso Instrumental Ater Mulheres. Promovido pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com a Emdagro, esse curso tem como objetivo capacitar extensionistas rurais que trabalharão com o empoderamento das 600 mulheres rurais beneficiadas pelo programa, proporcionando-lhes ferramentas para uma vida saudável e produtiva no campo.
O Curso faz parte do Programa Ater Mulheres do MDA, uma iniciativa que visa fortalecer o papel das mulheres no desenvolvimento rural, reconhecendo a importância vital que desempenham nas comunidades agrícolas. O público-alvo deste curso são as extensionistas da Emdagro, mulheres que desempenham um papel fundamental na assistência técnica às agricultoras familiares do estado de Sergipe. Durante os cinco dias do curso, serão abordados diversos temas essenciais para as mulheres rurais, incluindo políticas públicas voltadas para elas, metodologias de assistência técnica e extensão rural específicas, inovação e tecnologias sociais, e atividades relacionadas ao edital Ater Mulher, onde 630 mulheres rurais sergipanas serão capacitadas, fortalecendo a produção e a representatividade feminina no meio rural.
O presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, comentou a iniciativa. “O curso representa um passo significativo na valorização das mulheres rurais, promovendo uma vida saudável e empoderando-as para que possam desempenhar papéis ainda mais relevantes no desenvolvimento do meio rural brasileiro”.
Segundo Gilson, essa é uma iniciativa inédita no Brasil e representa uma conquista de oito anos de luta das mulheres rurais. Gilson destaca ainda que a Emdagro não se limitará apenas à assistência técnica, mas também vai abordar questões sociais, como a violência doméstica e o feminicídio, durante os dezessete meses de vigência do contrato com a Anater. “O programa Ater Mulheres inclui palestras, oficinas, dias de campo, seminários, rodas de conversa e orientações técnicas, todos com o propósito de fortalecer e empoderar as mulheres agricultoras sergipanas”, frisou o presidente.
Camilo Daniel, coordenador do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), ressalta que, atualmente, o Brasil retoma a assistência técnica e extensão rural, agora com um foco especial nas mulheres. Ele enfatiza a importância desse fortalecimento das mulheres rurais, que desempenham papéis cada vez mais relevantes na agricultura familiar e em programas sociais, como o Bolsa Família.
Para a agricultora e líder do Quilombo Caraíbas, localizado no município de Canhoba, Xifroneze dos Santos, sua expectativa é bastante positiva em relação ao curso, que promete valorizar o trabalho das mulheres e abrir novas oportunidades de mercado para a produção rural. “É importante destacar a relevância desse programa para as mulheres quilombolas, que agora poderão levar seus produtos ao mercado, gerando renda e fortalecendo suas comunidades”, disse.
Ater Mulheres
O primeiro contrato de parceria para a implementação do programa Ater Mulheres foi assinado entre a Emdagro e a Anater, no último mês de agosto. Com ele, Sergipe sai na vanguarda ao ser o pioneiro na assistência técnica específica para mulheres, beneficiando 630 mulheres em diversos municípios do estado.
O Ater Mulheres também priorizará o desenvolvimento de sistemas produtivos agroecológicos e práticas sustentáveis de uso e manejo dos recursos naturais, além de apoiar a organização de grupos produtivos de mulheres e facilitar o acesso delas ao Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e às políticas de crédito produtivo e comercialização.
De 11 a 15 de setembro, a sede da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) será palco de um evento inovador que vai marcar a história das políticas públicas brasileiras para o meio rural: o Curso Instrumental Ater Mulheres. Promovido pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com a Emdagro, esse curso tem como objetivo capacitar extensionistas rurais que trabalharão com o empoderamento das 600 mulheres rurais beneficiadas pelo programa, proporcionando-lhes ferramentas para uma vida saudável e produtiva no campo.
O Curso faz parte do Programa Ater Mulheres do MDA, uma iniciativa que visa fortalecer o papel das mulheres no desenvolvimento rural, reconhecendo a importância vital que desempenham nas comunidades agrícolas. O público-alvo deste curso são as extensionistas da Emdagro, mulheres que desempenham um papel fundamental na assistência técnica às agricultoras familiares do estado de Sergipe. Durante os cinco dias do curso, serão abordados diversos temas essenciais para as mulheres rurais, incluindo políticas públicas voltadas para elas, metodologias de assistência técnica e extensão rural específicas, inovação e tecnologias sociais, e atividades relacionadas ao edital Ater Mulher, onde 630 mulheres rurais sergipanas serão capacitadas, fortalecendo a produção e a representatividade feminina no meio rural.
O presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, comentou a iniciativa. “O curso representa um passo significativo na valorização das mulheres rurais, promovendo uma vida saudável e empoderando-as para que possam desempenhar papéis ainda mais relevantes no desenvolvimento do meio rural brasileiro”.
Segundo Gilson, essa é uma iniciativa inédita no Brasil e representa uma conquista de oito anos de luta das mulheres rurais. Gilson destaca ainda que a Emdagro não se limitará apenas à assistência técnica, mas também vai abordar questões sociais, como a violência doméstica e o feminicídio, durante os dezessete meses de vigência do contrato com a Anater. “O programa Ater Mulheres inclui palestras, oficinas, dias de campo, seminários, rodas de conversa e orientações técnicas, todos com o propósito de fortalecer e empoderar as mulheres agricultoras sergipanas”, frisou o presidente.
Camilo Daniel, coordenador do Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), ressalta que, atualmente, o Brasil retoma a assistência técnica e extensão rural, agora com um foco especial nas mulheres. Ele enfatiza a importância desse fortalecimento das mulheres rurais, que desempenham papéis cada vez mais relevantes na agricultura familiar e em programas sociais, como o Bolsa Família.
Para a agricultora e líder do Quilombo Caraíbas, localizado no município de Canhoba, Xifroneze dos Santos, sua expectativa é bastante positiva em relação ao curso, que promete valorizar o trabalho das mulheres e abrir novas oportunidades de mercado para a produção rural. “É importante destacar a relevância desse programa para as mulheres quilombolas, que agora poderão levar seus produtos ao mercado, gerando renda e fortalecendo suas comunidades”, disse.
Ater Mulheres
O primeiro contrato de parceria para a implementação do programa Ater Mulheres foi assinado entre a Emdagro e a Anater, no último mês de agosto. Com ele, Sergipe sai na vanguarda ao ser o pioneiro na assistência técnica específica para mulheres, beneficiando 630 mulheres em diversos municípios do estado.
O Ater Mulheres também priorizará o desenvolvimento de sistemas produtivos agroecológicos e práticas sustentáveis de uso e manejo dos recursos naturais, além de apoiar a organização de grupos produtivos de mulheres e facilitar o acesso delas ao Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e às políticas de crédito produtivo e comercialização.