O governo do Estado deu início na manha desta terça-feira (18), a uma série de oficinas para a construção de cenários da iniciativa Sergipe 2050. A ação aconteceu no auditório do Centro Administrativo do Banese, numa promoção da Superintendência Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos (Superplan) da Secretaria de Estado Geral de Governo, e contou com a participação de representantes do Governo do Estado, empresários e entidades da sociedade civil sergipana.

O Sergipe 2050 tem o objetivo de construir cenários, diretrizes e ações para desenvolvimento do estado. Segundo o coordenador do Sergipe 2050, Guilherme Rebouças, nesta primeira oficina, foram traçados os aspectos fundamentais para o desenvolvimento. “Serão várias oficinas, a gente espera que os cenários estejam prontos até o final de 2022. A partir daí, a gente vai traçar estratégias para chegar no que a gente quer. O cenário de como a gente vê o futuro, do ponto de vista de vários temas, a exemplo da Educação, Economia, entre outros. O Sergipe 2050 é portanto, uma iniciativa de governo e de várias instituições, para a gente pensar Sergipe em longo prazo, olhando para 2050. Vamos nos basear numa metodologia como se fosse uma fotografia de como Sergipe estará. A partir disso, a gente espera que todos governos, prefeituras, empresários, órgãos e os organismos do terceiro setor, possam planejar suas ações”, explicou.   

A iniciativa envolve um processo de diálogo, apoiado no pilar da governança, concretizada pela recomposição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, suas câmaras setoriais e territoriais e sua Secretaria Executiva; além do pilar da construção de uma plataforma virtual capaz de sistematizar o conhecimento e disseminar as diretrizes do desenvolvimento entre todos os atores.

Na oportunidade, o superintendente Especial de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos(Superplan), Marcel Resende, reforçou que o Sergipe 2050 está alinhado com o Planejamento Estratégico do governo do Estado. “O governo Belivaldo Chagas elegeu o planejamento uma peça fundamental para a transformação do estado. Então, esse processo de planejamento ocorreu de duas formas: primeiro, com um planejamento de curto prazo que é desse mandato, por meio do Plano Estratégico do Governo. O segundo, o planejamento pensando num futuro mais longínquo, daqui a 30 anos, o Sergipe 2050. Portanto, é um processo de construção coletiva, envolvendo não apenas pessoas do governo, mas de toda a sociedade, de forma que a gente consiga traçar os cenários e, com isso, a gente possa elaborar projetos, metas e ações para poder transformar esse futuro”, frisou.

Construção coletiva

Em 2020, foi instalado o comitê para planejar Sergipe 2050, num trabalho integrado e participativo entre as frentes governamental e da iniciativa privada, para aprimorar uma série de políticas para o desenvolvimento local.  

Um dos órgãos envolvidos é a Assembleia Legislativa de Sergipe.  Para Marcelo Barberino de Oliveira, coordenador do Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe, elaborado pela Alese, a ideia é somar forças para construção do Sergipe 2050. “Nós fizemos o Plano de Desenvolvimento do Estado de Sergipe, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Foi um plano de curto prazo, diferente da proposta do Sergipe 2050 que é em longo prazo e com uma envergadura muito maior. A Assembleia Legislativa contribui porque ela é a casa de ressonância da população sergipana e reúne todos os as camadas da sociedade, empresariado, a parte corporal de industriais, enfim. Então, ela consegue capturar o sentimentos, as perspectivas e nós podemos trazer pra dentro do Sergipe 2050 esse cenário”, pontuou.