O Agosto Dourado é uma campanha internacional criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para incentivar o aleitamento materno, que traz a simbologia do dourado ao padrão ouro de qualidade do leite humano. Para celebrar e incentivar a mobilização da sociedade em relação ao tema, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Daps), realizou nesta terça-feira, 27, o VIII Seminário Estadual de Aleitamento Humano, com o tema: ‘Amamentação: apoie em todas as situações’.
O evento contou com a parceria da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e teve a participação dos profissionais dos três bancos de leite materno do estado, de dois postos de coleta de leite humano e da Atenção Primária à Saúde (APS) que atuam nos municípios sergipanos, além de estudantes da área da saúde. Entre os temas de debates no seminário estavam as dificuldades das lactantes no processo de amamentação dos prematuros; como conciliar a amamentação com o retorno ao trabalho e a melhor forma de acolher a comunidade LGBTQIA+ durante a fase de aleitamento humano.
De acordo com o diretor da Atenção Primária, Luan Araújo, o objetivo do seminário é fomentar a discussão acerca das temáticas, visando ampliar a qualificação dos profissionais que atuam nas áreas de aleitamento. “É um momento importante, que busca não só estimular, mas também capacitar, trazendo todas as informações mais atuais para que nossa rede possa se tornar ainda mais qualificada. Vemos também, além dos profissionais, a união entre as mães. No ano passado, Sergipe foi destaque, com mais de 20 mil coletas, em que nós tivemos muitas mães que deram apoio a outras que não conseguem amamentar por vários motivos”, pontuou.
É importante ressaltar que o aleitamento materno dá uma cobertura de imunidade, de desenvolvimento físico e emocional enorme para a criança. “Cada vez mais, o aleitamento materno vem nos mostrando o quanto pode ajudar em relação à saúde da criança. A gente precisa aumentar a nossa cobertura de aleitamento exclusivo, que é até os seis meses de idade, para os bebês, e o aleitamento complementar, que é dos seis meses até os dois anos de vida”, ressaltou a referência técnica de Saúde da Criança e Adolescente, Larissa Primo.
Banco de Leite Marly Sarney
O Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), unidade vinculada à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), voltou a realizar suas atividades na rua Mato Grosso, 1401, bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju, anexo ao Hospital da Criança, das 7h às 19h. “Precisamos fazer a mudança por dois meses para atender a sazonalidade de doenças da pediatria e fomos muito bem recebidos na Maternidade Lourdes Nogueira, onde tivemos muitos ganhos, pois conseguimos alcançar um novo público, fizemos um treinamento com os profissionais, que saíram com olhar diferencial”, destacou a coordenadora do BLH, Bárbara Reis.
O serviço do BLH é referência estadual e recebe a coleta de leite doado, fazendo o processo de pasteurização e enviando à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) para alimentar os bebês prematuros internados na Unidade de Terapia Neonatal (Utin).
Doação
A amamentação é um processo muito importante para garantir a saúde do bebê e da mãe. O aleitamento materno reduz a mortalidade até os cinco anos de idade. O leite é rico em água, vitaminas, proteínas, gorduras e outros nutrientes essenciais para o desenvolvimento do recém-nascido nos primeiros seis meses de vida, mas nem todas as mães podem amamentar, precisando do auxílio de doações voluntárias de outras mães.
A doadora de leite materno Helena Gonzaga, mãe da Alice, de cinco meses, ressaltou que para ela é um ato de amor, tanto amamentar sua filha, quanto doar seu leite para os bebês que tanto necessitam. “Eu comecei a perceber que estava produzindo mais leite do que Alice consumia, e foi quando eu me tornei doadora. É um processo que exige muito cuidado, principalmente no manuseio da ordenha, mas tem sido gratificante. Para quem produz leite em excesso, eu indico ser doadora. Não tem preço saber que você está ajudando a salvar uma vida”, finalizou Helena.
O Agosto Dourado é uma campanha internacional criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para incentivar o aleitamento materno, que traz a simbologia do dourado ao padrão ouro de qualidade do leite humano. Para celebrar e incentivar a mobilização da sociedade em relação ao tema, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Daps), realizou nesta terça-feira, 27, o VIII Seminário Estadual de Aleitamento Humano, com o tema: ‘Amamentação: apoie em todas as situações’.
O evento contou com a parceria da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e teve a participação dos profissionais dos três bancos de leite materno do estado, de dois postos de coleta de leite humano e da Atenção Primária à Saúde (APS) que atuam nos municípios sergipanos, além de estudantes da área da saúde. Entre os temas de debates no seminário estavam as dificuldades das lactantes no processo de amamentação dos prematuros; como conciliar a amamentação com o retorno ao trabalho e a melhor forma de acolher a comunidade LGBTQIA+ durante a fase de aleitamento humano.
De acordo com o diretor da Atenção Primária, Luan Araújo, o objetivo do seminário é fomentar a discussão acerca das temáticas, visando ampliar a qualificação dos profissionais que atuam nas áreas de aleitamento. “É um momento importante, que busca não só estimular, mas também capacitar, trazendo todas as informações mais atuais para que nossa rede possa se tornar ainda mais qualificada. Vemos também, além dos profissionais, a união entre as mães. No ano passado, Sergipe foi destaque, com mais de 20 mil coletas, em que nós tivemos muitas mães que deram apoio a outras que não conseguem amamentar por vários motivos”, pontuou.
É importante ressaltar que o aleitamento materno dá uma cobertura de imunidade, de desenvolvimento físico e emocional enorme para a criança. “Cada vez mais, o aleitamento materno vem nos mostrando o quanto pode ajudar em relação à saúde da criança. A gente precisa aumentar a nossa cobertura de aleitamento exclusivo, que é até os seis meses de idade, para os bebês, e o aleitamento complementar, que é dos seis meses até os dois anos de vida”, ressaltou a referência técnica de Saúde da Criança e Adolescente, Larissa Primo.
Banco de Leite Marly Sarney
O Banco de Leite Humano Marly Sarney (BLH), unidade vinculada à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), voltou a realizar suas atividades na rua Mato Grosso, 1401, bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju, anexo ao Hospital da Criança, das 7h às 19h. “Precisamos fazer a mudança por dois meses para atender a sazonalidade de doenças da pediatria e fomos muito bem recebidos na Maternidade Lourdes Nogueira, onde tivemos muitos ganhos, pois conseguimos alcançar um novo público, fizemos um treinamento com os profissionais, que saíram com olhar diferencial”, destacou a coordenadora do BLH, Bárbara Reis.
O serviço do BLH é referência estadual e recebe a coleta de leite doado, fazendo o processo de pasteurização e enviando à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) para alimentar os bebês prematuros internados na Unidade de Terapia Neonatal (Utin).
Doação
A amamentação é um processo muito importante para garantir a saúde do bebê e da mãe. O aleitamento materno reduz a mortalidade até os cinco anos de idade. O leite é rico em água, vitaminas, proteínas, gorduras e outros nutrientes essenciais para o desenvolvimento do recém-nascido nos primeiros seis meses de vida, mas nem todas as mães podem amamentar, precisando do auxílio de doações voluntárias de outras mães.
A doadora de leite materno Helena Gonzaga, mãe da Alice, de cinco meses, ressaltou que para ela é um ato de amor, tanto amamentar sua filha, quanto doar seu leite para os bebês que tanto necessitam. “Eu comecei a perceber que estava produzindo mais leite do que Alice consumia, e foi quando eu me tornei doadora. É um processo que exige muito cuidado, principalmente no manuseio da ordenha, mas tem sido gratificante. Para quem produz leite em excesso, eu indico ser doadora. Não tem preço saber que você está ajudando a salvar uma vida”, finalizou Helena.