Culinária, artesanato, moda e consciência socioambiental. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem) se faz presente em mais um evento promovido pelo Governo do Estado com uma diversidade de serviços ao público. Na abertura da Vila da Criança, nessa segunda-feira, 7, os visitantes já encontraram em pleno funcionamento os espaços destinados à Economia Solidária, com delícias culinárias, e do Artesanato Sergipano, com suas variadas tipologias.
Além destes tradicionais produtos, a Seteem também está com espaços para a moda autoral sergipana e para o projeto Recria, que dá novo destino às lonas de eventos realizados pelo Estado que seriam descartados. Ao todo, cerca de 30 empreendedores dos diferentes segmentos participam do evento, que segue até o dia 26 de outubro. O secretário do Trabalho, Jorge Teles, ressalta a importância da Vila da Criança para movimentar a economia e abrir oportunidades para os empreendedores.
“Mais um evento para o nosso calendário anual, promovendo o turismo, recebendo bem a família, servindo como uma alternativa de diversão para a criançada no seu mês. E não poderia faltar aqui o artesanato, a economia solidária, a moda autoral. E nós temos novidade. Temos pela primeira vez a presença do projeto Recria, que transforma lonas de eventos, como essas que nós estamos vendo aqui hoje, em objetos de uso pessoal, como eco bags, necessaire, aventais, transformando o material que normalmente seria jogado no lixo num bem de utilidade para o dia a dia”, destacou o secretário.
Para todos os públicos
Os doces e chocolates predominaram e coloriram o espaço da Economia Solidária. Pensados e preparados especialmente para as crianças, eles agradam pessoas de todas as cidades. César, Nívia e Ana Cecília são uma família de Brasília (DF) que passa férias na capital sergipana. O trio aproveitou bem o ambiente da Vila da Criança e, pelo menos na noite de abertura, o pai fez todas as vontades da filha de 5 anos por doces.
“Primeira vez em Aracaju, estamos passando férias. Chegamos na segunda-feira passada e vamos passar dez dias aqui. Essa programação nos pegou de surpresa e foi extremamente positiva. Pelo custo, os preços são ótimos. Teve um evento em Brasília que era na mesma pegada, mas nem se compara. Muito caro e não tem metade da qualidade que vi aqui”, elogiou o turista César Silvestre.
Sua esposa, Nívia Silva, não economizou elogios para a cidade de Aracaju. “Me surpreendeu mais do que eu esperava. As minhas comadres vieram, indicaram e já estava no roteiro. Clima bom, pessoal educado, receptivo. A gente teve muito apoio. Para quem viaja com criança, é muito importante essa questão de ir e ser bem-recebido nos locais, né?”, comentou a turista, gestante de outra menina, prometendo voltar com as duas no futuro.
Renda extra
O artesão Bruno Dias, da cidade de Divina Pastora, apresenta, durante a Vila da Criança, no espaço do Artesanato Sergipano, peças em resina e personalizadas. Este já é o terceiro evento que ele participa e afirma ser sempre uma nova emoção, além de uma grande chance de divulgar seu trabalho, já que não possui loja física e vende somente por suas redes sociais digitais.
“É algo que chama a atenção do turista, do nosso público, e que atrai para movimentar o comércio dos artesãos sergipanos. Então é um orgulho sempre participar desses eventos, porque movimenta o comércio, o meu comércio. Eu só vendo por meio das redes sociais e de encomendas, porque são produtos personalizados. Então, quando eu tenho a oportunidade de participar de uma feira dessa, entra um dinheiro extra, que eu não contava. E sempre é bom”, comemora o artesão.
Projeto Recria
A costureira Márcia Carvalho faz parte do projeto Recria, uma capacitação ofertada para, por meio do reaproveitamento de lonas de outros eventos do estado, dar vida a novos objetos e possibilidades, como bolsas, aventais, porta moedas, necessaire e organizadores em geral.
“Eu já costuro, eu faço bolsas, eu sou da costura criativa e surgiu essa oportunidade de trabalhar com um produto novo. E eu me inscrevi no curso no Senai e me encantei. É muito bom trabalhar com a lona, ela não é de difícil manuseio, e dá pra fazer muita coisa. Estou na terceira idade e sempre procurando coisas novas, para me ocupar, passar o tempo, aprender, para não deixar a mente parada. Para mim, foi uma descoberta muito grande, porque eu trabalho basicamente só com tecido, então a lona deu uma outra visão de material”, contou a costureira.