A Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Seasc) realizou, na manhã desta quarta-feira, 9, a entrega dos Cartões Mais Inclusão - CMais Fenil a 28 beneficiários. A nova modalidade foi incluída no programa a partir da Lei Nº 9.239/2023, sancionada no dia 17 de julho deste ano.
A criação do CMais-Fenil visa combater a insegurança alimentar para uma população ainda mais vulnerável, que são as pessoas com a doença fenilcetonúria, que compromete o metabolismo de proteínas do indivíduo. O objetivo é atender as necessidades alimentares e nutricionais da população assistida, com meios para a aquisição mensal de alimentos com baixo teor de fenilalanina.
Uma conquista de várias mãos. É assim que a secretária de Estado da Assistência Social e Cidadania, Érica Mitidieri, define a implantação da modalidade. “É um momento de grande alegria, pois presenciamos a concretização de uma política que nasce da união, que fortalece aqueles que vivem com a doença. Eu parabenizo e agradeço todos os presentes por estarmos juntos por essa causa”, comemorou a gestora.
A agente de saúde Ticiane dos Santos Vieira é mãe do beneficiário Douglas, de 23 anos. Ela conta que descobriu a doença quando ele tinha apenas oito dias de vida, por meio do teste do pezinho. Ele foi a quarta pessoa diagnosticada com a condição no estado, tendo enfrentado grandes obstáculos para realizar o tratamento, que chegou ao Hospital Universitário (HU) em 2013.
“Foi muito difícil para comprar as coisas, para fazer pão, biscoito, e eu estava desempregada. Hoje, graças a Deus, ele já é maior, já é pai, e consegue ser responsável por ele, mas no início era muito complicado explicar para uma criança o que pode e o que não pode comer. Tinha os constrangimentos na escola, não querer levar as comidas. Esse auxílio é sem dúvidas de grande ajuda, é uma grande vitória”, celebrou.
A nutricionista da Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional (DSAN) da Seasc, Valderlania Cristina, explicou que o cartão vem com o objetivo de eliminar as dificuldades logísticas na aquisição de alimentos específicos para as dietas. “Os portadores da fenilcetonúricos precisam seguir uma dieta restritiva, e com esse cartão daremos mais autonomia na compra dos alimentos com baixo teor de fenilalanina”, apontou.
Critérios de participação
A modalidade tem capacidade para contemplar até 80 beneficiários com valor mensal de R$ 200,00. O recebimento tem caráter temporário, não gera direito adquirido e é concedido a cada portador de fenilcetonúria, independentemente de integrarem o mesmo núcleo familiar.
Para ter acesso ao benefício, além de portar fenilcetonúria, a pessoa deve residir no estado de Sergipe, estar inscrita no CadÚnico, possuir renda de até um salário mínimo e não estar recebendo nenhum outro benefício da mesma fonte pagadora.
A Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (Seasc) realizou, na manhã desta quarta-feira, 9, a entrega dos Cartões Mais Inclusão - CMais Fenil a 28 beneficiários. A nova modalidade foi incluída no programa a partir da Lei Nº 9.239/2023, sancionada no dia 17 de julho deste ano.
A criação do CMais-Fenil visa combater a insegurança alimentar para uma população ainda mais vulnerável, que são as pessoas com a doença fenilcetonúria, que compromete o metabolismo de proteínas do indivíduo. O objetivo é atender as necessidades alimentares e nutricionais da população assistida, com meios para a aquisição mensal de alimentos com baixo teor de fenilalanina.
Uma conquista de várias mãos. É assim que a secretária de Estado da Assistência Social e Cidadania, Érica Mitidieri, define a implantação da modalidade. “É um momento de grande alegria, pois presenciamos a concretização de uma política que nasce da união, que fortalece aqueles que vivem com a doença. Eu parabenizo e agradeço todos os presentes por estarmos juntos por essa causa”, comemorou a gestora.
A agente de saúde Ticiane dos Santos Vieira é mãe do beneficiário Douglas, de 23 anos. Ela conta que descobriu a doença quando ele tinha apenas oito dias de vida, por meio do teste do pezinho. Ele foi a quarta pessoa diagnosticada com a condição no estado, tendo enfrentado grandes obstáculos para realizar o tratamento, que chegou ao Hospital Universitário (HU) em 2013.
“Foi muito difícil para comprar as coisas, para fazer pão, biscoito, e eu estava desempregada. Hoje, graças a Deus, ele já é maior, já é pai, e consegue ser responsável por ele, mas no início era muito complicado explicar para uma criança o que pode e o que não pode comer. Tinha os constrangimentos na escola, não querer levar as comidas. Esse auxílio é sem dúvidas de grande ajuda, é uma grande vitória”, celebrou.
A nutricionista da Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional (DSAN) da Seasc, Valderlania Cristina, explicou que o cartão vem com o objetivo de eliminar as dificuldades logísticas na aquisição de alimentos específicos para as dietas. “Os portadores da fenilcetonúricos precisam seguir uma dieta restritiva, e com esse cartão daremos mais autonomia na compra dos alimentos com baixo teor de fenilalanina”, apontou.
Critérios de participação
A modalidade tem capacidade para contemplar até 80 beneficiários com valor mensal de R$ 200,00. O recebimento tem caráter temporário, não gera direito adquirido e é concedido a cada portador de fenilcetonúria, independentemente de integrarem o mesmo núcleo familiar.
Para ter acesso ao benefício, além de portar fenilcetonúria, a pessoa deve residir no estado de Sergipe, estar inscrita no CadÚnico, possuir renda de até um salário mínimo e não estar recebendo nenhum outro benefício da mesma fonte pagadora.