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Quarta-Feira, 07 de Agosto de 2024 às 12:00:00
Secretaria da Saúde promove oficina de qualificação sobre sífilis em Sergipe
O estado mantém números de casos de sífilis estabilizados 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), realiza desde a última terça-feira, 6, até o dia 28 de agosto, a Oficina de Qualificação sobre Manejo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Sífilis. Trata-se de uma série de capacitações planejadas para todos os municípios do estado, com foco na atualização de conhecimentos e práticas para profissionais da saúde, incluindo enfermeiros e médicos das regionais de Estância e Propriá.

A oficina não apenas atualizou os profissionais sobre as melhores práticas no manejo da sífilis, mas também incentivou o fortalecimento da atenção à saúde e a melhoria dos resultados de tratamento. O objetivo é garantir que todos os usuários recebam o cuidado adequado e tenham acesso ao tratamento necessário para a cura.

De acordo com a referência técnica em sífilis da SES, Daniela Campos, a capacitação visa atualizar os profissionais sobre o manejo clínico e as diretrizes terapêuticas da doença no estado. “O objetivo é revisar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas para aprimorar a assistência aos usuários nos municípios”, explicou.

Segundo Daniela Campos, a infecção em Sergipe tem se mantido estável. “Embora não tenhamos observado uma redução significativa nos números, houve uma melhora nas sífilis congênitas, o que indica progresso na testagem e no pré-natal”, afirmou.

A enfermeira de Itabaianinha, Josefa Soares, destacou a importância do evento para a prática diária dos profissionais. “É fundamental estarmos atualizados para enfrentar os desafios da sífilis e cuidar adequadamente da saúde das pessoas. Além disso, me vejo como multiplicadora desse tema. Ao retornar à minha cidade e local de trabalho poderei compartilhar as informações valiosas adquiridas aqui”, afirmou.

Rosângela Passos, enfermeira de Aquidabã, ressaltou a importância da capacitação para atualizar conhecimentos e aprimorar a abordagem dos usuários. “Este curso é essencial para que possamos nos atualizar sobre dados epidemiológicos, traçar estratégias para ampliar os cuidados, ter mais controle sobre a doença e reforçar o atendimento aos usuários”, comentou.

Prevenção

A sífilis, uma doença sexualmente transmissível, requer atenção contínua e estratégias eficazes de prevenção. As informações e a testagem rápida para prevenir a disseminação da doença são fundamentais. A  prevenção envolve o uso de preservativos e a realização de testes rápidos.

Tratamento

Quando uma pessoa é diagnosticada com sífilis, o tratamento é iniciado e pode ter duração de até três semanas, dependendo da classificação da doença. “O tratamento é feito com benzilpenicilina por três semanas com intervalo de sete dias entre as doses. O tratamento é de acordo com a classificação da sífilis. Porém, na maioria dos casos, a sífilis é assintomática”, explicou Daniela Campos.

 

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Secretaria da Saúde promove oficina de qualificação sobre sífilis em Sergipe
O estado mantém números de casos de sífilis estabilizados 
Quarta-Feira, 07 de Agosto de 2024 às 12:00:00

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), realiza desde a última terça-feira, 6, até o dia 28 de agosto, a Oficina de Qualificação sobre Manejo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Sífilis. Trata-se de uma série de capacitações planejadas para todos os municípios do estado, com foco na atualização de conhecimentos e práticas para profissionais da saúde, incluindo enfermeiros e médicos das regionais de Estância e Propriá.

A oficina não apenas atualizou os profissionais sobre as melhores práticas no manejo da sífilis, mas também incentivou o fortalecimento da atenção à saúde e a melhoria dos resultados de tratamento. O objetivo é garantir que todos os usuários recebam o cuidado adequado e tenham acesso ao tratamento necessário para a cura.

De acordo com a referência técnica em sífilis da SES, Daniela Campos, a capacitação visa atualizar os profissionais sobre o manejo clínico e as diretrizes terapêuticas da doença no estado. “O objetivo é revisar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas para aprimorar a assistência aos usuários nos municípios”, explicou.

Segundo Daniela Campos, a infecção em Sergipe tem se mantido estável. “Embora não tenhamos observado uma redução significativa nos números, houve uma melhora nas sífilis congênitas, o que indica progresso na testagem e no pré-natal”, afirmou.

A enfermeira de Itabaianinha, Josefa Soares, destacou a importância do evento para a prática diária dos profissionais. “É fundamental estarmos atualizados para enfrentar os desafios da sífilis e cuidar adequadamente da saúde das pessoas. Além disso, me vejo como multiplicadora desse tema. Ao retornar à minha cidade e local de trabalho poderei compartilhar as informações valiosas adquiridas aqui”, afirmou.

Rosângela Passos, enfermeira de Aquidabã, ressaltou a importância da capacitação para atualizar conhecimentos e aprimorar a abordagem dos usuários. “Este curso é essencial para que possamos nos atualizar sobre dados epidemiológicos, traçar estratégias para ampliar os cuidados, ter mais controle sobre a doença e reforçar o atendimento aos usuários”, comentou.

Prevenção

A sífilis, uma doença sexualmente transmissível, requer atenção contínua e estratégias eficazes de prevenção. As informações e a testagem rápida para prevenir a disseminação da doença são fundamentais. A  prevenção envolve o uso de preservativos e a realização de testes rápidos.

Tratamento

Quando uma pessoa é diagnosticada com sífilis, o tratamento é iniciado e pode ter duração de até três semanas, dependendo da classificação da doença. “O tratamento é feito com benzilpenicilina por três semanas com intervalo de sete dias entre as doses. O tratamento é de acordo com a classificação da sífilis. Porém, na maioria dos casos, a sífilis é assintomática”, explicou Daniela Campos.