Dona Érica Vieira se despede da Vila do Forró com um sorriso no rosto e a certeza de que o trabalho valeu a pena. Ao longo dos 60 dias, ela levou seus produtos para comercialização no espaço promovido pelo Governo de Sergipe, na Orla da Atalaia. Quem passava pelo estande de comidas típicas podia provar dos sabores do mungunzá, arroz doce, caldo verde, milho verde e caruru produzidos por ela. No último dia do evento, ela contou sobre a saudade que fica e a expectativa de quem já está aguardando o próximo.
“Eu só tenho a agradecer por esses 60 dias. Para mim, foi maravilhoso! […] Vou sentir falta da turma., que foi maravilhosa. Viramos uma família aqui”, conta a comerciante e também artesã, Érica.
Quem também falou sobre o encerramento da Vila foi a comerciante Samilly Passos. “Vai deixar muita saudade, né? Foi uma ótima oportunidade para gente ter o nosso dinheirinho”, conta ela, que esteve ao lado de sua madrinha durante esses dois meses, produzindo diversas comidas típicas para posterior comercialização no espaço.
A programação da Vila do Forró chegou ao fim após mais de 60 dias de atividades festivas, atrações musicais e comercialização de produtos, promovendo a dinamização da economia local e fomento da geração de renda.
Como incentivo à economia solidária e ao artesanato do estado, a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem) intermediou a participação de diversos comerciantes e artesãos sergipanos no evento.
Entre vendas e exposições, esses trabalhadores tiveram a oportunidade da renda extra associada ao aumento da visibilidade dos seus trabalhos dado o fluxo de visitantes que permearam pelo espaço ao longo dos últimos dois meses. Para a artesã Josefa Lima, fica a saudade e expectativa da próxima oportunidade.
“Para mim, foi satisfatório de a pessoa chegar aqui e ver você trabalhando, perguntar se pode tirar uma foto, filmar você fazendo a sua arte… pra mim, é gratificante. Eu não tenho o que dizer, tenho mais que agradecer… porque é um apoio, é uma forma de divulgar o nosso trabalho. Vai ficar saudade? Vai, mas logo logo vem outro”, disse a artesã de Barra dos Coqueiros, Josefa Lima.