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Terça-Feira, 17 de Setembro de 2024 às 14:30:00
SES realiza webpalestra sobre protocolo clínico para tratamento antirrábico
A raiva é uma doença fatal e por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 17, uma webpalestra voltada para profissionais de saúde sobre a atualização do protocolo clínico para o tratamento antirrábico. A iniciativa teve como objetivo capacitar médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância, reforçando a importância de uma abordagem correta diante de possíveis casos de raiva humana.

 A médica veterinária e responsável técnica pelo Programa de Controle da Raiva em Sergipe, Ana Paula, destacou que a raiva é uma doença fatal e que, por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados. “Os profissionais de saúde estão na linha de frente, sendo responsáveis por avaliar e tomar as decisões adequadas quando um paciente é exposto ao vírus da raiva, especialmente após acidentes envolvendo animais agressores como cães, gatos e morcegos”, explicou.

 Durante a webpalestra, Ana Paula também ressaltou que a raiva não se restringe ao ciclo urbano, envolvendo cães e gatos, mas também afeta o ciclo rural, com animais herbívoros, bovinos e equinos, e o ciclo silvestre, que inclui mamíferos como morcegos e raposas. Dessa forma, o protocolo clínico leva em consideração o tipo de animal envolvido no acidente para definir o tratamento mais adequado.

 O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, reforçou a gravidade da raiva humana, uma doença com alta taxa de letalidade. “ Embora a vacinação de animais seja uma medida essencial de prevenção, a webpalestra teve como foco o atendimento após um acidente. É fundamental que os profissionais saibam como agir em casos de mordeduras ou arranhaduras, seja por animais domésticos ou silvestres, para prevenir a infecção pelo vírus da raiva”, afirmou.

 Marco Aurélio enfatiza também que, apesar da raiva humana ser uma doença relativamente rara, o vírus continua circulando no país.  “O risco de transmissão por animais silvestres, principalmente morcegos, tem aumentado. Por isso, a atualização dos profissionais de saúde é fundamental para garantir a proteção da população e o controle da doença”, informou.

 Vacinação

 A SES segue mobilizando os municípios sergipanos para a campanha de vacinação antirrábica, que tem como a expectativa vacinar 320 mil animais contra a doença neste ano, imunizando 80% da população estimada de cães e gatos no estado. A campanha de vacinação antirrábica segue até o dia 30 de setembro.

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SES realiza webpalestra sobre protocolo clínico para tratamento antirrábico
A raiva é uma doença fatal e por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados
Terça-Feira, 17 de Setembro de 2024 às 14:30:00

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 17, uma webpalestra voltada para profissionais de saúde sobre a atualização do protocolo clínico para o tratamento antirrábico. A iniciativa teve como objetivo capacitar médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância, reforçando a importância de uma abordagem correta diante de possíveis casos de raiva humana.

 A médica veterinária e responsável técnica pelo Programa de Controle da Raiva em Sergipe, Ana Paula, destacou que a raiva é uma doença fatal e que, por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados. “Os profissionais de saúde estão na linha de frente, sendo responsáveis por avaliar e tomar as decisões adequadas quando um paciente é exposto ao vírus da raiva, especialmente após acidentes envolvendo animais agressores como cães, gatos e morcegos”, explicou.

 Durante a webpalestra, Ana Paula também ressaltou que a raiva não se restringe ao ciclo urbano, envolvendo cães e gatos, mas também afeta o ciclo rural, com animais herbívoros, bovinos e equinos, e o ciclo silvestre, que inclui mamíferos como morcegos e raposas. Dessa forma, o protocolo clínico leva em consideração o tipo de animal envolvido no acidente para definir o tratamento mais adequado.

 O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, reforçou a gravidade da raiva humana, uma doença com alta taxa de letalidade. “ Embora a vacinação de animais seja uma medida essencial de prevenção, a webpalestra teve como foco o atendimento após um acidente. É fundamental que os profissionais saibam como agir em casos de mordeduras ou arranhaduras, seja por animais domésticos ou silvestres, para prevenir a infecção pelo vírus da raiva”, afirmou.

 Marco Aurélio enfatiza também que, apesar da raiva humana ser uma doença relativamente rara, o vírus continua circulando no país.  “O risco de transmissão por animais silvestres, principalmente morcegos, tem aumentado. Por isso, a atualização dos profissionais de saúde é fundamental para garantir a proteção da população e o controle da doença”, informou.

 Vacinação

 A SES segue mobilizando os municípios sergipanos para a campanha de vacinação antirrábica, que tem como a expectativa vacinar 320 mil animais contra a doença neste ano, imunizando 80% da população estimada de cães e gatos no estado. A campanha de vacinação antirrábica segue até o dia 30 de setembro.