A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) realizou na manhã desta quinta-feira, 15, seminário sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese). O evento ocorreu no auditório da Faculdade Uninassau, em Aracaju, e contou com a presença de educadores, gestores escolares e especialistas em avaliação educacional para discutir os resultados do Saese e suas implicações para o planejamento educacional do estado.
O seminário teve como objetivos apresentar os dados coletados pelo Saese 2023 e promover discussões sobre como esses resultados podem orientar as políticas educacionais de Sergipe. Durante o encontro, foram realizadas palestras que abordaram os principais desafios identificados na avaliação, bem como as oportunidades para melhorar a qualidade do ensino da rede estadual.
“O objetivo do seminário é tratar dos dados contextuais, compreendendo o cenário em que a coleta de informações e avaliações foi realizada no estado, nos municípios e nas escolas. Além disso, faremos a entrega do boletim escolar, boletim do gestor, revista contextualizada e sumário executivo. Todos esses materiais estarão disponíveis como parte do retorno do Saese. Esperamos que todos os participantes aproveitem este momento de aprendizado, reflexão e discussão sobre os pontos que precisamos melhorar, baseados nas evidências que o Saese nos proporciona como rede estadual e municipal, abrangendo toda a rede pública de Sergipe”, explica a diretora da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave), Joniely Cruz.
O Saese não é só uma avaliação. Ele envolve instrumentos de coleta de evidências educacionais para balizar políticas públicas. Essas evidências são traçadas em âmbitos municipal, estadual e nacional. Todos os planos de políticas públicas educacionais passam por esses dados e evidências para traçar metas.
Segundo o chefe de serviço do Departamento de Educação, Alexandre Guimarães, houve uma aceleração significativa dos dados apresentados. “Esta foi a terceira edição do Saese, uma avaliação estadual que abrange tanto as escolas estaduais quanto as municipais, em um formato censitário. Ao analisar os dados, é evidente a evolução na proficiência tanto em língua portuguesa quanto em matemática. Agora, novos desafios estão à frente, com a quarta edição prevista para o fim de 2024. Embora ainda não tenhamos uma data específica, a certeza é que a avaliação será novamente realizada em toda a rede pública estadual e municipal, envolvendo as quatro etapas de ensino. A grande novidade da próxima edição é a inclusão da matemática na avaliação de alfabetização, que até agora focava apenas na língua portuguesa", relatou.
A pesquisadora da Fundação Cesgranrio, Suely Rodrigues, destacou que o Saese surgiu num contexto em que não havia uma avaliação externa consolidada. “A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Fundação Cesgranrio, deu início a esse processo em 2019, enfrentando muitos desafios. O objetivo era avaliar o desempenho dos alunos da rede pública, tanto estadual quanto municipal, para diagnosticar a qualidade da educação e, a partir daí, traçar projetos político-pedagógicos voltados para a melhoria contínua”, destacou.
Suely explica que foi criada uma matriz de referência para o Saese. “Com base na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), foi criada uma matriz de referência específica para o Saese, especialmente para o ensino fundamental. Esse processo envolveu um grupo da Secretaria de Educação de Sergipe e especialistas da Fundação Cesgranrio, que, juntos, desenvolveram as avaliações aplicadas. O Saese avalia o desempenho dos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa, do 5º e 9º anos do ensino fundamental, e da 3ª série do ensino médio em língua portuguesa e matemática”, explicou.
A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), professora Josevanda Franco, explicou que os números apresentados devem servir como um referencial para a educação de Sergipe. “Às vezes, um crescimento de um décimo em uma escola é extremamente significativo, enquanto em outras pode registrar aumentos maiores. Contudo, é essencial que essas avaliações sejam utilizadas como ponto de partida para o aprimoramento contínuo, e não como um objetivo final”, ressaltou.
Sobre o Saese
O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese), Lei nº 8.595, nasceu em 2019, juntamente com o programa ‘Alfabetizar pra Valer’, (Pacto Sergipano pela Alfabetização na Idade Certa, em regime de colaboração com os municípios) e a Lei do ICMS-Social.
O Saese compõe um conjunto de vantagens, como: conhecimento de forma aprofundada da educação básica de Sergipe; produção de resultados comparáveis com as avaliações nacionais; acompanhamento da implementação da BNCC e do Currículo de Sergipe; comparação da evolução das escolas das redes a cada ano; implantação de uma cultura de avaliação focada em evidências educacionais e contextuais para a tomada de decisão; identificação de fragilidades e de potencialidades da escola, ao tempo em que oferece suporte pedagógico necessário às unidades de ensino que requerem atenção para superar as suas dificuldades; criação de subsídios para formulação de política de formação continuada para os docentes e contribuição para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem nas escolas das redes estadual e municipais.
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) realizou na manhã desta quinta-feira, 15, seminário sobre o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese). O evento ocorreu no auditório da Faculdade Uninassau, em Aracaju, e contou com a presença de educadores, gestores escolares e especialistas em avaliação educacional para discutir os resultados do Saese e suas implicações para o planejamento educacional do estado.
O seminário teve como objetivos apresentar os dados coletados pelo Saese 2023 e promover discussões sobre como esses resultados podem orientar as políticas educacionais de Sergipe. Durante o encontro, foram realizadas palestras que abordaram os principais desafios identificados na avaliação, bem como as oportunidades para melhorar a qualidade do ensino da rede estadual.
“O objetivo do seminário é tratar dos dados contextuais, compreendendo o cenário em que a coleta de informações e avaliações foi realizada no estado, nos municípios e nas escolas. Além disso, faremos a entrega do boletim escolar, boletim do gestor, revista contextualizada e sumário executivo. Todos esses materiais estarão disponíveis como parte do retorno do Saese. Esperamos que todos os participantes aproveitem este momento de aprendizado, reflexão e discussão sobre os pontos que precisamos melhorar, baseados nas evidências que o Saese nos proporciona como rede estadual e municipal, abrangendo toda a rede pública de Sergipe”, explica a diretora da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave), Joniely Cruz.
O Saese não é só uma avaliação. Ele envolve instrumentos de coleta de evidências educacionais para balizar políticas públicas. Essas evidências são traçadas em âmbitos municipal, estadual e nacional. Todos os planos de políticas públicas educacionais passam por esses dados e evidências para traçar metas.
Segundo o chefe de serviço do Departamento de Educação, Alexandre Guimarães, houve uma aceleração significativa dos dados apresentados. “Esta foi a terceira edição do Saese, uma avaliação estadual que abrange tanto as escolas estaduais quanto as municipais, em um formato censitário. Ao analisar os dados, é evidente a evolução na proficiência tanto em língua portuguesa quanto em matemática. Agora, novos desafios estão à frente, com a quarta edição prevista para o fim de 2024. Embora ainda não tenhamos uma data específica, a certeza é que a avaliação será novamente realizada em toda a rede pública estadual e municipal, envolvendo as quatro etapas de ensino. A grande novidade da próxima edição é a inclusão da matemática na avaliação de alfabetização, que até agora focava apenas na língua portuguesa", relatou.
A pesquisadora da Fundação Cesgranrio, Suely Rodrigues, destacou que o Saese surgiu num contexto em que não havia uma avaliação externa consolidada. “A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Fundação Cesgranrio, deu início a esse processo em 2019, enfrentando muitos desafios. O objetivo era avaliar o desempenho dos alunos da rede pública, tanto estadual quanto municipal, para diagnosticar a qualidade da educação e, a partir daí, traçar projetos político-pedagógicos voltados para a melhoria contínua”, destacou.
Suely explica que foi criada uma matriz de referência para o Saese. “Com base na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), foi criada uma matriz de referência específica para o Saese, especialmente para o ensino fundamental. Esse processo envolveu um grupo da Secretaria de Educação de Sergipe e especialistas da Fundação Cesgranrio, que, juntos, desenvolveram as avaliações aplicadas. O Saese avalia o desempenho dos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa, do 5º e 9º anos do ensino fundamental, e da 3ª série do ensino médio em língua portuguesa e matemática”, explicou.
A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), professora Josevanda Franco, explicou que os números apresentados devem servir como um referencial para a educação de Sergipe. “Às vezes, um crescimento de um décimo em uma escola é extremamente significativo, enquanto em outras pode registrar aumentos maiores. Contudo, é essencial que essas avaliações sejam utilizadas como ponto de partida para o aprimoramento contínuo, e não como um objetivo final”, ressaltou.
Sobre o Saese
O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese), Lei nº 8.595, nasceu em 2019, juntamente com o programa ‘Alfabetizar pra Valer’, (Pacto Sergipano pela Alfabetização na Idade Certa, em regime de colaboração com os municípios) e a Lei do ICMS-Social.
O Saese compõe um conjunto de vantagens, como: conhecimento de forma aprofundada da educação básica de Sergipe; produção de resultados comparáveis com as avaliações nacionais; acompanhamento da implementação da BNCC e do Currículo de Sergipe; comparação da evolução das escolas das redes a cada ano; implantação de uma cultura de avaliação focada em evidências educacionais e contextuais para a tomada de decisão; identificação de fragilidades e de potencialidades da escola, ao tempo em que oferece suporte pedagógico necessário às unidades de ensino que requerem atenção para superar as suas dificuldades; criação de subsídios para formulação de política de formação continuada para os docentes e contribuição para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem nas escolas das redes estadual e municipais.